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Lula defende Amazônia, mas cedeu em questões ambientais importantes, aponta especialista francês

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17 Março 2025

Em uma entrevista de página inteira no jornal Le Monde deste domingo (16), o geógrafo francês François-Michel Le Tourneau, diretor de pesquisas no Centro Francês de Pesquisas Científicas (CNRS) e um dos principais especialistas sobre a Amazônia na França, comentou a política ambiental do governo brasileiro. Ele apontou que alguns aspectos não avançaram desde a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo se o chefe de Estado defende a proteção da Amazônia.

A reportagem é publicada por RFI, 16-03-2025.

O correspondente do Le Monde no Brasil escreve que o desmatamento da Amazônia brasileira caiu pela metade, com 6.288 quilômetros quadrados de floresta destruídos entre agosto de 2023 e julho de 2024, em comparação com 13.000 quilômetros quadrados em 2021, “durante o pior momento do mandato de Jair Bolsonaro [2019-2023]”. Mas ao questionar o pesquisador sobre os frutos do que chama de “método Lula”, François-Michel Le Tourneau, que dirige uma unidade de pesquisas em parceria entre o CNRS e a Universidade de São Paulo, tem uma análise mais ponderada.

“Jair Bolsonaro havia introduzido uma política na qual deixava que tudo fosse feito na Amazônia”, lança o pesquisador. No entanto, o ex-presidente praticamente não alterou a estrutura legal de proteção ambiental, explica. Dessa forma, "Lula tinha todas as ferramentas necessárias para assumir o controle da situação. Ele enviou a mensagem de que o ‘xerife estava de volta à cidade’ e restaurou o financiamento para os órgãos responsáveis pela aplicação da lei, como a polícia federal e o Ibama, o que teve um impacto imediato. Essa é uma ótima notícia!”, resume Le Tourneau.

No entanto, o especialista explica que, apesar disso, a Amazônia não foi salva. “Embora o desmatamento esteja diminuindo, 2024 foi marcado por um grande número de incêndios florestais resultantes de uma seca histórica ligada ao aquecimento global”, contextualiza, lembrando que trata-se de um fenômeno mundial e que “a Amazônia pode ser afetada pelos efeitos da poluição emitida no outro extremo do planeta”.

Lula foi obrigado a frear suas ambições

Além disso, o pesquisador frisa que a prioridade de Lula sempre foi desenvolver a economia do país e melhorar a situação dos trabalhadores por meio da redistribuição de riquezas. E, por essa razão, tanto para o presidente como para o Partido dos Trabalhadores (PT), “a ecologia foi um assunto secundário por muito tempo”.

Le Tourneau lembra que desde que começou o segundo mandato, o chefe de Estado cuidou do agronegócio, apoiou a exploração de petróleo e a construção de infraestruturas criticada pelos ambientalistas. “Lula não governa sozinho; ele tem de lidar com um Congresso conservador que é hostil ao meio ambiente, e tem de ser conciliador em algumas questões para conquistar outras, como as questões sociais”, explica.

Sem esquecer, ressalta o geógrafo, a luta contra o garimpo ilegal, que o presidente não conseguiu vencer totalmente, ainda ou a questão indígena, que continua preocupando. “Lula registrou apenas 13 territórios indígenas desde que chegou ao poder. Alguns povos, como os Yanomami no norte da Amazônia, estão sofrendo uma terrível crise humanitária”, denuncia, e os ataques contra os povos originários explodiram, com centenas de assassinados em 2023. “Mais uma vez, Lula foi forçado a frear suas ambições”, analise Le Tourneau, que espera muito da COP em Belém, um evento que deve “colocar o destino da floresta tropical em primeiro plano”.

“Lula está se apresentando como o campeão da proteção dessa região, o que lhe permite se beneficiar do poder simbólico da floresta amazônica no mundo ocidental”, aponta o geógrafo. “Mas não devemos nos deixar enganar: as ações de Lula em favor da Amazônia não devem mascarar o fato de que ele cedeu em outras questões ambientais, como o intenso desmatamento do vasto ecossistema do Cerrado pelo agronegócio”, resume François-Michel Le Tourneau nas páginas do jornal Le Monde.

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