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Vatileaks, a rede de Francesca Chaouqui: todos os nomes por trás da ascensão da Papisa

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07 Dezembro 2015

É a Itália das tramas e das fraudes, das fanfarronices e das vaidades, das amizades que se revertem em chantagens, das fraternidades e das máscaras. O processo no Vaticano que surgiu a partir dos livros sobre o dinheiro da Santa Sé dos dois jornalistas Emiliano Fittipaldi e Gianluigi Nuzzi está se enrolando em um labirinto de contradições. E, no coração do emaranhado, como na visão apocalíptica, há uma jovem mulher. Com um talento natural para ocupar o centro do palco, como conta a revista L'Espresso na sua reportagem de capa nas bancas italianas a partir dessa sexta-feira, 4 de dezembro.

A reportagem é de Marco Damilano, publicada no sítio da revista L'Espresso, 03-12-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ela subiu em um palco de verdade no dia 15 de janeiro de 2014, no Teatro Parioli, no papel de Marion Holmes, a secretária de Winston Churchill. O espetáculo se intitulava "Culpado ou inocente?". Profético: culpada ou inocente, Francesca Immacolata Chaouqui?

A Papisa, como a chama o marido Corrado Lanino, cientista da informação, investigado com ela pela procuradoria de Roma por conspiração criminosa: eles teriam chantageado Paolo e Silvio Berlusconi, e não só. Com a sua feroz determinação para emergir, Francesca é especialmente uma personagem que conta a Itália de hoje. Um mundo de negociadores, espiões, nobres, cardeais, carreiristas.

Na rede da Papisa, a personagem-chave para a sua ascensão é a condessa Marisa Pinto Olori de Poggio. A condessa é uma figura importante do panorama romano. O seu marido, Luigi, que morreu há muitos anos, impressor do jornal Il Sole 24 Ore, tinha confiança em Gianni Agnelli e Andreotti. Amiga da rainha da Jordânia e do rei Juan Carlos, nomeada Grande Oficial da República por Ciampi, no seu clube Diplomatia, reúnem-se embaixadores, professores, empresários: Umberto Vattani, Rocco Cangelosi, Vittorio Grilli.

Gianni Letta é um amigo. Luigi Bisignani mais ainda: "Gigi é o rei deste mundo", contam. O mais amigo de todos é o cardeal francês Jean-Louis Tauran, por 13 anos (de 1990 a 2003) ministro das Relações Exteriores do Vaticano. No dia 13 março de 2013, seria ele que anunciaria ao mundo, da Basílica de São Pedro, a eleição do Papa Bergoglio. Hoje, Tauran é o camerlengo da Cúria, o único que permanece no cargo em caso de morte do papa. Comensal nunca ausente na mansão de Bel Poggio da condessa.

Ele também é um personagem decisivo: o verdadeiro promotor da nomeação-surpresa de Francesca para a Cosea, a restrita comissão vaticana de oito pessoas que estuda os assuntos econômicos do Vaticano sob encargo de Bergoglio. Junto com outras amizades importantes, como o Mons. Robert Murphy, assistente do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado. Até agora, nenhum deles foi trazido à baila no processo vaticano.

Na rede, há ainda o advogado de milhares de relações Patrizio Messina, Paolo Messa, animador da Fundação Formiche, agora no conselho de administração da Rai na cota centrista. E uma parte do mundo renziano [de Matteo Renzi, primeiro-ministro italiano]. Começando por Marco Carrai, topo do sistema Leopolda, embaixador de Matteo Renzi entre os poderes econômicos e internacionais, ansioso para se credenciar no Vaticano.

"Com Marco, não existe uma relação profissional, é um amigo...", disse Chaouqui na TV no programa Ballarò. Depois da missa-festa no terraço que enfureceu o papa, no Palácio Chigi [sede do primeiro ministro italiano], chegaram informações confidenciais: melhor não frequentar Chaouqui. O subsecretário Luca Lotti interrompeu todos os contatos, Carrai não. Cinco meses depois, Francesca e o marido estão entre os convidados para o casamento de "Marchino" em San Miniato, em Florença, com Francesca Campana.

Não é o único contato com o mundo renziano. Para o acusador e coimputado no processo vaticano, Mons. Vallejo Balda, Chaouqui pede dinheiro para os encontros da associação para crianças portadores de síndrome de Down de Andrea Conticini, cunhado do primeiro-ministro.

A partir de maio 2014, o seu encargo na Cosea acaba, chega o momento de se aproveitar das relações, dos amigos de governo, como Francesca e o marido os chamam em privado. Com Bisignani, a frequentação se torna assídua. Agora, a investigação da procuradoria de Roma, bem mais do que o processo no Vaticano, deverá estabelecer quem é realmente Francesca Immacolata Chaouqui: uma fanfarrona ou uma chantagista? Culpada ou inocente? Aparência ou realidade?


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