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Agora chega. É hora de ordenar mulheres ao diaconato. Artigo de Daniel P. Horan

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01 Outubro 2024

"A ordenação de mulheres ao diaconato livrará a Igreja do pecado estrutural do clericalismo? Não, mas pelo menos fará uma pequena contribuição para a luta contra o pecado do sexismo".

O artigo é de Daniel P. Horan, OFM, professor da cátedra Duns Scotus de Espiritualidade na Catholic Theological Union, em Chicago, nos EUA, onde leciona Teologia Sistemática e Espiritualidade, publicado por Garrigues et Sentiers, 30-09-2024. A tradução é de Luísa Rabolini.

E ele continua perguntando: "A ordenação de mulheres ao diaconato resolverá todas as desigualdades de gênero existentes na Igreja? Não, mas será um passo significativo e simbólico em direção a uma maior inclusão e justiça".

Eis o artigo.

Para os que apoiam a retomada da admissão de mulheres ao diaconato, tanto na Igreja Católica quanto na Ortodoxa, Santa Febe é a santa padroeira. E como acabei de comemorar essa festa, poucas semanas antes da convocação da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que se reunirá de 2 a 27 de outubro, tenho pensado muito sobre as mulheres na Igreja em geral e, mais especificamente, sobre a aparente suspensão de qualquer consideração séria por parte dos mais altos escalões da Igreja - inclusive e especialmente o Papa - para retomar a admissão de mulheres ao diaconato.

Embora o Papa Francisco já tenha criado duas comissões para estudar a questão das mulheres diáconas (a primeira em 2016 e a segunda em 2020), cujos resultados ainda não foram divulgados, não houve nenhum desenvolvimento ou visão clara de um caminho a seguir com relação às próximas etapas. Pelo contrário, em uma entrevista à CBS News em maio, Francisco pareceu negar inequivocamente a possibilidade de mulheres serem admitidas ao diaconato. Quando perguntado pela jornalista Norah O'Donnell: “Uma menina que cresce como católica hoje terá a oportunidade de ser diácona e participar como membro do clero na Igreja? Francisco respondeu simplesmente: “Não”.

Esse modo de proceder levanta temores legítimos de que o Papa, ao criar as duas comissões, estava apenas tranquilizando as religiosas e outros apoiadores, mas que ele nunca considerou seriamente a possibilidade de admitir mulheres ao diaconato ordenado. Um tipo semelhante de retrocesso foi visto no último Instrumentum Laboris do sínodo, o documento de trabalho que serve como agenda básica para o encontro, que removeu o tema das mulheres diáconas da mesa da assembleia (apesar de sua importância como tema da reunião sinodal de 2023).

O tema das mulheres diáconas, que estava entre os outros tópicos concretos de discussão na sessão sinodal de 2023 e nas fases de consulta global, agora foi confiado a dez “grupos de estudo” criados no início deste ano. Essa decisão foi justificada pelo desejo de concentrar o encontro de outubro mais estreitamente sobre o processo de sinodalidade e sobre as discussões de como aumentar a participação ao processo de tomada de decisões da igreja.

Embora alguns participantes do sínodo tenham expressado a esperança de que os grupos de estudo pudessem levar a algum resultado construtivo ou prático, lembro-me do cínico aforismo repetido no ensino superior e na política: os comitês são o lugar onde as ideias morrem. E considerando o status da questão das mulheres diáconas nesse processo sinodal e o não compartilhamento dos resultados das comissões do Vaticano até agora, esse velho aforismo parece ser verdadeiro na Igreja.

Correndo o risco de afirmar o óbvio, está claro que a Igreja Católica Romana (ou pelo menos muitos daqueles a quem foram confiados os níveis mais altos de liderança) tem um sério problema com as mulheres. Francisco fez passos de gigante em termos de pedir um maior envolvimento e representação das mulheres em algumas áreas da liderança da Igreja, entre os quais a nomeação de várias mulheres para cargos de destaque nos dicastérios do Vaticano e a extensão do direito de voto no sínodo a todos os participantes, incluindo as mulheres leigas e religiosas.

Mas a maneira como o papa frequentemente fala das mulheres em abstrato não parece muito diferente do complementarismo “separado, mas igual” do papa João Paulo II, que defendia a manutenção das mulheres nos papéis “tradicionais” da família e da Igreja e elogiava seu “gênio”. Há dez anos, o jornalista David Gibson compilou uma lista de sete exemplos de casos em que Francisco falava das mulheres de uma forma que as crianças poderiam definir como “irritante”. E esses exemplos se referem apenas ao primeiro ano de seu pontificado.

Posteriormente, Francisco tentou muitas vezes abafar a discussão sobre a admissão de mulheres a posições ministeriais oficiais e à ordenação por meio de um paternalismo equivocado que gostaria de proteger as mulheres da “clericalização” e que, como o Papa disse em uma entrevista no ano passado, “o fato de as mulheres não terem acesso à vida ministerial não é uma privação, porque o lugar delas é muito mais importante”, um lugar que ele entende refletir o da “esposa de Jesus, a Igreja”. A lógica básica é que as mulheres são inferiores, que precisam da proteção dos homens e que, de alguma forma, o reconhecimento de sua plena humanidade e capacidade de exercer o ministério e/ou uma liderança ameaça o coração do cristianismo.

Mas o que aconteceria se a Igreja tratasse as mulheres em pé de igualdade com os homens?

Essa é a questão fundamental levantada por mulheres e homens pró-feministas na Igreja há décadas, até mesmo séculos. E é também a questão que hoje leva dezenas de jovens mulheres a abandonar o catolicismo e as outras religiões institucionais. De acordo com um amplo e importante estudo publicado no início deste ano sobre atitudes e identificação religiosa nos Estados Unidos, pela primeira vez na história, as mulheres da Geração Z estão se desligando da religião em uma taxa maior do que os homens. O estudo também mostra que “quase dois terços das mulheres da Geração Z dizem que as igrejas não tratam homens e mulheres da mesma maneira”.

Não é preciso muita imaginação para fazer uma conexão entre a persistência do sexismo e do patriarcado na Igreja, mesmo em afirmações apodíticas sobre a intenção de Deus de garantir a igualdade de gênero no ministério e na liderança, e o aumento da desfiliação.

A ordenação de mulheres ao diaconato resolverá todas as desigualdades de gênero existentes na Igreja? Não, mas será um passo significativo e simbólico em direção a uma maior inclusão e justiça.

Não acredito que seja suficiente apontar as mudanças demográficas ou a frequência à igreja para justificar a busca de maior igualdade para as mulheres na Igreja. Pelo contrário, acho que seria a coisa certa a fazer, mesmo que os jovens, e as mulheres em particular, não estivessem abandonando a Igreja em massa. Há estudos históricos e teológicos suficientes para argumentar, como têm feito há anos pessoas como Phyllis Zagano e outros, que as mulheres devem ser admitidas ao diaconato.

Além disso, poderíamos nos perguntar: se Jesus confiou a Maria Madalena a tarefa de ser a primeira testemunha de sua ressurreição (João 20,11-18) e se São Paulo confiou à diaconisa Febe a tarefa de ser ministra, mensageira e sustento na comunidade cristã nos primeiros tempos (Romanos 16,1-2), posições significativas na história cristã e na Igreja, então qual é a nossa desculpa hoje? Quais são os motivos, além do patriarcado e da misoginia?

A ordenação de mulheres ao diaconato livrará a Igreja do pecado estrutural do clericalismo? Não, mas pelo menos fará uma pequena contribuição para a luta contra o pecado do sexismo.

A ordenação de mulheres ao diaconato resolverá todas as desigualdades de gênero existentes na Igreja? Não, mas será um passo significativo e simbólico em direção a uma maior inclusão e justiça.

A ordenação de mulheres ao diaconato resolverá os problemas de escassez de clero ou o declínio da frequência à igreja? Não, mas será uma afirmação importante da plena humanidade das mulheres, além de dar às igrejas locais o privilégio e a bênção de ver as mulheres pregando, ensinando, batizando, celebrando casamentos, servindo aos pobres e aos sofredores e testemunhando o evangelho de uma forma que reflete mais fielmente a visão do reino inclusivo de Deus, conforme proclamado por Jesus. E isso será melhor para todos.

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