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Indignados, um ano depois: "acampar não é o objetivo, é o meio"

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16 Mai 2012

Um breve e compartilhado "Feliz Aniversário" deu início à primeira assembleia geral dos indignados desde seu retorno à Porta do Sol, em Madri. O cenário e a assistência recordavam os de um ano atrás: sob a cúpula da estação de trens de subúrbio, com um sistema de megafones restabelecido, que facilitou muito as coisas em relação ao dia anterior, e diante de cerca de 2.000 pessoas em seu pico de assistência.

A reportagem é de Carmen Pérez-Lanzac e José Marcos, publicada no El País e reproduzida pelo Portal Uol, 15-05-2012.

Juan, um dos membros da ativa assembleia de Carabanchel, serviu de mediador, essa admirável figura que atua como mestre de cerimônias e se encarrega de avisar aos oradores mais apaixonados que estão passando do limite de tempo estabelecido, que ontem era de 5 minutos por pessoa. A assembleia serviu para unificar as propostas que nos últimos dias, e sobretudo no último ano, os diversos grupos de trabalho foram debatendo. De fato, se algo diferenciou a assembleia de ontem em relação às de um ano atrás é que foi ao ponto central, sem aquelas intermináveis intervenções de espontâneos que acabavam com os nervos de muitos dos presentes.

Depois do "Feliz Aniversário" houve uma repassagem da repercussão internacional e nacional das marchas da véspera. "Em Wall Street fizeram uma vigília por nós", disse a encarregada de fazer os comunicados. "E em Barcelona estão acampando de novo." O anúncio levantou aplausos. Um espontâneo gritou: "E aqui, o quê?" Mas foi calado em um abrir e fechar de olhos: "Companheiro, acampar não é o objetivo, é o meio", respondeu a oradora. E ponto final.

Então interveio um porta-voz da comissão jurídica para falar sobre os detidos na véspera. Disse que, apesar da informação oficial sobre a libertação de nove deles, para essa comissão só constava que havia saído um. O porta-voz explicou que entre os detidos "há gente que estava de festa e não tinha nada a ver com o movimento". Também denunciou que muitos agentes não estavam identificados. "Uma polícia democrática deveria andar devidamente identificada para responder por seus atos."

Depois, Eric, um indignado francês que viveu o despejo, explicou que dois de seus amigos tinham sido presos e destacou que, por sua experiência, "a diferença entre a polícia francesa e a espanhola é que a espanhola puxa as pessoas pelas orelhas e em geral bate nelas, mesmo que cooperem: a francesa não". Depois dessas intervenções, chegou o prato forte da noite: as conclusões dos diferentes grupos de trabalho.

Uma porta-voz da educação, que usava camiseta da "maré verde", resumiu assim o trabalho e os debates que vêm realizando: "O que está ocorrendo é que está sendo aplicado em todo o sistema um modelo de liberalização e de espólio da educação pública. Isso acontece há anos na educação infantil, está acontecendo na secundária e agora vão para a universidade. Se perdermos a educação pública, perderemos tudo", concluiu.

Depois dela, expuseram suas primeiras conclusões os grupos de internacional ("aspiramos a uma cidadania global"), o da juventude (que planeja convocar uma mobilização global contra os cortes e a dívida em 17 de junho), o da moradia (que para amanhã convocou uma ação que pede para fechar contas no banco Bankia), o dos feminismos (que reclama a abolição da reforma da lei do aborto).
Um dos porta-vozes que arrancou mais aplausos foi o dos "iaioflautas", ou avós do 15-M, que expôs seus objetivos com muita clareza: "Vamos dizer ao governo que esta linha vermelha não vão transpassar. E vamos conscientizar esse grupo da população que ainda não está perto do 15-M. Nós que estamos aqui conseguiremos em alguns anos mudar a Constituição e conseguiremos mudar a reforma eleitoral".

Enquanto o núcleo mais participativo dos indignados assentava as bases de seu projeto em uma assembleia noturna, o ambiente era afável e descontraído no resto da Porta do Sol. O Quilômetro Zero continuava chamando a atenção de muitos dos turistas que ontem à noite se distribuíam pelos terraços das praças adjacentes. Os vendedores ambulantes de cerveja e refrigerantes faziam negócios, aproveitando tantas gargantas de indignados secas de tanto falar.

Contrariando os clichês, os jovens rebeldes e os bongôs não foram os protagonistas principais de uma jornada que, ao chegar a meia-noite, não se movia do espaço público transformado em símbolo. Havia aposentados e adolescentes, estudantes e professores, médicos e autônomos. E uma dúzia de cachorros (com donos urbanitas), na maioria labradores de distinta pelagem e condição. "De baixo da estátua de Carlos 3º não nos movemos até que nos expliquem por que é preciso resgatar o Bankia, mas não os desesperados com nomes e sobrenomes normais e correntes", afirmavam Diana e Rocío, respectivamente formadas em direito e engenharia industrial. Passada a meia-noite, a hora limite marcada pela Delegação do governo, várias centenas de pessoas permaneciam sentadas.


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