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Guerra na Ucrânia: negociar. Agora

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25 Mai 2024

"A UE e os governos europeus recusaram-se até agora de trabalhar no sentido de um fim negociado para a guerra entre Ucrânia e Rússia. No atual debate para as eleições europeias, a questão das negociações e de uma iniciativa da UE para acabar com a guerra deveria ser incluída na agenda dos candidatos, dos partidos políticos e dos governos, seguindo o apaixonado apelo do Papa Francisco", escrevem Luciana Castellina, ex membro do Parlamento Europeu e do Parlamento italiano, Colin Archer, ex-secretário-geral do Bureau Internacional para a Paz, Peter Brandt, professor emérito de História contemporânea na Fern-Universität Hagen, Donatella della Porta, professora de Ciência Política na Scuola Normale Superiore, Florença, Tapio Kanninen, ex-chefe de planejamento do Departamento de Assuntos Políticos das Nações Unidas, Michael Lowy, diretor emérito de pesquisa em ciências sociais, CNRS, França, Gian Giacomo Migone, ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Heikki Patomaki, professor de Relações Internacionais na Universidade de Helsinque, Mário Pianta, professor de Política Econômica na Scuola Normale Superiore, Florença, Carlos Rovelli, professor de Física na Universidade de Aix-Marseille, cofundador da Global Peace Dividend Initiative, Wolfgang Streeck, professor Emérito de Sociologia do Instituto Max Planck de Pesquisa Social, Alemanha, em artigo publicado por Corriere della Sera, 22-05-2024. A tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

A extensão das guerras cria perigos sem precedentes para o estado do mundo. Garantir a paz e encontrar formas de resolver conflitos armados é um dever fundamental dos governos. A Europa tem a especial responsabilidade de começar a procurar formas de pôr um fim à guerra que está ocorrendo no seu território – a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Após mais de dois anos de combates, após a invasão russa, a guerra encontra-se num impasse prolongado, com o risco de alargamento e aprofundamento das atividades bélicas.

Independentemente dos objetivos originais dos agressores e da resistência justificada das vítimas, uma avaliação racional da situação atual levaria ambas as partes a reconhecer que os seus objetivos não podem ser alcançados. É agora responsabilidade da Europa contribuir para parar a guerra e criar as condições para uma solução justa. Toda possível solução para a guerra entre a Ucrânia e a Rússia começa com a abertura de negociações entre as duas partes, diretamente ou através de intermediários, no que se refere ao cessar-fogo, o fornecimento de armas, a integridade territorial ou uma solução pacífica duradoura. Tentativas de levar as duas partes à mesa de negociação foram efetuadas no passado por terceiros — especialmente a Turquia — mas sem resultados. Em 9 de março de 2024, o Papa Francisco pediu a abertura de negociações. Agora, na véspera das eleições para o Parlamento Europeu de junho de 2024, temos a oportunidade de colocar a necessidade de acabar com a guerra na agenda da União Europeia.

Com a guerra na Ucrânia, os países da UE ampliaram as suas atividades no campo militar — pesquisa, produção, transferência de armas, iniciativas de defesa e segurança. Os governos da UE têm estado cada vez mais envolvidos no fornecimento à Ucrânia de armas mais poderosas, inteligência e apoio econômico. O risco de uma escalada que conduza a episódios de conflito entre a Rússia e os países europeus da OTAN é alarmante. A presença de armas nucleares russas, estadunidenses, francesas e britânicas na Europa aumenta dramaticamente o perigo atual.

A UE e os governos europeus recusaram-se até agora de trabalhar no sentido de um fim negociado para a guerra entre Ucrânia e Rússia. No atual debate para as eleições europeias, a questão das negociações e de uma iniciativa da UE para acabar com a guerra deveria ser incluída na agenda dos candidatos, dos partidos políticos e dos governos, seguindo o apaixonado apelo do Papa Francisco. O próximo Parlamento Europeu deveria convocar uma conferência exploratória envolvendo as duas partes e iniciar uma discussão sobre uma possível ordem de paz e segurança na Europa após a guerra na Ucrânia. Os objetivos de tais conversações poderiam ser reumanizar as partes em conflito, reconstruir a confiança, propor medidas para reduzir as tensões e a violência, explorar formas de pôr um fim à guerra. As perspectivas para o futuro devem incluir a proteção dos direitos humanos, as garantias de segurança, a reconstrução econômica, a tomada de distância do militarismo e nacionalismo extremo.

Tais esforços seriam bem recebidos pelos cerca de seis milhões de ucranianos e pelo milhão de russos que deixaram os seus países desde o início da guerra. Seria importante que tais esforços fossem apoiados por grupos de cidadãos ucranianos e russos que vivem em países da UE. Organizações da sociedade civil europeia de todo tipo poderiam participar ativamente — instituições religiosas, organizações sociais, grupos de solidariedade e paz, vozes das mulheres, grupos de jovens, organizações empresariais, sindicatos, redes científicas, entes culturais e desportivos, organizações da mídia, bem como artistas, escritores e intelectuais. Gostaríamos que durante a campanha eleitoral para as eleições europeias, sejam organizados eventos que convidem a "Negociar agora!".

As ações de “diplomacia de baixo” poderiam contribuir para criar as condições para tais negociações, também dentro da Ucrânia e da Rússia.

Não está escrito em nenhum lugar que a paz e a segurança comum sejam uma responsabilidade exclusiva dos governos. Afinal, são as pessoas — como cidadãos e eleitores — que podem consentir a guerra ou apoiar a paz.

Leia mais

  • “Uma paz negociada é melhor do que uma guerra sem fim”, defende o Papa Francisco
  • “As guerras hoje destroem todo pensamento da política”. Entrevista com Catherine Hass
  • Ucrânia: a guerra em que todos fracassaram
  • “A resistência merece a ajuda de todos, a guerra deve ser impedida por todos.” Artigo de Enrico Peyretti
  • Quem brinca com o risco de guerra nuclear. Artigo de Rafael Poch
  • O conflito russo-ucraniano. Artigo de Antonio Mennini, ex-núncio apostólico em Moscou
  • Refugiados, uma maré humana em fuga: 100 milhões pedem proteção
  • “A guerra na Ucrânia é o maior movimento de refugiados que ocorreu na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”
  • Refugiados são um sintoma de fracasso coletivo - somente trabalhando juntos será possível enfrentar as causas básicas
  • Papa: os migrantes não são invasores, a sua contribuição enriquece a sociedade
  • Papa: os refugiados são o sinal e o rosto da esperança
  • Uma proposta pragmática. Negociar para sair da guerra na Europa
     

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