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Grécia. A estratégia do Syriza mudará?

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Por: Jonas | 14 Mai 2015

“A ideia de que a união monetária poderia ser reformada a partir de dentro, conduzindo a um esquema de integração mais saudável e, digamos, amistoso para com os povos da Europa é uma meta apreciável. Entretanto, a análise dos requisitos macroeconômicos medulares que constituem os fundamentos da união monetária, assim como da posição de fragilidade no qual o Syriza se colocou assim que chegou ao governo, indica claramente que não é possível alcançar esse objetivo sem mudanças mais profundas no cenário político europeu”, escreve o economista mexicano Alejandro Nadal, em artigo publicado pelo jornal La Jornada, 13-05-2015. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

No dia 25 de janeiro, o povo grego votou em um partido político que prometeu acabar com o absurdo pacote de ajuste, mas sem abandonar a união monetária. A estratégia de negociação do Syriza com seus sócios na Europa e o FMI esteve baseada na ideia de que estes dois objetivos são conciliáveis. A dureza nas negociações, especialmente em Riga, capital da Letônia, demonstrou que esta estratégia chegou a seu limite.

Para o Syriza é possível colocar fim ao regime de subordinação econômica, imposto pela troika (Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional), sem sair da união monetária. Por outro lado, a maioria do eleitorado grego não deseja ver seu país sair da união monetária. As pesquisas de antes e depois das eleições confirmam que o Syriza não seria vitorioso se em sua campanha tivesse proposto sair do euro.

Por isso, nas negociações sobre o futuro da Grécia na zona do euro, os líderes do Syriza sempre destacaram que não possuem um mandato para sair da esfera do euro. No entanto, a pergunta que hoje é feita por alguns membros do Syriza (entre eles Costas Lapavitsas) é se essa restrição não é uma barreira para avançar nas negociações. O endurecimento das posturas dos credores e da troika é um chamado para enfrentar a realidade. O governo de Tsipras não está em um seminário acadêmico, no qual uma análise mais ou menos robusta permite avançar.

A realidade é que a equipe negociadora do Syriza estava convencida de que com um discurso racional poderia convencer seus interlocutores das instituições (palavra que foi introduzida para não mais citar a troika) sobre as bondades de se realizar uma reestruturação da dívida grega e um relaxamento das condições do pacote de reformas (especialmente em relação ao superávit primário). A Grécia poderia aspirar retomar o caminho do crescimento e o castigo sobre o povo grego seria reduzido notavelmente. Por outro lado, a Grécia permaneceria na união monetária, evitando o risco de contágio e o surgimento de dúvidas existenciais sobre o futuro do euro.

A verdade é que esse pensamento é pouco realista. A ideia de que a união monetária poderia ser reformada a partir de dentro, conduzindo a um esquema de integração mais saudável e, digamos, amistoso para com os povos da Europa é uma meta apreciável. Entretanto, a análise dos requisitos macroeconômicos medulares que constituem os fundamentos da união monetária, assim como da posição de fragilidade no qual o Syriza se colocou assim que chegou ao governo, indica claramente que não é possível alcançar esse objetivo sem mudanças mais profundas no cenário político europeu.

Em fins de fevereiro, o Syriza precisou chegar a um acordo que estendeu por quatro meses o arranjo existente com as instituições. O novo governo cedeu muito terreno: em matéria de austeridade, aceitou um superávit adequado e não realizar ações unilaterais que pudessem comprometer as metas fiscais do acordo. Esse foi um acerto ruim e o Syriza deverá enfrentar as próximas negociações com um esquema diferente. Em especial, deverá começar a pensar seriamente em romper a camisa de força que representa o ideal de reformar a partir de dentro a união monetária.

Enquanto o Syriza insistir em deixar fora do marco de suas possibilidades sair da esfera do euro e recuperar sua autonomia monetária, as autoridades e as elites europeias continuarão lhe submetendo a um duro castigo. Não poderá obter liquidez para continuar funcionando e o sistema de pagamentos gregos continuará sendo refém das instituições, assim como as últimas insolências da senhora Merkel e as medidas adotadas pelo Banco Central Europeu já demonstraram. Parece que a estratégia das classes dominantes na Alemanha e Europa consiste em manter a Grécia na câmara de tortura por um longo tempo.

A saída do euro tem um alto custo, especialmente porque a moeda sucessora sofreria automaticamente uma forte desvalorização. Porém, é importante compará-la com o custo da desvalorização interna que já conduziu à crise humanitária da qual os líderes do Syriza falam. Além disso, o setor externo grego não é tão vulnerável como alguns pensam. Por outro lado, o estabelecimento de controles sobre fluxos de divisas e movimentos de capitais ajudaria a manter a desvalorização dentro dos limites toleráveis. Adicionalmente, seria necessário considerar imediatamente a nacionalização do banco ou, pelo menos, a intervenção gerencial de todos os bancos.

Entre as vantagens da saída da camisa de força que o euro representa atualmente, não está apenas a recuperação da autonomia monetária (e fiscal), mas também a reestruturação da dívida grega, tanto no que concerne aos montantes principais, como na renegociação de prazos e taxas de juros. A negociação poderia ser conduzida sem sofrer a pressão que a troika vem impondo como lhe convém.


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