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Argentina. Durante a ditadura a Igreja foi "pouco profética", constata Carlos Galli, teólogo

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21 Junho 2023

Conclui-se a publicação da monumental obra em três volumes "A verdade vos libertará" sobre a atitude dos bispos do país entre 1976 e 1983, anos de totalitarismo militar.

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 16-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

A própria Conferência Episcopal encomendou o trabalho de investigação sobre um dos períodos mais tristes da história nacional com “o objetivo de contar a verdade histórica”. Mais de vinte pesquisadores envolvidos durante cinco anos.

No período mais cruel da história nacional, a Conferência Episcopal Argentina (CEA) foi pouco profética. É o que emerge de "A verdade vos libertará", obra monumental com curadoria de Carlos Galli, Luis Liberti, Juan Durán e Federico Tavelli e dividida em três volumes editados pela Planeta, os dois primeiros já lançados em Buenos Aires e o terceiro previsto para este ano.

Foi a próprio CEA que encomendou a pesquisa sobre a ação da Igreja durante a última ditadura, entre 1976 e 1983, na esperança de libertar o presente e o futuro da pesada sombra do passado. Porque - como diz o Papa Francisco na encíclica Fratelli tutti - não se pode continuar sem memória. Um trabalho pioneiro que poderia ser replicado pelos episcopados de outros países latino-americanos para lançar luz, para o bem ou para o mal, sobre a relação entre a Igreja e os regimes militares. Este último um tema espinhoso na Argentina e até agora abordado de forma parcial e muitas vezes ideológica.

Pela primeira vez, aquela página dolorosa é analisada em sua totalidade graças ao estudo das principais fontes, em particular os documentos contidos nos arquivos da Conferência Episcopal Argentina e da Secretaria de Estado, desclassificados para essa finalidade.

Durante cinco anos, a equipe de mais de vinte pesquisadores, sob a orientação da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Argentina e do decano Carlos Galli, trabalhou sobre um material em grande parte inédito, oferecendo uma leitura articulada, transparente e plural da trágica história vivida. “Podemos saber algo sobre o passado, não tudo. Procuramos encontrar e contar a verdade histórica, evitando narrativas parciais ou apologias corporativas”, afirma o teólogo, um dos mais respeitados da América Latina, que chegou hoje a Roma para apresentar a obra (às 16h30 na Sala Marconi do Palazzo Pio) com Federico Tavelli e o historiador Gianni La Bella, autor, juntamente com Andrea Riccardi, de um dos ensaios contidos no terceiro volume.

Eis a entrevista.

Padre Galli, como surgiu a pesquisa?

A primeira intenção foi expressa em um documento da CEA de 2012. Já em anos anteriores, durante a presidência de Monsenhor Arancedo, os documentos haviam começado a ser triados e disponibilizados aos familiares das vítimas. Em 2013, o Papa Francisco ordenou sua digitalização e em 2017 recebemos o encargo oficial da pesquisa.

Diante dos documentos, como avaliar a ação da Igreja durante a ditadura?

Após o golpe, os bispos esperavam que os militares pudessem trazer ordem ao caos generalizado. Logo, porém, eles tiveram que lidar com uma repressão cada vez mais feroz. Já em maio de 1976, se deram conta dos desaparecimentos forçados, embora pensassem serem casos isolados. Nesse ínterim, para abrir um canal com a junta militar no governo, criaram a "Comissão de ligação" por meio da qual intercederam por milhares de presos e desaparecidos: 3.115, com base nos nomes constantes das listas elaboradas pela CEA e pela nunciatura. Os militares sempre ignoraram. Entre o final de 1976 e 1977 já resultava claro que o "desaparecimento" era uma política sistemática. Daí o dilema: denunciar publicamente ou interceder nos bastidores? No final, a CEA – como órgão colegiado, bispos individuais falaram abertamente – optou pela segunda estratégia. E estava errada, apesar de ter salvado muitas vidas. Não houve palavras e gestos proféticos de condenação como as circunstâncias teriam exigido. Além disso, as negociações confidenciais deram menos resultados do que o esperado devido à dureza dos generais.

Por que os bispos preferiram intervir de forma reservada?

Porque temiam que, se caísse o governo militar, teria assumido uma junta ainda mais radical. E porque esperavam obter resultados com a pressão nos bastidores. Não foi assim. E a ação da CEA acabou sendo fraca, ambígua e pouco profética, porém, não cúmplice.

E aquela do núncio Pio Laghi frequentemente acusado de proximidade com os militares?

Os documentos mostram seu empenho em salvar inúmeras vidas e informar com objetividade a Santa Sé sobre o que estava acontecendo. Não é por acaso que tanto Paulo VI quanto João Paulo II denunciaram com veemência a tragédia argentina e pediram maior firmeza aos bispos argentinos.

A obra também trata da história dos jesuítas Francisco Jalics e Orlando Yorio sequestrados pela Marinha em maio de 1976 e soltos cinco meses depois. Uma feroz campanha midiática, no início dos anos 2000, culpou o então provincial Jorge Mario Bergoglio por sua detenção. O que mostram os documentos?

Eles confirmam o que foi afirmado por numerosas testemunhas: Jorge Mario Bergoglio não teve nada a ver com a sua captura, pelo contrário, se preocupou em procurá-los e pedir sua soltura junto com a nunciatura. Havia uma certa tensão entre os dois jesuítas e a cúria geral e provincial da Companhia, contrárias ao projeto realizado por eles na favela de Flores. Os padres Jalics e Yorio, portanto, haviam pedido para sair. Nesse interim, houve a blitz da Marinha e eles foram pegos, provavelmente queriam informações sobre algumas pessoas presas. O então padre Bergoglio, como mostram os documentos no primeiro volume, afirma claramente que os dois sacerdotes não estavam envolvidos na política, eram pastores.

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