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Mas temos certeza de que queremos a paz? Artigo de Alberto Negri

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16 Agosto 2024

"Enquanto o secretário de Estado americano Blinken chega à região para reativar as negociações sobre uma Gaza coberta de cinzas e sangue, nos perguntamos como a paz pode ser salva evitando que o Irã e os Hezbollah libaneses ataquem Israel", escreve Alberto Negri, filósofo italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 29-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Toda vez que a história das relações entre o Irã e o Ocidente pode ser mudada, algo acontece para impedir isso. Como o assassinato de Haniyeh em Teerã.

Mas temos certeza de que queremos a paz? Durante a campanha eleitoral, o recém-eleito presidente Masoud Pezeshkian prometeu um Irã mais aberto ao mundo para tirar seu país do “isolamento” e prometeu relançar o acordo nuclear para eliminar as sanções. Conhecido por suas duras críticas ao regime após a violenta repressão, em 2022, dos protestos “Mulher vida liberdade”, declarou-se a favor da participação ativa e igualitária das mulheres em todas as esferas da sociedade e da política. Na política externa, Pezeshkian expressou apoio ao acordo nuclear de 2015, do qual Trump tinha se retirado unilateralmente em 2018 e, ao contrário dos conservadores que o acusaram de ingenuidade, comparando-o a Rohani pela confiança depositada nos EUA, enfatizou a necessidade de sair da lista negra que monitora a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, alinhando o Irã aos padrões internacionais.

E é que assim, na véspera da posse como presidente desse político, que podemos descrever como reformista e certamente moderado, seu hóspede Ismail Haniyeh, o negociador do Hamas, é assassinado pelos israelenses liderados pelo primeiro-ministro Bibi Netanyahu. O governo de Israel não só deixou claro que não tinha a intenção de concluir negociações com o Hamas, mas também prejudicou descaradamente um político iraniano que prometia uma mudança. É claro que não somos ingênuos e sabemos perfeitamente que Pezeshkian foi autorizado a concorrer às eleições porque a república islâmica precisa de um consenso cada vez mais evanescente, sabemos que não é ele quem decide sobre paz e guerra, mas quem detém o poder é o Guia Supremo Khamenei e os líderes dos Pasdaran.

No entanto, sempre que a história das relações entre o Irã e o Ocidente pode ser mudada, algo acontece para impedir isso. Ou será que nos esquecemos de que foram justamente o Ocidente e as monarquias sunitas do Golfo que financiaram a guerra de Saddam Hussein para invadir o Irã em 1980? Todos pensavam que o Irã saído da revolução de 1979 seria arrasado.

Fomos novamente nós que invadimos o Iraque em 2003 dando início ao maior terremoto do Oriente Médio. Deveríamos ter levado a democracia e mergulhamos o Oriente Médio em um caos sem fim.

Mas que lição pode ser aprendida por um Estado ou um povo da região que deseja permanecer independente ou aspirar à independência ou, mais simplesmente, sobreviver? A única alternativa que oferecemos é a submissão aos EUA ou a Israel ou a ambos. Enquanto o secretário de Estado americano Blinken chega à região para reativar as negociações sobre uma Gaza coberta de cinzas e sangue, nos perguntamos como a paz pode ser salva evitando que o Irã e os Hezbollah libaneses ataquem Israel. Multiplicam-se os apelos - assim dizem às mídias - para a moderação da república islâmica.

Mas o que Teerã tinha pedido após o assassinato de Haniyeh? Uma reunião do Conselho de Segurança da ONU que condenasse essa ação irresponsável de Israel. Um simples gesto de justiça que provavelmente já teria dado satisfação aos iranianos. E não aconteceu. Talvez não tivesse satisfeito os Hezbollah, que no dia anterior ao assassinato de Haniyeh viram um de seus líderes, Fuad Shukr, ser morto pelos israelenses em Beirute.

Sobre essa sequência homicida, que por si só constitui um casus belli, os estadunidenses dizem que não foram informados. Ou estão mentindo ou são loucos, já que fornecem a Israel dezenas de bilhões de dólares em ajuda militar e até aplaudiram, com raras exceções, o recente discurso de Netanyahu no Congresso. Todos nós esperamos que a missão do Secretário de Estado dos EUA seja bem-sucedida, mas quantos estão realmente dispostos a acreditar em sua boa-fé? Até eles creditam tão pouco que reforçaram sua presença militar na região com porta-aviões e um submarino nuclear, prontos para entrar em guerra ao lado do Estado judeu.

Jamais, porém, dos Estados Unidos ou da Europa, incluindo nosso inefável governo, que se levante uma voz sequer ligeiramente dissonante. Nunca se ouve falar de sanções a Israel. Pede-se a Netanyahu “moderação” - assim como exigimos do Irã - com a imperceptível diferença de que continuamos a fornecer a Israel armas, ajuda econômica e, acima de tudo, a justificativa inoxidável de que “Israel tem o direito à autodefesa”. Em suma, pode se apoderar de terras palestinas, torná-las suas, violando todas as regras do direito internacional, pode enviar seus sicários para matar quem e onde quiser. E pode decidir quando quer paz e guerra: como Chiara Cruciati escreveu há alguns dias no manifesto, “toda vez que, mesmo que timidamente, a possibilidade de um acordo se aproxima, o governo israelense joga sua bomba”. Que bombas chegarão amanhã? Iranianas, israelenses ou do Hezbollah? Certamente, entre essas bombas estão as nossas, com sua carga mortal de hipocrisia.

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