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11 Janeiro 2024

"Os primeiros testes da BSW virão em junho, quando haverá eleições para o Parlamento Europeu e os legislativos de três estados alemães. Mas a criação do partido e as expectativas favoráveis que o cercam são um sinal claro de que há espaço para uma nova esquerda, mesmo numa Europa que parece tão deprimida", escreve Antonio Martins, editor de Outras Palavras, em artigo publicado por Outras Palavras, 10-01-2024.

Eis o Artigo

Numa Alemanha sem rumo econômico e político, partido de Sahra Wagenknecht nasce potente e incomoda ultradireita e neoliberais. Suas posições sobre imigração e gênero são controversas. Vale a pena examiná-lo atentamente.

Sarha Wagenknecht prefere evitar o rótulo de esquerda. Em seu país, pensa ela, é algo associado a um setor das elites intelectualizado e distante dos dramas da maioria. Porém, nem o programa do partido que ela lançou nesta segunda-feira (8/1), nem a trajetória pessoal desta deputada alemã de 53 anos, deixam dúvidas sobre o caráter de sua proposta.

A Aliança Sarha Wagenknecht – BSW (nome provisório) propõe-se a resgatar a democracia das ameaças que a ultradireita representa. Pensa que, para isso, é preciso reverter as políticas neoliberais. Quer a recomposição do Estado de bem-estar social e dos direitos trabalhistas. Defende o investimento público em infraestruturas e a recuperação da indústria alemã, abalada pela submissão aos EUA. Propõe virar do avesso a política externa, buscando a paz – inclusive com a Rússia – e abandonando a Otan. Alinha-se às ideias de justiça social, solidariedade e igualdade de oportunidades. Julga que o partido de esquerda tradicional (Die Linke, com o qual Sahra rompeu em outubro passado) tornou-se incapaz de realizar estas tarefas.

A surpresa maior é que, num continente onde quase toda a esquerda parece refluir e a ultradireita avança, a BSW nasce promissora. As pesquisas dão-lhe, de partida, entre 6% e 14% das intenções de voto. Este percentual é mais alto na antiga Alemanha Oriental. E o apoio vem, principalmente, de eleitores críticos ao establishment, até agora capturados pelos neofascistas. Como esta reviravolta pode ser possível?

Uma primeira resposta está no cenário desolador da Alemanha atual. A década de estabilidade que se se seguiu à crise global de 2008 terminou com a pandemia. Os sinais de desglobalização, desencadeados pela quebra das cadeias produtivas globais e pela guerra comercial dos EUA contra a China, afetaram a economia alemã — cuja pujança estava associada a fortes exportações. O país está em recessão desde meados do ano passado.

O governo, formado em 2021 por social-democratas, “verdes” e ultraliberais, não buscou alternativas. Pior: submisso a Washington, mergulhou de cabeça na guerra da Otan contra Moscou. Manteve-se inerte mesmo quando duas explosões destruíram os gasodutos Nord Stream, que asseguravam fornecimento de gás russo barato (há evidências de que os EUA praticaram os atentados).

Muito dependente de energia, a indústria alemã paga agora três vezes mais caro pelo gás importado dos EUA. Parte importante das empresas está migrando, ou perdendo mercados. Mesmo assim, a coalizão no poder persegue um “ajuste fiscal” impopular. No ano passado, a classe média revoltou-se com uma medida que a obrigou a abrir mão do aquecimento a gás das residências. No início deste ano, os agricultores passaram a ocupar cidades com seus tratores, para protestar contra o fim do subsídio ao diesel. A popularidade dos partidos no governo despencou. A maior beneficiada foi a Alternativa para a Alemanha (AfD) neofascista, que já reúne, segundo algumas sondagens, a segunda maior fatia do eleitorado.

Sahra Wagenknecht julga possível ocupar o espaço hoje aberto para a AfD. Nascida na Alemanha Oriental, ela foi por muitos anos militante do Partido Comunista. Economista e escritora, tem sólida formação intelectual – incluindo uma dissertação sobre a Poupança e um estudo crítico sobre o jovem Marx. Sóbria, porém profunda e comunicativa, tornou-se uma das políticas mais conhecidas do país, apesar de sua posição contra-hegemônica. Estas habilidades destacaram-se em inúmeras entrevistas de TV, em que ela demonstra conhecimento de problemas complexos, apesar da frequente hostilidade dos interlocutores.

Suas críticas aos establishment (ela coloca-se como defensora das maiorias “esquecidas pelos políticos”) rendem-lhe o carimbo de “populista”. Vozes entra a esquerda e os liberais acusam-na de desprezar as pautas relacionadas à igualdade de gêneros e à defesa dos imigrantes. Um artigo publicado em novembro no site Sidecar da New Left Review julga as críticas exageradas. Joshua Rahtz, o autor, lembra que Sahra defende a concessão de asilo político e a proteção aos imigrantes na Alemanha. Sua oposição concentra-se na política de portas abertas a todos os estrangeiros, adotada em parte do governo de Angela Merkel. Wagenknecht considera-a favorável ao empresariado, por criar um imenso exército de reserva entre os trabalhadores. Não é contra as lutas de gênero – tem amplos laços com o feminismo – mas julga que sua importância é exagerada pelos meios de comunicação.

A principal debilidade da aliança política de Sahra, segundo Rahtz, é outra: ausência de um movimento social articulado que a ampare. Nesse sentido, a deficiência é semelhante às da França Insubmissa, do Podemos e do Sumar espanhóis, ou dos Socialistas Democráticos dos EUA. Será possível resolvê-la com tempo e ação política?

Os primeiros testes da BSW virão em junho, quando haverá eleições para o Parlamento Europeu e os legislativos de três estados alemães. Mas a criação do partido e as expectativas favoráveis que o cercam são um sinal claro de que há espaço para uma nova esquerda, mesmo numa Europa que parece tão deprimida.

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