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25 Junho 2012

A crise da Igreja é dramática. É imperativa a necessidade de reformas fundamentais do sistema romano como as propostas por mim com extrema concretude. Apesar das desilusões e dificuldades, mantenho-me fiel à Igreja Católica, a minha Igreja tão provada.

A afirmação é do teólogo suíço-alemão Hans Küng, presidente da Fundação Ética Mundial, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 20-01-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Desde o lançamento do meu livro Salviamo la Chiesa, em 2011, a crise da Igreja Católica se intensificou dramaticamente. Como sombrio pano de fundo para todas as discussões, há sempre os abusos sexuais no interior do clero católico de todo o mundo, que infligiram um golpe sem precedentes para a credibilidade não só do clero, mas também dos papas e dos bispos que os ocultaram.

Ao mesmo tempo, no entanto, tanto na Itália quanto na Alemanha, verificaram-se outros eventos que representam igualmente indicadores do agravamento da crise.

Na Alemanha, a tão anunciada visita papal do outono de 2011 ocorreu com um enorme desperdício de meios midiáticos e de dinheiro, mas foi uma desilusão para os alemães prontos para a reforma e para a grande maioria da opinião pública. Durante essa viagem, o papa se pronunciou claramente tanto contra as reformas estruturais da Igreja Católica, quanto contra um entendimento sério com as Igrejas evangélicas. Por isso, a desilusão tomou conta também dos cristãos evangélicos.

A iniciativa de diálogo dos bispos alemães que se seguiu acabou em um beco sem saída: nas reuniões, podia-se discutir e abordar temas críticos, mas as principais questões da reforma estrutural eram amplamente bloqueadas pela hierarquia.

No Katholikentag 2012 de Mannheim, no entanto, o mau humor e a raiva do povo da Igreja se expressaram com toda a sua força: os bispos que se limitavam a desculpas superficiais foram vaiados. Nessa ocasião, as questões críticas, incluindo as inerentes à reforma estrutural da Igreja, foram discutidas publicamente, mas a desilusão foi grande mesmo assim, porque ainda não haviam sido feito progressos nesse sentido.

A rejeição da reforma "de cima" teve uma consequência: os movimentos que aspiram à renovação "de baixo" gozam agora de um consenso cada vez maior e de um espaço cada vez mais amplo também na mídia. Eles já constituíram uma rede internacional na web e reagem em todo o mundo às iniciativas de Roma.

Na Itália, a crítica ainda não havia atingido os picos registrados no norte dos Alpes, mas sobretudo três desdobramentos muito recentes chamaram a atenção da mídia e da opinião pública sobre a crise da Igreja Católica.

A reconciliação com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X – uma irmandade tradicional, ultraconservadora, antidemocrática e antissemita –, levada adiante pelo papa e pela Cúria, encontra dúvidas e perplexidades crescentes. Agora, no Vaticano, deve-se reconhecer que a sagração dos bispos ordenados por Dom Lefebvre é não apenas ilícita, mas também nula do ponto de vista do direito canônico.

A maioria dos católicos não está disposta a se reconciliar com esses representantes enquanto eles não aceitarem todos os pontos substanciais do Concílio Vaticano II, da reforma da liturgia à liberdade religiosa.

O papa tentou intervir para pôr fim às intrigas, em parte criminosas, do Banco do Vaticano, o IOR, mas, pelo que surgiu recentemente, ele não conseguiu. O chefe do Banco do Vaticano nomeado há não muito tempo para eliminar os abusos foi destituído do seu cargo em maio de 2012, e é de se temer que o IOR permaneça, hoje como ontem, na lista negra dos bancos que realizam a lavagem de dinheiro sujo.

O caso Vatileaks abalou a Cúria. Não se trata apenas do mordomo do papa, mas de defeitos sistêmicos que tornam possível tal traição: não há transparência, das nomeações dos bispos à economia financeira. Desde o nascimento da Cúria Romana no século XI, as características desse sistema são as facções, a avidez pelo dinheiro, a corrupção e justamente o hábito de ocultar os fatos. A curiosidade para ver como a justiça vaticana irá resolver todos esses escândalos é legítima.

As minhas análises críticas receberam uma desagradável confirmação pelos acontecimentos recentes. Ou, melhor, a crise da Igreja é ainda mais dramática. Por conseguinte, é ainda mais imperativa a necessidade de reformas fundamentais do sistema romano como as propostas por mim com extrema concretude.

Apesar das desilusões e dificuldades, mantenho-me fiel à Igreja Católica, a minha Igreja tão provada. E assumo com agrado o título escolhido para a edição italiana do livro da excelente editora Rizzoli, Salviamo la Chiesa.


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