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Governo argentino segue com o mesmo modelo neoliberal, avalia Adolfo Pérez Esquivel

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Por: Jonas | 29 Outubro 2015

O Prêmio Nobel da Paz e referência moral da esquerda argentina, Adolfo Pérez Esquivel, afirma que por trás da fachada esquerdista do kirchnerismo se escondem pactos com grandes corporações internacionais como a Monsanto, Barrick Gold e Chevron.

A reportagem é publicada por Rebelión, 28-10-2015. A tradução é do Cepat.

Pérez Esquivel é um dos pais da teologia da libertação e se manteve ativo através da organização latino-americana que fundou (Serviço Paz e Justiça), com projetos de ajuda aos pobres e aos povos originários da Argentina e é um crítico aberto ao Governo de seu país.

Em entrevista ao jornal espanhol El País, o Nobel da Paz explica que, após a crise de 2001, o kirchnerismo pôde mais ou menos equilibrar a situação socioeconômica e política, o que foi uma contribuição para Argentina, mas “ainda restam muitos senhores feudais nas províncias que respondem a seus próprios interesses”.

Nesse sentido, afirma que no país diminuiu a pobreza com algumas medidas que foram positivas, mas o “Governo abriu as portas às grandes empresas transnacionais mineiras, sojeiras, petroleiras, continuando com o mesmo modelo neoliberal. Há empresas como a Chevron que saiu do Equador, após os danos ambientais que causou, mas veio para Argentina”.

Em relação às críticas que o Governo faz contra essas corporações, Pérez Esquivel sustenta que “são todas mentiras. Os fatos confirmam isto. Nós somos críticos com o Governo. Apoiamos aquilo que vemos positivo, mas criticamos coisas como a mineração, os agrotóxicos, os danos ambientais e as grandes violações contra os direitos humanos. O Governo adotou a política de direitos humanos, mas da época da ditadura. Dos atuais não fala absolutamente nada. Na (Avenida) Nove de Julho, em Buenos Aires, estão acampados os povos indígenas qom, wichis, guaranis e pilagá reivindicando seus direitos. Já são nove meses e nem sequer são recebidos”.

“Após tantos anos de luta, não apenas na Argentina, na América Latina, digo-lhe que não lutamos para isto. Lutamos por uma sociedade livre, mais justa, uma democracia participativa. Não para governos autoritários, que aumente a pobreza, a marginalidade e a falta de respeito ao direito das pessoas e dos povos. Arriscamos nossas vidas, nossas famílias, passamos por prisões e torturas e não foi para chegar a uma situação de mediocridade como a que temos. Seguimos a luta. Quando se vê a situação dos povos fumigados, a situação que os povos indígenas vivem e a falta de perspectiva... Hoje, um jovem não sabe o que fará amanhã. Temos que começar a repensar as sociedades que temos. E uma das coisas que acredito que é urgente é começar a pensar em um novo contrato social como o de Rousseau. Avançamos em alguns passos no continente latino-americano e eu vejo todas as coisas positivas, mas, sim, quero separar a palha do trigo para poder construir outra sociedade”, acrescenta.

Sobre as políticas de redistribuição, Pérez Esquivel menciona que estas foram mal orientadas, já que “as pessoas recebem subsídios, mas não há capacitação para o trabalho. Aqui, existem duas ou três gerações que não sabem o que é o trabalho. Se isto é simplesmente para sustentar o clientelismo político, não é uma solução do problema, mas, sim, serve para agravar o problema. Se tudo isto tem unicamente um fim político, o que nós chamamos de voto cativo, isto não é uma solução para o país. Vemos o que está ocorrendo em Córdoba, com grandes empresas que entram como a Monsanto com as sementes transgênicas, o que acontece com o pequeno e médio produtor rural? Não vemos um desenvolvimento sustentável”.

Consultado a respeito de como vê a Argentina se comparada com a Bolívia, Brasil, com outros projetos da esquerda latino-americana, o Nobel sustenta que “retrocedemos em muitas coisas. Na qualidade de vida também. A Argentina o que tem, e ainda a sustenta, é uma grande classe média. Porém, quando falamos dos setores mais carentes o problema é grave”.

Além disso, afirma que atualmente o estado de ânimo da Argentina é muito tenso e uma das coisas que o provoca é “porque este Governo, assim como outros que lhe precederam, não são de diálogo, são de confronto. Aqui, votamos e depois entramos em um estado de desamparo por quatro anos. A mim, por exemplo, nunca receberam na Casa de Governo. Podemos não estar em acordo, mas ao menos dialoguemos”.


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