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Cardeal Sako: “o presidente do Iraque não pode anular minha autoridade espiritual como chefe da Igreja Caldeia”

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20 Julho 2023

  • Tempos difíceis para a Igreja Católica Caldeia no Iraque, cujo patriarca, o cardeal Louis Raphael Sako, acaba de ser revogado pelo atual presidente do país, Abdul Latif Raschid, via decreto 147, promulgado por seu antecessor Jalal Talabani em 10-07-2013, que sancionou a nomeação pontifícia do cardeal como líder da Igreja Caldeia "no Iraque e no mundo" e, portanto, "responsável pelos bens da Igreja".

  • "Como cristãos, somos considerados cidadãos de segunda classe. Mas nós somos iraquianos. Estávamos no Iraque antes que os muçulmanos estivessem aí. Éramos a maioria e moldamos o país e sua cultura".

A reportagem foi publicada por Religión Digital, 20-07-2023.

Tempos difíceis para a Igreja Católica Caldeia no Iraque, cujo patriarca, o cardeal Louis Raphael Sako, acaba de ser revogado pelo atual presidente do país, Abdul Latif Raschid, via decreto 147, promulgado por seu antecessor Jalal Talabani em 10-07-2013, que sancionou a nomeação pontifícia do cardeal como líder da Igreja Caldeia "no Iraque e no mundo" e, portanto, "responsável pelos bens da Igreja". "Ele não pode anular minha autoridade espiritual como líder da Igreja ou minha ordenação”, diz o cardeal em entrevista a Katholisch.

Sobre os motivos desse procedimento, Sako garante que “isso mostra que [o presidente] está sob muita influência das milícias babilônicas, que se dizem cristãs, mas na verdade são um grupo xiita com poucos cristãos. Raschid pode ter recebido informações incorretas das milícias e não sabia das consequências de suas ações. Em todo caso, é um precedente incrível para o qual não há base. Mas também eu experimento uma grande solidariedade. Muitas lideranças iraquianas estão do meu lado e estão pressionando o presidente a emitir um novo decreto".

Cardeal Sako (Foto: Religión Digital)

Sobre as consequências práticas da revogação, Sako aponta que, de fato, ela o impede de gerir os bens da Igreja Caldeia, “com consequências dramáticas” e adverte o presidente Rashid “que não nos pode atacar, que somos muito fortes. Como igreja, somos reconhecidos pelo estado iraquiano e somos o segundo maior grupo religioso depois dos muçulmanos".

Devido a esta situação anômala, Sako anunciou que está se retirando temporariamente para um mosteiro no Curdistão, pelo que também mostra sua preocupação “por nossa propriedade em Bagdá quando eu não estiver lá. O grupo de milícia de que estamos falando ocupou casas cristãs nas planícies de Nínive e em outros lugares. Nossos cristãos têm medo de ataques infundados, estão em pânico”.

Cidadãos de segunda classe

Nesse sentido, lamenta que “como cristãos sejamos considerados cidadãos de segunda classe. Mas nós somos iraquianos. Estávamos no Iraque antes que os muçulmanos estivessem aí. Éramos a maioria e moldamos o país e sua cultura. Devem nos agradecer em vez de nos marginalizar e nos empurrar para a emigração”, uma realidade que reduziu o número de cristãos nos últimos anos de 1,5 milhão para os atuais 500.000”.

“É uma luta constante pelos direitos dos cristãos, de todos os cristãos, não só dos caldeus”, diz Sako como balanço dos seus dez anos de mandato: “Em 2013, quando me tornei patriarca, tínhamos a Al Qaeda. Em 2014 o Estado Islâmico chegou e provocou o êxodo dos cristãos. Um total de 120.000 pessoas deixou as planícies de Nínive e Mosul. Fui à região curda para recebê-los e ajudá-los lá. Tenho procurado locais para clínicas, escolas… No início éramos os únicos a fazer este trabalho. Quando Mosul e Nínive foram libertadas, fui lá com alguns bispos e padres para consertar casas e persuadir as pessoas a voltarem. Felizmente, cerca de 60% dos deslocados retornaram. Mas o Iraque não é um país para se viver com dignidade. Os direitos humanos não significam nada. Há corrupção”.

Quanto ao futuro, o patriarca caldeu está convencido de que “vamos superar este conflito e nós cristãos sairemos dele muito mais fortes. Ficaremos no Iraque e temos todo o direito de fazê-lo. Nossas cabeças vão subir. Somos cidadãos do Iraque e devemos reivindicar nossos direitos e dignidade".

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