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Eleições 2024 completam o círculo vicioso do baixo clero. Artigo Rudá Ricci

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29 Outubro 2024

“O Brasil mudou socialmente nos últimos dez anos e se tornou mais exigente. As novas exigências não foram ouvidas pela esquerda ou pelo lulismo. A extrema-direita parecia uma opção que não se concretizou. Restou o clientelismo do baixo clero que ao menos atende demandas primárias do brasileiro médio: da ponte ao hospital, passando pelo empreguinho na prefeitura ao saco de cimento para a reforma na casa”, escreve Rudá Ricci, sociólogo, com larga experiência em educação e gestão participativa, diretor do Instituto Cultiva.

Eis o artigo.

Foi a eleição da volta ao passado político do Brasil. Uma enorme derrota para a esquerda, mas também uma quebra nas expectativas inflamadas da extrema-direita.

Não ter a polarização recente como vitoriosa não significou a vitória da tal terceira via, um modelito repaginado do liberalismo sem sentido em nosso país. Ao contrário, o Brasil se tornou o país dos príncipes feudais. Em alguns Estados, protetorados comandados por governadores, em outros, por deputados federais.

Este novo velho estilo de fazer política no Brasil se deve, também, pela presença de um governo federal frágil, que cede anéis e parte dos dedos, emparedado pela política fiscal imobilizadora, por falta de criatividade ou ousadia e dependente de uma pálida lembrança da liderança histórica de Lula. Um governo que os ministros mais progressistas não têm fôlego ou se veem assediados por denúncias que contradizem sua razão de ser. Um governo-mosaico, cujas partes não formam uma imagem coerente, contaminado pelo mundo dos príncipes feudais.

O Brasil rejeitou a mudança. Tanto à direita, quanto à esquerda. Ficou com a caduquice da Velha República.

Não foi culpa do eleitor. O que tinha à disposição? Uma esquerda sem identidade, cada vez mais dependente de personalidades capturadas pelo lulismo? Uma extrema-direita em disputa interna sem unidade programática? Sem opções sólidas e seguras, o eleitor votou no arroz com feijão.

O número de reeleitos em 2024 é o maior desde a implementação deste estatuto, em 1997: uma taxa superior a 80%. Esse ímpeto do eleitor sacrificou candidaturas promissoras, como a de Natália Bonavides, para citar apenas uma ilustração. Mas, puniu candidaturas que fugiram do viço para se desfigurar, como a de Boulos.

2024 coloca em risco o ciclo aberto pela esquerda na década de 1980. Nesses 40 anos Lula despontou como o "enfant terrible" para se deslocar lentamente para o centro até empalidecer seu próprio legado no dia de seu aniversário. Alguns repisaram na tecla que seria fruto de sabedoria política, mesmo ficando nítido que ao se deslocar para a direita, diminuía qualquer espaço à esquerda e às mudanças estruturais, ficando com o cosmético das políticas compensatórias, discursos eloquentes conhecidos pelo eleitor do interior ao estilo sucupirense, muitos sorrisos e ternos bem cortados.

Clemenceau já dizia que um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja socialista aos 40 não tem cabeça. A guinada ao centro, hoje fica mais nítido, levou este vaticínio à dogma.

O Brasil mudou socialmente nos últimos dez anos e se tornou mais exigente. As novas exigências não foram ouvidas pela esquerda ou pelo lulismo. A extrema-direita parecia uma opção que não se concretizou. Restou o clientelismo do baixo clero que ao menos atende demandas primárias do brasileiro médio: da ponte ao hospital, passando pelo empreguinho na prefeitura ao saco de cimento para a reforma na casa.

O eleitor entendeu que se é para ficar no Bolsa Família, melhor ficar com quem entende tradicionalmente de política assistencial. Hoje, esse clientelismo se ramifica no PSD, MDB, União Brasil e até no PT de Quaquá (esse PT cacofônico).

Boulos foi um exemplo magistral desta encruzilhada na vida do lulismo. Obteve, percentualmente, a mesmíssima performance de 2020. Porém, em termos territoriais, recuou e perdeu as periferias. Ficou com a cara do lulismo e balançou sua imagem estampada na cara do eleitor.

Nunes venceu em 54 das 57 zonas eleitorais. Na comparação do primeiro para o segundo turno, Nunes avançou de 17 para 54 zonas eleitorais. O prefeito também liderou em todas as 20 regiões onde Pablo Marçal (PRTB) havia vencido no primeiro turno.

Minha leitura é que o primeiro turno foi definitivo para Boulos perder esta eleição. Avançou na conquista do eleitorado de classe média e perdeu o eleitorado mais popular e pragmático das famosas zonas leste e sul da capital paulista. Tentou recuperar a imagem perdida no segundo turno e apostou no tudo ou nada na disruptiva live com Marçal, no final da campanha do segundo turno, em que mais confundiu que conquistou. Aliás, foi uma tentativa que revelou dados de tracking que poucos sabiam, mas que ficaram cientes depois desta jogada espetaculosa.

O que fica é a necessidade de um profundo debate sobre o Brasil e o papel das esquerdas na mudança do país mais desigual entre os mais ricos desse planeta. Não é tão complicado ser de esquerda num país com esta realidade social. Mas, para tanto, é preciso descomplicar os egos e a necessidade inconfessável de entrar no clube dos poderosos. Caso contrário, se aproxima em demasia do estilo da política que atacava.

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