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Edgar Morin e Tariq Ramadan: o Islã se abre ao diálogo

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05 Novembro 2014

"Tudo para mim é misterioso, e eu coloco um M maiúsculo no Mistério", revela com humildade o célebre teórico francês da "complexidade", já com seus 90 anos: "Nós aspiramos a outra vida, em outro mundo. Eu reconheço essa necessidade, também é minha, mas nem por isso faço adesão a uma religião e a Deus. Eis a minha profissão de fé".

A reportagem é de Daniele Zappalà, publicada no jornal Avvenire, 04-11-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O outro, polemista de longa data, replica: "Eu me insiro na tradição muçulmana. Creio em um Deus único, e, na minha tradição, há uma noção que alcança a intuição que o senhor expressa, a fitrah, a aspiração natural ao sentido, ao ideal, ao Transcendente (e ao seu Mistério, com um M maiúsculo, remete à transcendência?). Trata-se de uma centelha, de uma luz presente no coração de cada um".

Quase ninguém esperava um livro construído em um longo diálogo abrangente entre o filósofo Edgar Morin e o intelectual muçulmano Tariq Ramadan, hoje professor em Oxford, com origens familiares egípcias (é o neto direto do fundador da Irmandade Muçulmana) e, mais recentemente, banido ou quase na França, em nível institucional, especialmente pela sua crítica às vezes amarga da laicidade à la francesa.

As densas páginas de Au péril des idées (No risco das ideias, Presses du Châtelet), portanto, já tem o prestígio de estender os limites da paisagem intelectual, que, mesmo na França apaixonada pelos debates, na realidade, tinha oferecido nos últimos anos resultados muitas vezes previsíveis ao nobre e antigo gênero do diálogo.

Ao contrário, na conversa em terra árabe (Marrakech) entre Morin e Ramadan, há pouco de previsível, até porque os dois se declaram, desde o início, como pensadores em movimento. Sobre a laicidade, em particular, Ramadan reconhece: "Eu fiz um certo caminho, mudei de opinião e cheguei à conclusão de que, na França, é preciso uma laicidade aplicada ao pé da letra e no espírito, completamente e de modo igualitário. Os muçulmanos não têm nenhum problema com isso".

O ex-viúvo Morin, ao invés, nos últimos anos, fez um percurso de compreensão geograficamente oposto, também graças à influência da sua nova companheira, a socióloga franco-marroquina Sabah Abouessalam, professora em Paris e em Rabat, que, em certo ponto, intervém no debate entre homens para perguntar frontalmente a Ramadan o que ele pensa dos direitos muitas vezes negados às mulheres no mundo árabe-muçulmano.

A resposta é clara: "O discurso tradicional muçulmano promove a igualdade em termos de dignidade, a igualdade diante de Deus, e faz referência à noção de 'complementaridade' no plano social. Oponho-me a essa abordagem. Em nome da complementaridade social, que permite mais ou menos tudo, instaura-se e se legaliza a discriminação. O patrão e o escravo, nesse esquema, são seres complementares".

Muitas vezes acusado no passado de uma certa duplicidade intelectual com base nos contextos em que se expressava, Ramadan afirma agora, preto no branco, que a "sua tradição" inspirou grandes erros e desvios em nível social. Não é uma afirmação de pouca monta, se considerarmos a influência e a popularidade das quais o intelectual goza há muito tempo nos países muçulmanos.

Entre os pontos mais importantes no debate, às vezes, há uma tendência de Morin e de Ramadan de oferecer uma imagem não condizente com a história do cristianismo, às vezes à beira da distorção. Mas o diálogo também oferece muitas intuições de qualidade, especialmente quando destaca como percursos intelectuais muito diferentes podem chegar a conclusões substancialmente convergentes.

Como no caso do laicismo, vigorosamente denunciado por ambos. Na França, "a interpretação da laicidade tornou-se febril e sectária", afirma Morin. O outro consente e observa: "Com a ideologia laicista, a serpente morde o próprio rabo: lutamos pela diversidade e pela neutralidade do espaço público, e eis que a laicidade é instituída como nova religião que exclui todas as outras".

Com um andamento muito aberto, o diálogo também inclui muitas outras questões-chave, como a educação, a ética, a identidade, a integração das minorias, a herança colonial, a ciência, detendo-se também sobre a crise israelense-palestina.

O intercâmbio concluiu-se significativamente com o tema do perdão, que oferece a Ramadan a chance para uma última homenagem imprevista: "No Brasil, Dom Hélder Câmara me fez redescobrir essa noção de amor tão cara às espiritualidades mais profundas e mais exigentes. O amor é uma escola de perdão, e o perdão é a luz do amor".

Além disso, quem acolhe os dialogantes é um restaurante italiano, talvez em nome das antigas virtudes de encontro da cozinha da Itália.


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