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Inimigos duplos. Os pobres foram abandonados em todo mundo. Artigo de Raniero La Valle

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02 Julho 2024

"Os pobres abandonados, ignorados nas suas necessidades vitais, quando não simplesmente condenados à morte por guerras, migrações e fome, deslocam o seu desespero nas promessas de populismos e fascismos, já que a democracia não manteve as suas promessas que eram aquelas de uma restauração humana das pessoas e dos povos", escreve Raniero La Valle, ex-senador italiano, jornalista, em artigo publicado por Chiesa di tutti Chiesa dei Poveri, 01-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "é preciso questionar não esta ou aquela Le Pen ou Meloni, mas é preciso questionar o mundo tal como ele é, a antropologia de senhores e servos, de homens e não, à qual por fim o mundo se entregou, a defesa da inviolável riqueza dos ricos e da crescente pobreza dos pobres. É preciso chamar em causa a economia do descarte e a economia que mata".

Eis o artigo.

As eleições francesas reiteraram que um vento de direita sopra com força na Europa. Nisso confirmaram a situação já demonstrada pelas eleições europeias. Os seus resultados, pela prevalência de soberanismos e populismos, são a consequência do fato de que os pobres foram abandonados em todo o mundo, ou pelo menos no mundo que nós conhecemos melhor, que chamamos Ocidente, não sem as responsabilidades que a partir da estranha dupla Biden-Trump chegam até os oligarcas russos e as ricas monarquias dos extratores árabes de petróleo.

Os pobres abandonados, ignorados nas suas necessidades vitais, quando não simplesmente condenados à morte por guerras, migrações e fome, deslocam o seu desespero nas promessas de populismos e fascismos, já que a democracia não manteve as suas promessas que eram aquelas de uma restauração humana das pessoas e dos povos.

Infelizmente, mesmo essa confiança residual dos pobres no mito de "nós primeiro" (America first), “primeiro a nação”, “primeiro os italianos”, “primeiro os cidadãos que não têm dupla nacionalidade”, e assim por diante) está destinada ao fracasso, porque populismos e democracias são solidários na árdua defesa do sistema atual. Nessa similaridade, talvez em nome dos “valores do Ocidente”, apagam-se as diferenças existentes entre as forças políticas atuais, exceto aquela última entre a direita radical e a oposição a ela, como ficará demonstrado no triste segundo turno do próximo domingo na França, onde mesmo o confronto entre os três ou mais candidatos mais votados será reduzido ao bipolarismo de um embate a dois: e com os dois últimos candidatos em campo, a sua será uma competição entre Inimigos.

Mas como nos ensina um ilustre antropólogo francês, René Girard, na luta os dois inimigos acabam por se assemelhar, por se imitar e se igualar, tornando-se um o duplo do outro. E aqui o círculo se fecha, porque assim ao domínio de uns sobre os outros se sobrepõe ao domínio do sistema dos uns sobre os outros, e os uns e os outros estão na realidade submetidos à lei da coisa, ao domínio da coisa sobre o homem: o que é a alienação, a separação do homem do seu trabalho, a perda da subjetividade capaz de mudança.

E é precisamente isso que acontece: não são o homem e a mulher que estão no centro e são o fim do sistema, mas sim as coisas que pouco a pouco são postas como dominantes no trono: a livre iniciativa e a livre troca (free trade e free enterprise), como dizem os estadunidenses, a dívida e o PIB, como diz a Europa, a transição verde a cargo dos agricultores, a revolução informática à custa dos empregados, a Inteligência Artificial que também domina a guerra e que transforma o instrumento em mecanismos que substituem a decisão humana, como denuncia o Papa chegando ao ponto de ir falar sobre isso no G7 dos chamados “Grandes” da Terra.

Se tudo isso for verdade, é preciso questionar não esta ou aquela Le Pen ou Meloni, mas é preciso questionar o mundo tal como ele é, a antropologia de senhores e servos, de homens e não, à qual por fim o mundo se entregou, a defesa da inviolável riqueza dos ricos e da crescente pobreza dos pobres. É preciso chamar em causa a economia do descarte e a economia que mata. E felizmente o primeiro a falar isso é um Papa moderado e acolhedor como o Papa Francisco, caso contrário nos chamariam de “extremistas”; e talvez devêssemos ser extremistas como ele. Em todo o caso, não se alistar, não se juntar a lados indiferenciados, em “campos largos” sem outra perspectiva que não a de ganhar o jogo, mas defender e promover aquela forma diferente de estar no mundo que não é aquela de fazer dele o teatro de uma “competição estratégica” pelo domínio definitivo, até à guerra ou ao genocídio deste ou daquele outro povo demasiado incômodo para quem pretende a exclusividade de uma terra ou de um poder mundial, mas para fazer disso um mundo que descansa na paz, salvaguarda a Terra e torna efetiva a inata dignidade das criaturas.

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