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Presidência do Timor Leste será disputada por dois guerrilheiros

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16 Abril 2012

Dez anos após a restauração de sua independência, o Timor Leste elegerá um presidente pela segunda vez em sua história, na segunda-feira (16). Segundo os observadores, o segundo turno deverá ocorrer de forma tranquila. Mas, nessa nação devastada pela ocupação indonésia, a marca do conflito que matou um quarto da população em 24 anos nunca fica para trás: o país deverá escolher entre dois ex-guerrilheiros, dois representantes de uma geração que tem demorado para abrir espaço aos jovens.

A reportagem é de Marie Morgane Le Moël, publicada pelo Le Monde e reproduzida pelo Portal Uol, 15-04-2012.

Francisco Guterres, conhecido pelo seu nome de guerra "Lu-Olo", um jurista de 57 anos que chegou em primeiro lugar no primeiro turno, é o candidato e o presidente do partido de esquerda Fretilin, a Frente Revolucionária para a Independência do Timor Leste. Lu-Olo entrou para o Fretilin em 1974, antes de assumir uma posição de responsabilidade no movimento que combateu os indonésios. Ele conta com o apoio de diversos candidatos derrotados.

Seu adversário, o general José Maria de Vasconcelos, 55, conhecido como "Taur Matan Ruak" ("Dois olhos penetrantes"), recebe o apoio do partido do primeiro-ministro, o Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor. O ex-chefe das forças armadas teve uma trajetória atribulada. Em 2006, ele liderava o Exército quando este enfrentou um conflito interno que quase mergulhou o país em uma guerra civil. As Nações Unidas haviam recomendado que ele fosse indiciado por suposto tráfico de armas durante a onda de violência que se seguiu.

"De uma maneira ou de outra, o futuro presidente terá sangue nas mãos por atos cometidos durante a resistência", acredita um observador de Dili.

A presença de um veterano à frente da nação não tem nada de surpreendente. José Ramos-Horta, o presidente em exercício – que chegou em terceiro lugar no primeiro turno –se destacara por sua ação para divulgar a situação do Timor durante um exílio de mais de vinte anos, o que lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz em 1996. O atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão, conheceu os cárceres indonésios antes de se tornar o primeiro presidente do Timor em 2002.

Enquanto seu governo toma o cuidado de respeitar os antigos combatentes, a maioria dos jovens se fecha em clubes de artes marciais, considerados gangues. "Há diversas razões: a questão da masculinidade, mas também o fato de que eles têm pouco reconhecimento, então isso lhes dá um status", explica James Scambary, pesquisador australiano especializado na questão.

A falta de oportunidades para os jovens é gritante em um país onde mais de 40% da população vive abaixo do limiar de pobreza. "Mesmo em Dili [a capital], muitos vão buscar lenha para cozinhar nas colinas, e fazem buracos nas canalizações para ter acesso à água", comenta Marcal Gusmão, pesquisador em agronomia na Universidade Nacional de Timor Leste. "Existem problemas de educação, de segurança alimentar no campo. E a população cresce rápido demais", ele relata.

No entanto, o país tem a receita de suas fontes de gás e petróleo que vêm sendo exploradas há alguns anos. Em oito anos, o orçamento do Estado aumentou 25 vezes e imponentes edifícios têm sido erguidos na capital.

Muitos acusam justamente o governo Gusmão, que voltará a se candidatar às eleições parlamentares em julho, de não ter investido o suficiente em educação e agricultura. "As jazidas que estão sendo exploradas atualmente estarão esgotadas daqui a doze anos. É urgente mudar de estratégia para termos uma economia viável, não unicamente centrada no petróleo", alega Charles Scheiner, diretor da ONG La’o Hamutuk.

É o objetivo de Ego Lemos, astro da música timorense que dirige em Dili uma associação dedicada à permacultura. O cantor enfatiza também a necessidade de se investir no lazer para os jovens. "Ter um lugar onde eles possam jogar futebol, salas onde possam estudar música, isso permitiria que eles tivessem uma válvula de escape para sua raiva", ele argumenta.


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