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O reino do cardeal Bertone: luxo, negócios e círculos mágicos

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24 Mai 2014

Tarcisio Bertone e o modelo da Igreja triunfante e mundana, seduzida pelo poder temporal e pela cor do dinheiro. Cena um. Roma, Praça da Espanha, em julho de quatro anos atrás. O cardeal Bertone sai da casa espetacular de Bruno Vespa e sobe a bordo de um Mercedes preta que tem a placa do Vaticano. O secretário de Estado da Santa Sé participou de um jantar pelo Jubileu de Ouro de Vespa com o jornalismo. Espaguete com mariscos, filé de robalo, torta caprese.

A reportagem é de Fabrizio d'Esposito, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 23-05-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O banquete reúne dois banqueiros, Cesare Geronzi e Mario Draghi, o então primeiro-ministro Silvio Berlusconi e o seu fiel grão-vizir Gianni Letta, o líder da UDC [partido União de Centro], Pier Ferdinando Casini. Para Berlusconi, é um verão de fogo. Fini está preparando a cisão do Fli [partido Futuro e Liberdade para a Itália], e Berlusconi quer substituí-lo por Casini. Tendo chegado quase no fim, Berlusconi coloca uma mão no ombro de "Pier" e o incita: "Vamos, Pier, me ouve, estaremos nós dois, eu e você, a nova Democracia Cristã".

Bertone acena com evidente satisfação, como o verdadeiro dono da casa. Além disso, o palácio de Vespa é de propriedade da Propaganda Fide, controlada pelo secretário de Estado. Ao recalcitrante Casini, "Silvio" oferece ainda um duplo assento: vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores. Ocorreria de outra forma.

Salesiano e torcedor da Juventus

Tarcisio Bertone foi nomeado secretário de Estado no dia 15 setembro de 2006 pelo Papa Ratzinger. Naquele momento, era arcebispo de Gênova. Mas os dois, o cardeal e Bento XVI, se orgulham de uma relação muito estreita desde 1995, quando Bertone foi ser secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, a ex-Santa Inquisição, presidida justamente por Ratzinger. E é lá que "Tarcisio" começou a construir a sua fama de trapalhão com a publicação incompleta do terceiro segredo de Fátima.

Salesiana e torcedor da Juventus, a inclinação à intriga de Bertone veio à tona com a sucessão de Camillo Ruini na Conferência dos Bispos Italianos (CEI). O secretário de Estado quis arrebatar a delegação política da CEI e assim enviou esta mensagem em 2007 ao novo presidente, Angelo Bagnasco: "Que os bispos pensem na catequese e na pastoral. É a Santa Sé que vai se ocupar das relações com as instituições políticas".

Gianni Letta, negociador, e os maçons

Durante grande parte dos sete anos passados na Secretaria de Estado, a rede política de Bertone coincide com o círculo mágico andreottian-romano de Berlusconi. O de Gianni Letta, embaixador de negociadores prejudicados e maçons que gerenciam negócios, nomeações e ministros (Luigi Bisignani da P4) e de gentis-homens de Sua Santidade apaixonados por encontros gays e contratos (Angelo Balducci do grupo de Anemone e o jovem Marco Simeon).

Até mesmo os cardeais fiéis a Bertone orbitam na centro-direita. Nos registros da investigação da Expo, o famigerado Gianstefano Frigerio ostenta relação familiares com Giuseppe Versaldi, que trabalhou nos Assuntos Econômicos.

Nos autos de outra investigação, a de Scajola e de lady Matacena, é Francesco Coccopalmerio, outro príncipe bertoniano da Igreja, que encoraja "Sciaboletta" para a disputa das próximas eleições europeias. Outro link com Scajola e Luciano Zocchi, chefe de gabinete do ex-ministro e íntimo de Bertone. É todo aquele universo da Cúria alvejado pelos corvos vaticanos e que acabou sob acusação nas congregações secretas realizadas antes do conclave que elegeu o Papa Francisco.

O G8 de L'Aquila e o método Boffo

No verão de 2009, Bertone deixou escapar uma história destinada a marcar a história da centro-direita. Em L'Aquila, estava o G8, e Berlusconi era ameaçado pelos escândalos sexuais que revelavam a sua hipersexualidade. Até mesmo o moderado Avvenire, o jornal da CEI, dirigido por Dino Boffo, vacila. Assim, alguém vazou ao jornal Il Giornale, de Vittorio Feltri, a notícia de que Boffo foi condenado por uma história de assédio homossexual. A campanha continuou, com o nome de "método Boffo", e o diretor do Avvenire se demitiu.

Algum tempo depois, Bertone e um jornalista do mais alto nível seriam indicados como os remetentes das cartas que chegaram ao Il Giornale. A estratégia do secretário de Estado se demonstra, porém, autodestrutiva.

A campanha de Feltri faz explodir o jantar da paz entre Berlusconi e o próprio Bertone, organizado por Gianni Letta por ocasião da Festa do Perdão, em L'Aquila, no fim de agosto.

O primeiro-ministro vaticano teria querido perdoar publicamente o seu homólogo italiano pelos escândalos da luz vermelha, mas as novas tensões que irromperam com a renúncia de Boffo zeram tudo. Uma obra-prima de confusão.

Depois, em novembro de 2011, quando Mario Monti substitui Berlusconi no Palazzo Chigi, Federico Toniato, pupilo de Bertone, também vai ao Palazzo Chigi.

Espetáculo monstruoso

O inventor da Igreja triunfante, potência armada e temporal, foi Júlio II. Recentemente, a editora Einaudi publicou o belíssimo Giulio, de Erasmo de Roterdã. Um diálogo entre um papa descrito como beberrão e homossexual, e Pedro, o primeiro pontífice, que não quer que ele entre no Paraíso. Júlio reclama da acolhida, e Pedro responde: "O que eu vejo é um espetáculo incrível, sem precedentes, para não dizer monstruoso".

Portanto, Bertone, de fato, mostrou um espetáculo incrível e monstruoso, sem precedentes. A tal ponto que, para derrubar o seu poder, os corvos roubaram documentos no apartamento do papa.

Ao lado do poder, Bertone cultivou o luxo, ainda vive em uma cobertura de 700 metros quadrados, e os negócios financeiros (a mira no San Raffaele e no Instituto Toniolo, a expulsão de Gotti Tedeschi do IOR) e a sombra mais incrível nos seus sete anos vem de Marco Simeon, desconhecido homossexual da Ligúria que, de repente, surgiu no mundo de Geronzi e da Rai.

Protegido de Bertone, Simeon é amigo do maçom Bisignani e até mesmo sócio de um centro de saúde no centro de Roma, de propriedade da costumeira Propaganda Fide. O nome do centro é o de um ícone gay e trans, Priscilla.


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