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Toni Negri no Vaticano, mas ninguém escuta os aposentados

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06 Novembro 2014

Existe a doutrina social da Igreja. Mas é preciso coloca-la em prática. Existe a afirmação apodítica do direito ao trabalho. Mas depois são impostas decisões que são cortadas pelo trabalho, embora sagradamente motivadas.

O comentário é de Sandro Magister, publicada no seu blog Settimo Cielo, 04-11-2014. A tradução é de Ivan Pedro Lazzarotto.

Por estes dias o Papa Francisco se encontra no centro destas contradições.

A teoria foi exposta naquilo que é considerado o manifesto da sua doutrina social: o discurso de 28 de outubro aos participantes no encontro mundial dos “movimentos populares”.

Mas ao mesmo tempo batem na porta do Papa – por hora em vão – quinhentos trabalhadores que não possuem mais trabalho, expulsos das instituições de caridade apostólicas, ou seja, do escritório papal que tem a finalidade de ajudar os mais necessitados.

Para aplaudir o discurso do Papa Francisco aos “movimentos populares” se fazia presente, pela Itália, o Centro Social Leon Cavallo, de Milão. E sobre a publicação diária comunista “O Manifesto” Guido Viale conferiu ao Papa um consenso entusiástico.

Mas aquilo que mais golpeia neste discurso é a imensa semelhança com as teorias sustentadas pelo filósofo Toni Negri e pelo seu discípulo Michael Hardt em um livro de 2002 que marcou época: “Império”.

Seja no discurso ou no livro, a verdadeira soberania mundial está identificada como um “império” transnacional de dinheiro, que se baseia sobre um sistema de expropriações permanentes e destruições de homens e de coisas, e que adota como instrumento de regulação a guerra, uma guerra não do tipo clássico, mas assimétrica, policêntrica, global, exatamente como explicado pelo Papa:

“Estamos vivendo a terceira guerra mundial, as em pedaços. Existem sistemas econômicos que para sobreviver devem fazer a guerra. Então fabricam-se e vendem-se armas e assim os balanços das economias que sacrificam o homem aos pés do ídolo do dinheiro, obviamente são sanados”.

À frente deste “império” se ergue aquilo que Toni Negri chama de “multidão”. Não há mais a classe operária de Ford, o operário-massa bem quisto na fase operária no seu pensamento, mas as inumeráveis e multiformes redes sociais que se rebelam ao domínio global. Para o Papa Francisco essa “multidão” são especificamente os “movimentos populares” feitos de catadores, recicladores, vendedores ambulantes, alfaiates, artesãos, pescadores, agricultores, pedreiros, mineiros, operários de empresas recuperadas, membros de cooperativas de todos os tipos e pessoas que desenvolvem funções mais comuns”.

A todos estes, o Papa fala comovido: “Vocês têm os pés no lodo e as mãos na carne. Respiram a comunidade, a povo, a luta”.

Não as cidades-vitrine do império, mas as “periferias” são para Francisco o lugar de natural florescimento das virtudes redentoras: “Nas comunidades populares onde muitos de vocês vivem, existem valores já esquecidos nos centros mais ricos. Estes assentamentos são bem aventurados por uma rica cultura popular, onde o espaço público não é um mero local de trânsito, mas uma extensão da própria casa, um local onde são gerados vínculos entre a vizinhança”.

Deste “subsolo do planeta” – fala ainda Francisco – prorrompe a torrente de energia moral que nasce do envolvimento dos excluídos na construção do destino comum”.

E é a estes excluídos que o Papa confia um futuro para a humanidade feito de terra, de casa, de trabalho para todos. Através de um processo de ascensão ao poder que “ transcende os procedimentos lógicos da democracia formal.

Estavam escutando o discurso do Papa numerosos latino-americanos, entre os quais o presidente boliviano Evo Morales na qualidade de líder dos “produtores de coca”.

Curiosamente, a universidade na qual o senhor de oitenta e um anos Toni Negri leciona atualmente fica na Argentina. É a Faculdade Livre de Rosário de Santa Fé.

Mas se da poesia se passa à prosa, eis o protesto dos quinhentos trabalhadores excluídos do sistema assistencial do Papa.

São calígrafos, pintores, trabalhadores gráficos que a partir de 01 de janeiro de 2015 não irão mais produzir por conta do Vaticano os pergaminhos impressos das bênçãos pontífices “ad personam” encomendadas e vendidas nas librarias e nas lojas conveniadas, onde as arrecadações com as vendas sempre foram destinadas em benefício do sistema assistencial apostólico para suas ações de caridade.

No próximo o sistema assistencial providenciará por conta própria, com outros calígrafos, a confecção e a venda dos pergaminhos, ou diretamente pela internet, ou através das embaixadas espalhadas pelo mundo.

Para dar o comunicado da eminente redução de contratos aos cerca de quinhentos colaboradores externos foi designado o titular da instituição de caridade e braço direito do Papa Francisco, o arcebispo Konrad Krajewski, em uma circular datada de 12 de abril de 2014.

Em 29 de junho, os quinhentos trabalhadores enviaram ao Papa uma carta onde suplicavam que não fossem “jogados na pobreza econômica e na precariedade centenas de famílias”.

E concluíam:

“Colocamos o nosso futuro nas Suas mãos, e a nossa súplica de revogar esta decisão, que reduzirá a caridade exercitada no decorrer dos anos da instituição de caridade apostólica e ainda hoje, mesmo que através do trabalho dado a tantas pessoas”.

Já se passaram mais de quatro meses e esta súplica ao Papa não obteve resposta.


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