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O Brasil não precisa da educação domiciliar (homeschooling)

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26 Mai 2022

 

"O projeto de lei que regula o chamado homeschooling nada mais é que uma pauta histórica de grupos religiosos e ideológicos", escreve Francisco Borges, mestre em Política Pública de Ensino e consultor da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT), em artigo publicado por EcoDebate, 25-05-2022.

 

Eis o artigo.

 

A Câmara terminou de analisar nesta semana o projeto de lei que regulamenta a prática da educação domiciliar, ou homeschooling, no Brasil. O texto, que agora segue para o Senado, muda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para incluir a possibilidade de pais serem os responsáveis centrais pelo ensino dos filhos, sem necessidade de frequentar a escola. O tema é considerado prioridade do governo Bolsonaro, apesar do aumento dos desafios da alfabetização durante a pandemia. E, sem o crivo da Comissão de Educação, onde poderia e deveria haver um aprofundamento da discussão.

 

Uma análise é necessária se for levada em conta que o projeto altera dispositivos da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional; e da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.

 

Levantamento do Todos pela Educação mostra que, entre 2019 e 2021, aumentou 66,3% o total de crianças de 6 e 7 anos no Brasil que, segundo os responsáveis, não sabem ler nem escrever. O número subiu de 1,4 milhão, em 2019, para 2,4 milhões, em 2021. O percentual de crianças de 6 e 7 anos que não foram alfabetizadas passou de 25,1%, em 2019, para 40,8%, em 2021. Em 2020 e 2021, houve um aumento expressivo na taxa, que alcançou os maiores valores em dez anos de acompanhamento.

A pergunta que deve ser feita é se este deve ser o foco de formulação de uma política pública. E especialistas são unânimes em responder que não - Francisco Borges

Se o necessário isolamento tivesse realmente melhorado o desempenho desse indicador o debate até poderia ser viável. Mas o projeto de lei que regula o chamado homeschooling nada mais é que uma pauta histórica de grupos religiosos e ideológicos. Por isso, a pergunta que deve ser feita é se este deve ser o foco de formulação de uma política pública. E especialistas são unânimes em responder que não.

 

Num país em que o modelo de ensino é sempre tido como único e as diferenças de ofertas são marginais, é fazer o rabo balançar o cachorro. Deixa-se de lado o debate principal que envolve a busca pelo melhor modelo educacional para só depois replicá-lo na rede pública e privada.

 

Outro ponto que coloca o homeschooling em xeque é que são pouquíssimas as famílias que estariam preparadas para deixar os seus filhos fora da escola a fim de lhes dar uma formação melhor em casa. A realidade de uma parte significativa dos estudantes é a de que muitos vão para a escola porque não têm com quem ficar no período em que os pais precisam trabalhar.

A realidade de uma parte significativa dos estudantes é a de que muitos vão para a escola porque não têm com quem ficar no período em que os pais precisam trabalhar - Francisco Borges

Nos casos em que existe a possibilidade de um dos pais ou algum responsável dedicar tempo de acompanhamento do processo de aprendizado dos filhos ou tutelados, a proposta pode fazer sentido e ser significativa. Mas é fato que o tempo para isso é escasso devido à rotina de atividades domésticas dos responsáveis. E há de se ter também, além de horas disponíveis, condições intelectuais.

 

Não é à toa que a maior queixa das escolas de educação básica é a de que os pais entregaram para as escolas o papel de educar, de orientar o bem e o mal, e de preparar para a realidade da vida. O que vai muito além de transferir conhecimento.

Debater homeschooling é tornar a exceção o tema central. Não estamos preparados socialmente, financeiramente e intelectualmente para lidar com isso - Francisco Borges

Embora hoje o conteúdo seja commodity e muitos professores se formem com escancarada defasagem no processo pedagógico, os recursos coletivos de que as escolas dispõem possibilitam troca de informações com outros alunos da mesma faixa etária e uma formação que os prepara para conviver com cidadãos diferentes, para lidarem com a diversidade do mundo. É algo que vai além do preparo para o mercado de trabalho ou para a interpretação de texto.

 

Por isso, debater homeschooling é tornar a exceção o tema central. Não estamos preparados socialmente, financeiramente e intelectualmente para lidar com isso. As novas metodologias, os recursos tecnológicos de apoio e o material didático não dão conta de substituir a orientação do professor e a idealização do cidadão presente.

 

Leia mais

 

  • Base Nacional Comum Curricular – O futuro da educação brasileira. Revista IHU On-Line, Nº 516
  • O ensino a qualquer custo e a falta de compromisso com a educação brasileira. Entrevista especial com Daniel Cara
  • Homeschooling
  • Educação domiciliar é rejeitada por 80% dos brasileiros
  • Ensino domiciliar (homeschooling) às vias de regulamentação no Brasil deve aumentar desigualdade entre classes
  • 10 mitos e verdades sobre o ensino domiciliar no Brasil
  • Educação, o primeiro ‘front’ da guerra cultural do Governo Bolsonaro
  • "A nova pedagogia é um erro. Parece que não se vai à escola para estudar". Entrevista com Inger Enkvist
  • Nas escolas públicas do Brasil, quase 40% dos professores não têm formação adequada
  • A casa nem sempre é um lugar seguro
  • Sociabiliza-se na escola, mas aprender é com a família
  • ‘Não podemos permitir que a educação seja um serviço como qualquer outro’
  • Guerra cultural e privatização: o avanço conservador sobre a educação em meio à pandemia

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