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Esperança, última parada. El Paso entre migrantes sem amanhã

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24 Janeiro 2025

Desde o dia em que Donald Trump assumiu o cargo, algo mudou nessa última faixa do Texas perto da fronteira com o México.

A reportagem é de Francesco Semprini, publicada por La Stampa, 22-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os migrantes com data marcada para entrar pelo aplicativo CPB One estão cruzando a fronteira cada vez mais espaçadamente para comparecer à entrevista de acolhimento, à luz dos decretos executivos assinados pelo 47º presidente dos Estados Unidos sobre a repressão à imigração ilegal. Outros, homens, mulheres e crianças, que aguardam em Ciudad Juàrez, do outro lado da fronteira, com entrevistas agendadas para os próximos dias, se perguntam se seus agendamentos serão mantidos. Entre as medidas tomadas pelo novo inquilino da Casa Branca está a suspensão do “polêmico” aplicativo que permitia que os migrantes obtivessem entrada legal nos EUA, com avaliações caso a caso pelos funcionários da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras. O programa foi usado pelo governo Biden para permitir que 900.000 migrantes entrassem no país durante os dois últimos anos de seu mandato. “Uma invenção perversa”, de acordo com Trump, que com um canetaço o riscou.

No entanto, ainda não se sabe quando sua ordem se tornará totalmente aplicável, explicam ativistas de direitos civis que, juntamente com especialistas jurídicos e migrantes, estão se reunindo há dias em algumas portas de acesso da fronteira de El Paso para amortecer os primeiros golpes de Trump. O fluxo de pessoas que buscam acesso aos EUA diminuiu consideravelmente nos últimos meses, cerca de 46.000 cruzaram ilegalmente a fronteira em novembro, o menor número mensal em quatro anos. Outros milhares ainda esperam solicitar asilo enquanto aguardam no México. No entanto, há 48 horas essas esperanças estão por um fio, que está se tornando cada vez mais fino à medida que as palavras do czar da fronteira, Tom Homan, ressoaram ontem: “Operações direcionadas contra migrantes ilegais começam hoje”. O endurecimento, em suma, já começou, e um dos primeiros sinais é o envio de policiais com equipamento antimotim momentos antes de Trump retornar ao 1660 Pennsylvania Avenue. “Cruzar a fronteira neste momento resultará em prisão, acusação e possível aplicação de força”, informa um oficial gravado pela câmera por uma estação de notícias local. E assim, o porto de entrada no centro de El Paso foi fechado na manhã de segunda-feira, momentos antes da cerimônia de posse, com a polícia formando barricadas perto da Ponte Internacional Paso del Norte, um importante ponto de entrada que liga El Paso a Ciudad Juárez. Não está claro se o fechamento do porto de entrada é temporário e está ligado a possíveis distúrbios resultantes da assinatura dos primeiros decretos executivos por Trump ou se é a primeira fase da implementação da doutrina Trump-Homan. Que também prevê o envio de tropas estadunidenses para a fronteira sul, o fim da cidadania por direito de nascimento para os filhos de imigrantes ilegais, o desmantelamento dos programas iniciados por Biden e a adoção de medidas para atingir as organizações criminosas transnacionais.

Tudo isso sob a égide do que o presidente declarou uma emergência nacional, o que não parece abalar as esperanças do “Exodus Trump”, a mais recente caravana de desesperados que partiram a pé de Tapachula, no sul do México, na esperança de chegar, de alguma forma, à fronteira norte a tempo. Muitas dessas caravanas, compostas por poucos milhares de pessoas, não vão muito longe. Algumas permanecem retidas por semanas em Tapachula esperando autorização para atravessar para o México. Outras são separadas pelos funcionários mexicanos depois de poucos dias de viagem. A primeira caravana remonta ao governo Trump I, quando deu seus primeiros passos a partir de Honduras e se tornou o fulcro de sua mensagem anti-imigração antes das eleições de meio de mandato porque estava “cheia de criminosos, membros da gangue MS-13 e do Oriente Médio”. A marcha dos herdeiros desse ataque pioneiro à fronteira sul dos EUA continua, portanto, apesar do congelamento da Cbp One, que ameaça cortar milhares de migrantes que estão esperando há semanas do outro lado da fronteira, bem como os programas de liberdade condicional humanitária para cidadãos de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela (Chnv), que permitiram que 30.000 indivíduos desses países entrassem nos EUA todos os meses (em liberdade condicional). Até o momento, quase 1,5 milhão de migrantes foram admitidos por meio do Chnv e do aplicativo CBP One.

“Desde a eleição de Trump, as pessoas mudaram seu humor por aqui” afirma o pastor Gigio Heredia, que administra um abrigo perto da ponte de El Paso del Norte. “Alguns perderam um pouco a esperança”, conta Heredia, que está em contato constante com os abrigos de Ciudad Juàrez. “Eles continuarão tentando entrar nos Estados Unidos, mas com muito pouca esperança de sucesso”. O pastor conta que alguns já estão pensando em um plano B, que é voltar para seus respectivos países na América Central ou Latina, embora não tenham mais nada lá: “Caso contrário, não teriam saído”. Mas, em muitos casos, esses países são mais seguros do que o México, onde os cartéis do tráfico de drogas ditam a lei, facilitando a proliferação do tráfico de todos os tipos, inclusive de seres humanos.

A preocupação do outro lado da fronteira é com aqueles que já conseguiram entrar, mas que poderiam ser alvos de deportações patrocinadas pelo czar, preocupações também compartilhadas por alguns empresários sobre o risco de ter sua força de trabalho retirada, mas também de ter suas terras ocupadas por ordem federal como postos avançados de controle de fronteira. Grupos de defesa dos imigrantes afirmaram que, embora alguns planos, como deportações em massa imediatas, não poderiam ser implementados tão rapidamente, estão se preparando para ações radicais. “Estamos nos preparando para tudo e qualquer coisa”, disse Imelda Maynard, diretora jurídica da Estrella del Paso, um ministério da Diocese Católica da cidade do Texas que oferece serviços jurídicos gratuitos a migrantes e refugiados.

“O homem pode fechar portas, mas aquelas que Deus abre são melhores. Esperemos que Deus toque o coração do presidente”.

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