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Longe do cânone, perto da vida - Olhares sobre a biopolítica

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23 Setembro 2015

Sandro Chignola (à esq) e Castor Bartolomé Ruiz
Foto: Ricardo Machado/IHU
Viemos do caos ou da ordem? Tão difícil quanto a resposta para esta pergunta, que de tão tola esconde sua complexidade, é pensar os processos biopolíticos contemporâneos, sobretudo porque pensá-los objetivamente se torna quase impossível. Isso porque tais objetos funcionam nos fluxos da contemporaneidade e a nós cabe a tarefa de tentar compreender suas tendências. "Se é verdade que o capitalismo e as formas biopolíticas tendem a uma espécie de isomorfismo, tudo o que podemos perceber é uma heterogeneidade de exploração que é difícil de descrever como estágio, mas podemos ensaiar como tendência", assim o professor e pesquisador italiano Sandro Chignola apresentou a dificuldade de tratar dos problemas da biopolítica.

A conferência A política dos saberes foi proferida pelo professor Sandro Chignola na noite da terça-feira, 22-09-2015, no Anfiteatro Pe. Werner, na Unisinos, em São Leopoldo. O evento integra a programação do XVII Simpósio Internacional IHU / V Colóquio Latino-Americano de Biopolítica | III Colóquio Internacional de Biopolítica e Educação, Saberes e Práticas na Constituição dos Sujeitos na Contemporaneidade.

Longe do cânone, perto da vida

Com um jeito tipicamente italiano de de se expressar, falando rápido e acentuando a sílaba tônica das palavras com gestos manuais, Chignola começou sua conferência afirmando que pretendia evitar os cânones filosóficos, sobretudo de Foucault e Agamben. "Antes de mais nada temos que estar no mundo e não no cânone filosófico", alertou.

Ao aprofundar o tema central, o professor chamou atenção para a necessidade de assumirmos uma mudança radical sobre aquilo que compreendemos como natureza. "Enquanto na modernidade era possível falar de biopolítica a partir da ciência política, aqui lidamos com um paradigma diferente. A natureza ganha uma novo contorno com a ciência contemporânea, com gramáticas que cortam os genes e os transferem de uma posição para outra na cadeia do DNA, por exemplo. Temos uma significativa mudança nos modelos de acumulação do biocapitalismo", acentuou o professor.

Medicalização

A partir desta abordagem, ele chamou atenção para as dinâmicas de medicalização da vida como engrenagem biopolítica. "O projeto biomédico de governamentalidade da saúde visam aumentar o rendimento produtivo dos sujeitos. Por isso não se deve fumar, deve-se tomar medidas saudáveis para ser mais eficiente", exemplificou. "Para alcançar tais níveis de produtividade, o preço a pagar por todos é a medicalização, que vem como 'auxílio' às consequências da somatização das biopolíticas da vida, capazes de territorializar singularidades e classes", complementou.

Disciplina e Segurança

Operando sempre na confluência do distante e do próximo, os projetos biopolíticos operam a partir do afeto do medo, daí que a disciplina se torna, não um componente repressivo, mas uma espécie de pedagogia da segurança. "Desenvolver disciplina é ativar mecanismos de governo. O risco é um componente decisivo que se junta à disciplina e à segurança. Mas aqui, a segurança tem uma particularidade, atua mais sobre a população que sobre os indivíduos", ponderou Chignola.

"Veja a questão da mortalidade infantil. Há todo um trabalho específico sobre a mãe, que é responsável pelo feto, que é submetida à dieta, à medicalização, à uma série de exames, que regulam não somente o corpo, mas o imaginário sobre maternidade", retomou o professor. "Há toda uma biopolítica governando o desejo da mãe", frisou.

Capitalismo pós-fabril

Em uma sociedade menos linear e mais estratificada, segundo a descrição de Chignola, os médicos perderam o monopólio do discurso sobre a saúde, ainda que permaneçam como sujeitos biopolíticos fundamentais. Nesse contexto emergem mantras da vida saudável, tais como "você é o que você come", o que coloca em funcionamento uma outra engrenagem que torna possíveis estas práticas, isto é, a produção de linguagens sobre esses processos.

"No capitalismo pós-fabril, o que marca o homem são as emoções, a capacidade de relações e a linguagem. Quem alimenta a infosfera é o trabalhador, em seu horário livre, que alimenta estas organizações", avaliou Chignola. "O empregado é convidado a ter uma ação propositiva. Ele deve valorizar as características neotécnicas e não ficar 'preso' como um animal. São nessas características que se fixam o modelo do empreendorismo autônomo. É na genealogia dessa subjetividade que se instaura o poder neoliberal", descreveu o conferencista.

Liberdade

Eis, que a contemporaneidade nos oferece um novo tipo de liberdade. "Somos consumidores de liberdade. Liberdade de mercado, podemos agir livremente nesse sistema. À biopolítica cabe governar os riscos que a liberdade tem", colocou. "Se for verdade que a biopolítica é a topologia do políticos, essa topologia pode e deve ser invertida. Para isso, liberdade e igualdade devem ser objeto de conflitos para que possam se tornar objetos de debate", concluiu Chignola.

Quem é Sandro Chignola

Sandro Chignola é professor de Filosofia Política no Departamento de Filosofia, Sociologia, Pedagogia e Psicologia Aplicada na Universidade de Pádua, Itália. É autor, entre outros, de História de los conceptos y filosofia política (Madrid: Biblioteca Nueva, 2010).

O Cadernos IHU ideias publicou recentemente o artigo Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze, de autoria de Chignola.


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