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“Perdendo a nossa religião”: Trump e a crise do cristianismo nos EUA

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15 Agosto 2023

Russell Moore, ex-membro da Convenção Batista do Sul, nos Estados Unidos, acha que os evangélicos se tornaram perigosos, à deriva da moralidade.

O comentário é de Lloyd Green, publicado por The Guardian, 13-08-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O cristianismo e os “poderes constituídos” resistiram por dois milênios, com uma relação que variava de acordo com o tempo e o lugar. Pôncio Pilatos condenou Jesus à cruz. O imperador Constantino se converteu. Henrique VIII rompeu com Roma e fundou a Igreja da Inglaterra. Nos Estados Unidos, as divisões denominacionais do protestantismo ajudaram a impulsionar a revolução e forneceram combustível para a guerra civil.

Em seu novo livro, o reverendo Russell Moore abre um dos capítulos – “Perdendo a nossa autoridade: como a verdade pode salvar” – com as palavras “Jesus salva”, seguidas de um novo quadro histórico: o dia 6 de janeiro e a ameaça que Donald Trump e a turba reunida representaram para a democracia e Mike Pence.

Capa do livro "Losing Our Religion: An Altar Call for Evangelical America" de Russell Moore. (Foto: Divulgação)

“O fato de as duas mensagens, um patíbulo e ‘Jesus salva’, poderem coexistir é um sinal de crise para o cristianismo estadunidense”, escreve Moore.

Indo rumo às eleições primárias em Iowa, Trump tem seis pontos a mais entre os evangélicos brancos do que no geral. Quanto ao devoto Pence, uma pluralidade de evangélicos brancos o vê de forma desfavorável.

Moore está atento à história e aos papéis que o cristianismo desempenhou: “Algumas partes da Igreja estavam erradas – satanicamente erradas – em relação a questões de retidão e justiça, como a Inquisição Espanhola e o flagelo da escravidão humana.”

Ele é editor-chefe da Christianity Today, uma publicação fundada por Billy Graham. “Losing Our Religion” oferece uma mistura de lamento e esperança. Em alguns lugares, sua tristeza é tingida de raiva. No sul, a expressão “losing my religion”, popularizada pela banda REM em uma música de 1991, “transmite o momento em que ‘a polidez dá lugar à raiva’”, explica Moore.

A oposição pública e persistente de Moore à eleição de Trump o diferenciava da maioria dos evangélicos brancos e levaria à sua saída da Convenção Batista do Sul (SBC).

“O homem no trono no céu é um ‘estrangeiro’ de pele escura e falante de aramaico, que provavelmente não está tão impressionado com os cantos de ‘Make America Great Again’”, escreveu Moore em meados de 2016. “Independentemente do resultado de novembro, a campanha de Trump está forçando os cristãos estadunidenses a lidarem com algumas realidades assustadoras que terão implicações nos próximos anos.”

Ele foi presciente. O filho de Graham, Franklin, ameaçou os estadunidenses com a ira de Deus se eles tivessem a ousadia de criticar Trump. Na época, Moore era presidente da comissão de ética e liberdade religiosa da SBC. Sua política interna o forçou a escolher. Ele optou por Cristo e suas convicções. Ele se uniu a uma igreja não denominacional.

Seu novo livro tem o subtítulo “Um chamado a partir do altar a um Estados Unidos evangélico”, mas visa a um público mais amplo. Ele contém amplas referências às Escrituras, mas também ao jornalista Tim Alberta, Jonathan Haidt, da Universidade de Nova York, Robert Putnam, autor de “Bowling Alone”, e Robert Jones, do Public Religion Research Institute, um grupo liberal.

Sobre os evangélicos brancos, Moore cita Jones: “A maior tentação deles será exercer o poder político que ainda lhes resta como um corretivo desesperado para sua influência cultural em declínio”. Bem-vindo às guerras culturais e àquilo que Ron Brownstein, da revista Atlantic, chamou de “coalizão de restauração”.

Tendo como pano de fundo o crescente nacionalismo cristão e o dia 6 de janeiro, Moore lê o que está escrito na parede. Ele está preocupado com a lacuna cada vez menor entre o nacionalismo cristão e o neopaganismo. “O passo antes de substituir Jesus por Thor é transformar Jesus em Thor”, observa. Moore achou perturbadora a presença de orações em nome de Jesus “ao lado de um xamã pagão usando chifres no hall do Senado dos Estados Unidos evacuado”, mas não achou uma coincidência.

A Magasphere e o “Twitterverso” reforçam as conclusões de Moore.

“O presidente Trump será preso durante a Quaresma – um tempo de sofrimento e purificação para os seguidores de Jesus Cristo”, tuitou Joseph McBride, um advogado de direita que representa vários insurrecionistas, em março passado. “Assim como Cristo foi crucificado e depois ressuscitou no terceiro dia, o mesmo acontecerá com Donald Trump.”

César como divindade. Já vimos esse filme antes. McBride, no entanto, não parou por aí.

Horas depois, ele tuitou em letras garrafais: “JESUS AMA DONALD TRUMP. JESUS MORREU POR DONALD TRUMP. JESUS VIVE DENTRO DE DONALD TRUMP. LIDE COM ISSO”.

Três em cada 10 adultos nos Estados Unidos, por sua vez, são categorizados como “não religiosos”. Apenas 40% dos estadunidenses se autodenominam protestantes. A ascendência branca, anglo-saxônica e protestante cedeu lugar ao brunch de domingo e às caminhadas na floresta. “O Pai, o Filho e o Espírito Santo pegaram o último trem para a costa”, cantava Don McLean. Para alguns, os comícios de Trump apresentam uma variação de comunidade e de comunhão. Uma geração mais jovem de evangélicos dirige-se para a porta de saída. Os números falam de uma crise de fé.

“Vemos agora jovens evangélicos se afastando do evangelismo não porque não acreditam no que a Igreja ensina, mas porque acreditam que a própria Igreja não acredita no que ela mesma ensina”, lamenta Moore.

Predação, luxúria e ganância são maus cartões de visita para a religião. O abuso desenfreado dentro da Igreja Católica deixou cicatrizes profundas e duradouras entre aquelas pessoas que mais precisavam do amor de Deus. Moore observa a queda da Igreja Católica em desgraça na Irlanda e postula que os “Estados Unidos renascidos” podem estar passando por uma reação semelhante, já que uma poderosa instituição cultural sem “credibilidade” busca “fazer cumprir suas ortodoxias”.

Contra esse pano de fundo, o boom do catolicismo entre os europeus continentais mais jovens é digno de nota. Recentemente, centenas de milhares deles convergiram para Lisboa para ouvir o papa. O mesmo grupo demográfico ajuda a alimentar o ressurgimento da extrema direita espanhola. Amarrar a cruz à bandeira continua mantendo seu apelo.

Dito isso, a postura de Jerry Falwell Jr. como impulsionador de Trump e voyeur não combinava exatamente com as Escrituras. O ex-chefe da Liberty University, filho do fundador da Moral Majority, supostamente pagou um jovem piscineiro para fazer sexo com sua esposa enquanto ele assistia.

“O que estamos vendo agora, em muitos casos, é a rejeição a qualquer pretensão de hipocrisia pela adoção franca e direta da imoralidade”, escreve Moore.

Os Estados Unidos estão caminhando para uma revanche entre Biden e Trump. O ex-presidente é um réu profissional. O país e sua religião sucumbem e estremecem. Moore reza por um renascimento, mesmo que tema a nostalgia.

Referência

MOORE, Russell. Losing Our Religion: An Altar Call for Evangelical America. Penguin Random House, 2023, 272 páginas.

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  • O dramático legado ambiental de Trump. Artigo de Eduardo Gudynas
  • “Os evangélicos cresceram em todo o mundo alinhados com a extrema-direita”. Entrevista com Kristin Kobes du Mez
  • “O trumpismo se infiltrou na Igreja Católica dos Estados Unidos”. Entrevista com Massimo Faggioli
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