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Vivian Silver, entre as vítimas do 7 de outubro: “A guerra? Não em seu nome”

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13 Março 2024

Pacifista, Vivian Silver desde sempre esteve empenhada com a reconciliação entre os dois povos. A seguir, uma conversa exclusiva com seu filho, Yonatan.

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 10-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Entre os 1.200 homens, mulheres, crianças e idosos massacrados pelo Hamas em 7 de outubro estava a pacifista israelense-canadense Vivian Silver, 74 anos, a quem é dedicada a iniciativa do Avvenire #donneperlapace. Na mesma semana do massacre, ela havia se manifestado em Jerusalém com as 50 mil mulheres da organização Women Wage Peace, juntamente com a associação palestina irmã Women of the sun. Isso não a salvou quando o comando armado invadiu o Kibutz Be'eri. Aos primeiros disparos, Vivian refugiou-se no bunker. De lá ligou para o filho, Yonatan Ziegler, de 35 anos. “Conseguiram entrar. Até mais", foram as suas últimas palavras.

“Não sei o que aconteceu. Mas sei que o assassinato da minha mãe não é um paradoxo da guerra, mas o emblema da sua atrocidade. A confirmação de que só a paz pode nos salvar. A guerra coloca todos nós em risco, independentemente de como vivemos. Quer nos barricamos atrás de muros ou nos empenhamos no diálogo com os palestinos, o conflito expõe-nos igualmente ao perigo", afirma o filho no apartamento entre Jaffa e Tel-Aviv onde vive com a companheira e os três filhos de 10, 8 e 5 anos. As crianças estão na escola, mas os brinquedos espalhados revelam inequivocamente a sua presença. Yonatan insistiu que as crianças não estivessem em casa durante a entrevista. O jovem é relutante em relação à mídia.

Com Avvenire fala sem hesitação e com generosidade. Ele ficou emocionado com a escolha do jornal de dedicar a campanha #donneperlapace à mãe. “Ela sempre tentou fazer o que acreditava justo. Primeiro deixou o Canadá para contribuir na construção da nação judaica. Como feminista convicta, lutou pelos direitos das mulheres no kibutz Geser. Ela se empenhou no diálogo com os palestinos como codiretora do Centro Árabe Judeu pela igualdade, empoderamento e cooperação (Ajeec). Depois se aposentou com a ideia de se dedicar ao meu pai, que estava doente, e aos netos. E em vez disso, em 2014, decidiu criar Women wage peace. Era ‘ativismo-dependente’”.

Uma radical, afirmavam alguns, mesmo no ambiente liberal de Be'eri. “Só porque trabalhava lado a lado com os palestinos. Na verdade, era muito pragmática. Claro, crescer ao lado dela muitas vezes me fez sentir um outsider. Meus pais não tinham raízes em Israel e entre nós falávamos em inglês.

À nossa casa vinham pessoas de todo o mundo, inclusive muitos árabes. Isso fez com que desde cedo tivesse consciência da existência do conflito. Poucas crianças da minha idade o eram". Apesar de ter escolhido morar na cidade, primeiro em Haifa e agora em Tel-Aviv, Yonatan sempre manteve um forte vínculo com Be'eri. Desde 7 de outubro, porém, ele só voltou duas vezes. A primeira em 2 de novembro, quando ainda pensava que sua mãe tivesse sido feita refém pelo Hamas. “A minha casa não existia mais. Só isso se salvou", acrescenta enquanto mostra um prato de porcelana com flores azuis. O resto foi queimado, como 40% da comunidade. "Não tinha nenhuma notícia de minha mãe: não aparecia em nenhum vídeo, em nenhuma foto. Eu queria excluir a possibilidade de que a tivessem matado. Mas…". Mas, quando soube que os antropólogos forenses e os arqueólogos estavam ajudando nas investigações, Yonatan ligou para eles e pediu-lhes que fizessem uma inspeção. “Não sei se foram devido ao meu pedido ou se teriam fizeram isso de qualquer maneira, mas no final examinaram os escombros e encontraram ossos. Analisaram os ossos e eram de minha mãe”.

Vivian Silver foi morta pela guerra a que tentou pôr um fim. Não só. Sua morte e as outras vítimas do 7 de outubro abriram um novo e sangrento capítulo do conflito. "Não acredito que essa guerra imoral e ineficaz seja conduzida em nome dos mortos, dos reféns, dos familiares. Certamente não no meu nome nem naquele de minha mãe. O governo diz que quer destruir o Hamas. Mas nunca poderá fazê-lo pela via militar. Se quer realmente derrotar o Hamas, deve garantir que os palestinos não sejam mais obrigados a resistir. Ou seja, deve pôr fim à ocupação, oferecer incentivos aos grupos palestinos que acreditam no caminho político e aceitar o nascimento de um Estado palestino em condições de igualdade. Nada é impossível, desde que se queira. E não se quer. O governo não quer. E o Hamas não quer. Por isso, tenho a mesma mensagem para ambos: ‘Chega de armas, escolham a vida’”.

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