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África, disputada entre as potências e vítima das tensões globais

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01 Agosto 2022

 

Embora ainda seja prematuro desenhar os futuros cenários dentro dos quais a África se situará, o seu posicionamento dentro de uma possível nova ordem mundial infelizmente bipolar (e bélica) pode minar o desejado multilateralismo da fraternidade tão cara ao Papa Francisco, único caminho viável para afirmar a paz e o progresso.

 

A opinião é de Giulio Albanese, missionário comboniano fundador da Agência Misna (Missionary International Service News Agency) e ex-professor de “Jornalismo Missionário/Alternativo” na Pontifícia Universidade Gregoriana. O artigo foi publicado por Avvenire, 29-07-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Os grandes nomes da cena internacional (EUA, China, União Europeia, Rússia...) defendem nas suas declarações que querem ajudar o continente africano a enfrentar as suas mazelas crônicas, com referência particular às questões das desigualdades e das vulnerabilidades socioeconômicas que condicionam diversas macrorregiões africanas (Chifre da África, Sahel...).

 

 

É emblemática a decisão de Joe Biden de convocar uma cúpula com todos os líderes africanos em dezembro próximo. Conforme relatado no site da Casa Branca, a cúpula será realizada em Washington de 13 a 15 de dezembro de 2022. “A cúpula servirá para demonstrar o constante compromisso dos Estados Unidos com a África – afirma o comunicado – e ressaltará a importância das relações entre Estados Unidos e África, e uma maior cooperação nas prioridades globais compartilhadas.”

 

O governo de Pequim não é exceção. Desde a instituição do Fórum de Cooperação China-África, ele ofereceu uma contribuição relevante por meio das suas empresas, construindo na África mais de 10.000 quilômetros de ferrovias, até 100.000 quilômetros de rodovias, cerca de mil pontes, outros tantos portos, e também escolas e hospitais. Quem declarou isso nos últimos dias foi o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, que especificou que, embora alguns tenham difamado a cooperação China-África, criticando por exemplo a qualidade das intervenções executadas nos últimos anos, são os fatos que falam.

 

“Os povos africanos – disse o porta-voz – sabem disso mais do que ninguém. A China sempre vê a África como um continente com um grande potencial de cooperação internacional.”

 

De acordo com um estudo publicado pela Inter Region Economic Network, um think tank com sede no Quênia, graças a uma investigação que envolveu mais de mil formuladores de políticas de 25 países africanos, os projetos de infraestrutura chineses na África seriam mais bem apreciados pelas lideranças locais do que os da União Europeia em termos de rapidez de conclusão e fiabilidade.

 

Naturalmente, Bruxelas não concorda, lembrando que, poucos dias antes da invasão russa da Ucrânia, por ocasião da cúpula União Europeia-União Africana de 17 de fevereiro, ela prometeu 150 bilhões de euros para investimentos na África, embora os líderes do continente esperassem algo mais, incluindo as isenções das patentes das vacinas e o redirecionamento de bilhões de dólares de potenciais reservas do Fundo Monetário Internacional das nações mais ricas para as mais vulneráveis para ajudar na retomada depois da pandemia da Covid-19.

 

Além disso, deve-se considerar que os efeitos da guerra em curso na Europa oriental e as consequentes escolhas dos governos da União Europeia estão exacerbando notavelmente as críticas dos analistas africanos. É o caso da anglo-nigeriana Nosmot Gbadamosi, que, no jornal online Africa Brief, criticou a política energética europeia implementada nos últimos meses. “Os ricos países europeus – escreveu –, aqueles que tentaram frear o financiamento de projetos de combustíveis fósseis em toda a África, agora estão se apressando para se assegurar o petróleo e o gás do continente.”

 

Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Lavrov, na sua turnê recém-concluída, tentou convencer a África a tomar partido contra o Ocidente na guerra na Ucrânia. Os países do continente, porém, preocupados com a crise alimentar, parecem não querer se alinhar abertamente.

 

É evidente que o complexo mosaico da presença estrangeira na África é hoje a prova de fogo dos efeitos divisórios que se agravaram após a crise que ensanguenta a Europa oriental. Nesse contexto, uma das grandes preocupações que rondam os decisores políticos africanos é justamente a de evitar se envolver nas disputas entre os principais atores internacionais.

 

Embora ainda seja prematuro desenhar os futuros cenários dentro dos quais a África se situará, o seu posicionamento dentro de uma possível nova ordem mundial infelizmente bipolar (e bélica) minaria o desejado multilateralismo da fraternidade tão cara ao Papa Francisco, único caminho viável para afirmar a paz e o progresso.

 

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