"Não podemos ir muito longe se não juntos. Só a unidade torna possíveis mudanças verdadeiras e duradouras.” O Papa Francisco diz isso na entrevista concedida ao jornal dos Abruzos “Il Centro”, publicada hoje, 48 horas antes de sua visita pastoral a L'Aquila, para o Perdão celestino.

A reportagem é publicada por Agência SIR, 26-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Venho para encorajá-los a valorizar a mensagem que o Papa Celestino deixou a toda a Igreja. Realmente humildade, amor, proximidade, perdão, misericórdia são as formas mais belas de proclamar o Evangelho aos homens e às mulheres de hoje e de todos os tempos”, declara o Papa Francisco ao jornalista Giustino Parisse que no terremoto de 2009, em Onna, perdeu seus dois filhos, na época, de 16 e 18 anos, e seu pai, de 75 anos.

O Pontífice agradece a toda a Igreja de L'Aquila "pelo testemunho que trouxe nos últimos anos, aos sacerdotes, religiosos e religiosas que, juntamente com os leigos, realizaram uma reconstrução que se centrou não só nas casas, mas na própria alma das pessoas. De fato, é proximidade, presença, partilha, caridade concreta, escuta, ternura, a forma pelo qual o Evangelho deve ser anunciado, especialmente quando estamos perto de quem sofreu muito”.

“Devemos deixar para trás todas as coisas que nos dividem e valorizar tudo o que nos une - ressalta o Papa -. Com esse estilo, a esperança não será apenas uma utopia, mas uma certeza sobre a qual se apoiará o futuro e o empenho de todos.” “Venho entre vós - acrescenta Francisco - sobretudo para vos confirmar na esperança de Jesus Crucificado e Ressuscitado! Mas venho também encorajá-los a valorizar a mensagem que o Papa Celestino deixou a toda a Igreja. Realmente humildade, amor, proximidade, perdão, misericórdia são a forma mais bela de proclamar o Evangelho aos homens e às mulheres de hoje e de todos os tempos.”

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