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As eleições a partir do chão do Brasil. Artigo de Roberto Malvezzi

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09 Outubro 2024

A disputa vista do sertão do São Francisco. A base social brasileira mudou. A “mística transformadora” já não fervilha nas periferias. E pautas socioambientais são diluídas na timidez do PT. Faltam movimentos, partidos e igrejas que soprem a chama catalisadora dos anseios populares.

O artigo é de Roberto Malvezzi (Gogó), músico e escritor, publicado por Outras Palavras, 08-10-2024. 

Eis o artigo.

Até parecia que o Brasil é um país mentalmente sadio. Cada ponto de vista é a vista de um ponto, diz Leonardo Boff. Então, vai aqui essa visão a partir do Brasil profundo. Foi bom não ver tanta gente de amarelo, cantando hino nacional para pneus, batendo a cabeça em muros de quartéis, nem chamando os ETs pelo celular. Até parecia que o Brasil, repentinamente, tornou-se um país de pessoas mentalmente sadias, até mesmo em período eleitoral.

Mudou a base social brasileira. Quem vem das décadas de 70 e 80, quando fervilhavam os movimentos sociais, a força fermentadora das Comunidades Eclesiais de Base, a organização de partidos políticos como o PT, sabe que o Brasil mudou a partir de seus porões. Ali havia gente tentando deixar de ser rebanho para ser um povo organizado, em busca de justiça social, até atrás das mudanças estruturais nesse país de senhores e escravos. Hoje não mais. A base social do Brasil ficou esgarçada e dispersa, pelo combate feroz às CEBs (dentro e fora da Igreja), pela entrada do mundo evangélico nas periferias, trazendo uma espiritualidade de grupo (bolhas), que se alimentam entre si, mas não tem nenhuma relação com as transformações socioambientais. Claro que há honrosas exceções, tanto nos meios evangélicos como católicos, mas não existe mais a mística transformadora que animava o povo da base. Essa mudança é fatal e o Brasil se tornou um país mais reacionário do que era antes.

O PT também não é mais o mesmo. Por uma série de razões que não cabe aqui analisar, o Partido dos Trabalhadores não é mais o mesmo e ele foi o catalizador dos anseios populares àquela época. As alianças de todo tipo, a determinação dos candidatos municipais a partir das cúpulas (não mais pela escolha dos grupos locais), o desaparecimento do trabalho de base, a distância dos parlamentares das lutas populares, não motivam mais as bases para um trabalho contínuo no chão do povo. Acontece ainda alguma atividade em tempos eleitorais. Como sempre, há exceções honrosas que ainda alimentam o trabalho de base, como alguns movimentos sociais, algumas Comunidades de Base, a ASA no Semiárido, os grupos indígenas, o movimento quilombola, muitas pastorais socioambientais da Igreja Católica (esses ainda balançam o chão da praça).

As emendas parlamentares e orçamento secreto na base. Quem vive em cidades menores sabe o poder da grana nas eleições municipais. E esse ano rolou muito dinheiro vivo. Muitos candidatos, aparentemente sem poder financeiro nenhum, compravam votos a “100 reais” às vésperas das eleições sem nenhum pudor. O TSE disse que o volume de dinheiro vivo apreendido é preocupante. Na verdade, se essas emendas parlamentares continuarem livres como estão, o Centrão vai mesmo fazer um caminhão de vereadores e prefeitos, talvez governadores, e poderá intervir poderosamente nas eleições presidenciais. Essa grana desequilibra as eleições.

Tudo está perdido? Não, nem tudo. Na região que moro (Sertão do São Francisco), formada por 9 municípios, o PT ganhou 3 prefeituras com sua legenda e mais 4 em coligações (PCdoB e MDB). Em tese, perdeu só em duas. O problema é a qualidade dessas alianças. Quando há pessoas pelo menos com sensibilidade socioambiental ainda é possível conseguir algumas administrações municipais mais qualificadas. Entretanto, se o interesse é apenas preparar terreno eleitoral para a eleição de deputados e governadores, não temos muito que esperar.

O imponderável das mudanças climáticas. Se tomarmos Porto Alegre como referência, os desastres climáticos jamais vão interferir nas decisões eleitorais. Parece que a mudança climática é obra de Deus ou do acaso, não produzida por quem derruba as florestas, mete fogo na mata, ou insiste em queimar petróleo para aumentar o efeito estufa. Então, se fala no “pobre de direita”. Não existe “pobre de direita”. Esse é um preconceito das elites acadêmicas da esquerda. Existem pessoas com dificuldade de entender o jogo bruto da sociedade e consequente disputa mortal pelo poder. Mas aí, também já é falta do trabalho de base.

A internet pode tudo, mas sempre há o reduto último da inteligência humana. Finalmente, o mundo de hoje passa pelo mundo digital, com seus gurus, seus algoritmos, seus computadores, por aqueles que jogam com nossas inexperiências nesse mundo digital. Porém, há a vida, com crueza, com contas para pagar, na pobreza, na fome, na sede, na violência, na necessidade de saúde, de educação, assim por diante. Mesmo com a Inteligência Artificial, o mundo digital pode muito, mas a inteligência humana ainda pode muito mais. Duvida? Com todo aparato dessas mídias, Bolsonaro perdeu para Lula e Marçal perdeu para Nunes e Boulos.

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