Ebola: Cruz Vermelha recolhe mais de 100 corpos por dia em Serra Leoa

Mais Lidos

  • Nova carta apostólica do Papa Leão é publicada

    LER MAIS
  • Françoise Vergès está convencida de que quando a cultura está viva tem o poder de tecer solidariedades transfronteiriças. E é precisamente aí que o feminismo decolonial pode prosperar

    “A força da resistência está na imaginação”. Entrevista com Françoise Vergès

    LER MAIS
  • Esquerda vai às ruas no domingo (14) contra PL da Dosimetria, que beneficia golpistas do 8 de janeiro; veja lista de atos

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

24 Outubro 2014

A Cruz Vermelha, que está tentando combater o ebola em Serra Leoa, afirmou nesta quarta-feira que a escala da epidemia é tão alarmante que funcionários da organização estão retirando mais de 100 corpos por dia.

A reportagem foi publicada por BBC Brasil, 22-10-2014.

O chefe das operações ligadas ao virus no país, Steve McAndrew, disse à BBC que a retirada dos corpos ocorre em todo o país, mas a maioria é na capital, Freetown.

"Diariamente, há de 75 a 100 corpos que precisam ser retirados em Freetown, e no restante do país são entre 20 e 50 corpos", disse.

"É um desafio absurdo porque esse trabalho precisa ser impecável. Você não pode cometer nenhum erro. Então, temos de ser extremamente disciplinados. Você não pode colocar a luva da maneira errada, você não pode ter uma rachadura, nem que seja minúscula, nos seus óculos de proteção. Qualquer deslize coloca nossas equips em risco."

Ao menos 4.877 pessoas morreram nesse surto de ebola, sendo que a maioria dos mortos eram da Guiné, da Libéria ou de Serra Leoa.

Médicos cubanos

Ainda nesta quarta-feira, o governo cubano enviou um segundo grupo de profissionais da saúde para o oeste da África para combater o ebola.

Segundo Havana, 83 médicos e enfermeiros vão trabalhar na Libéria e na Guiné. Dezenas de outros cubanos chegaram a Serra Leoa há algumas semanas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Cuba é agora o país que mais enviou profissionais de saúde ao oeste da África para lidar com a epidemia – mais que nações ricas e que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Em outro desdobramento, uma comissão de emergência da OMS está reunida pela terceira vez para discutir a epidemia.

O encontro, em Genebra, tem como objetivo analisar as medidas que vêm sendo tomadas nas fronteiras entre países afetados, bem como se devem ou não ser colocadas em práticas restrições de viagens para passageiros vindos dessas nações.

Críticos afirmam que a OMS foi lenta em sua reação para combater a doença.