• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Não existe saúde humana sem saúde animal e ambiental. Artigo de Willian Barbosa Sales

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

08 Novembro 2022

"Os 12 princípios de Manhattan são recomendações para estabelecer uma abordagem mais holística para prevenir doenças epidêmicas/epizoóticas", escreve Willian Barbosa Sales, biólogo, doutor em Saúde e Meio Ambiente, coordenador dos cursos de pós-graduação área da Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, em artigo publicado por EcoDebate, 07-11-2022.

Eis o artigo.

Em setembro de 2004, especialistas da área da saúde se reuniram globalmente para um simpósio em New York, organizado pela Wildlife Conservation Society e The Rockefeller University. Esse evento estava focado nos movimentos atuais e potenciais de doenças emergentes e reemergentes relacionadas a homens, animais e meio ambiente.

Os representantes presentes nesse simpósio faziam parte de organizações mundiais da saúde, além de organizações globais relacionadas com a agricultura e a vida selvagem. Como resultado, apresentaram os “12 princípios de Manhattan”, ou seja, recomendações para estabelecer uma abordagem mais holística para prevenir doenças epidêmicas/epizoóticas e para manter a integridade dos ecossistemas para benefício mútuo entre humanos, animais e meio ambiente.

A pandemia do novo coronavírus (covid-19), causada pelo vírus SARS-CoV-2 de origem zoonótica, com os surtos recentes do vírus do Nilo Ocidental, febre hemorrágica do Ebola, SARS, Monkeypox, doença da vaca louca, gripe aviária, nos fazem quebrar paradigmas, ver a saúde na totalidade, como “Saúde Única” ou “One Health”, como usado internacionalmente. A globalização nos impõe uma conversão de leitura de mundo, incluindo a Saúde Única, tendo uma visão holística entre a saúde humana, saúde animal e saúde ambiental.

Os “12 princípios de Manhattan” começam a ser evidenciados e entraram em prática de forma veemente diante de todas as consequências ocasionadas pela covid-19. Muitos desses princípios já são aplicados, contudo, outros infelizmente, em nosso país, estão distantes de serem alcançados, mas temos esperança de um futuro melhor.

Fenômenos como a perda de espécies, degradação de habitats, poluição, espécies exóticas invasoras estão alterando fundamentalmente a vida em nosso planeta, do nível micro ao macro, ou seja, desde as grandes florestas, as profundezas dos oceanos até as cidades mais densamente povoadas.

O aumento de doenças infecciosas emergentes e reemergentes ameaça não apenas seres humanos com seus suprimentos de alimentos e economias, mas também a fauna e flora que compõem a biodiversidade necessária que sustenta a infraestrutura homeostática da vida em nível global.

Não podemos priorizar a saúde humana, entendendo apenas uma parte, quando estamos cercados por um todo. Sendo assim, não existe saúde humana sem saúde animal e ambiental. Quando o equilíbrio entre essa tríade é quebrado, abre-se espaço para o surgimento de doenças emergentes e reemergentes.

A saúde única é uma perspectiva hologramática de pensar em saúde dentro de um mundo globalizado. O convívio harmônico entre homens, animais e meio ambiente se coadunam, sendo fundamental para uma existência saudável e indissociável de um planeta saudável.

Os 12 princípios de Manhattan

  • Reconhecimento do vínculo essencial entre a saúde humana, animais e ambiental.
  • Reconhecimento que as decisões sobre o uso da terra e da água impactam a saúde.
  • Inclui a ciência da saúde da vida selvagem como um componente essencial para prevenção, vigilância, monitoramento, controle e mitigação de doenças em nível global.
  • Reconhecimento do impacto dos programas relacionados com a saúde humana e sua contribuição para esforços de conservação ambiental.
  • Elaboração de abordagens adaptativas, holísticas e prospectivas para prevenção, vigilância, monitoramento, controle e mitigação de doenças emergentes e reemergentes que possuem interconexões entre diferentes espécies.
  • Oportunidades para integrar plenamente as perspectivas de conservação da biodiversidade e as necessidades humanas ao desenvolver soluções para ameaças de doenças infecciosas.
  • Reduzir a demanda e regular o comércio internacional de animais silvestres vivos e carne de caça, tanto para proteção de animais silvestres quanto para diminuição dos riscos de doenças com relação patógeno-hospedeiro.
  • Restringir o abate em massa de espécies selvagens de vida livre para controle de doenças a situações em que haja um consenso científico internacional multidisciplinar de que uma população de vida selvagem representa uma ameaça urgente e significativa à saúde humana, segurança alimentar ou saúde da vida selvagem.
  • Aumentar o investimento na infraestrutura global de saúde humana e animal compatível com a gravidade das ameaças de doenças emergentes e reemergentes.
  • Formar relacionamentos colaborativos entre governos, população local e setores públicos e privados.
  • Fornecimento de recursos adequados e apoio às redes globais de vigilância da saúde da vida selvagem.
  • Investir na educação e conscientização das pessoas do mundo e em influenciar o processo político para aumentar o reconhecimento de que devemos entender melhor as relações entre saúde e integridade do ecossistema.

Leia mais

  • Tudo se repete e pouco se aprende com emergências globais de saúde pública: O caso da Monkeypox no Brasil e na Amazônia
  • Vírus, bactéria e a ecologia microbiana: aliança entre o homem e a natureza em tempos de COVID-19
  • Médica sanitarista fala sobre o universo da saúde ambiental, com destaque sobre os impactos dos agrotóxicos
  • COVID-19 mostrou que saúde humana e saúde ambiental estão intimamente ligadas
  • Licença para impactar: os conflitos na Saúde Ambiental
  • Brasil tem Mapa de Conflitos envolvendo injustiça ambiental e saúde
  • “A COVID-19 é um exemplo a mais de nossa relação tóxica com a natureza”. Entrevista com Pedro Jordano
  • Invasão de habitats naturais intensifica surgimento de doenças zoonóticas
  • OMS alerta para 13 ameaças emergentes à saúde, incluindo possíveis pandemias
  • Fatores demográficos e ambientais favorecem vírus emergentes que ameaçam humanos

Notícias relacionadas

  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Analfabetismo ambiental e a preocupação com o futuro do planeta

    "Uma quantidade imensa de pesquisas, surgidas de diversos cantos, inclusive da academia colocam a questão ambiental entre as cinc[...]

    LER MAIS
  • Sobre transgênicos, hidrelétricas e o mau uso de informação. Greenpeace responde artigo de José Goldemberg

    "Ao sugerir que a baixa densidade populacional da Amazônia seria justificativa para a construção das hidrelétricas no local, a[...]

    LER MAIS
  • A humanidade é especista

    "Além da escravidão animal e do holocausto biológico, parece que o ser humano está em guerra contra as demais espécies. Quand[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados