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Covid, Big Pharma não vende vacinas para África: ela própria vai produzi-las sozinha e compartilhará a ‘receita’

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16 Fevereiro 2022

 

Se as vacinas não chegarem à África, a África tentará fazer as suas próprias. Afrigen Biologics, um laboratório na Cidade do Cabo, produziu até agora poucos microlitros do princípio ativo de RNA, mas planeja melhorar e poder começar a testar em voluntários em novembro. Para administrações de grande escala, levará três anos, mas, enquanto isso, o continente provou estar à altura de uma tecnologia de ponta, saindo-se ainda melhor do que a Itália. Os anúncios do governo italiano para construir infraestruturas de produção de vacinas de RNA, que já datam de um ano atrás, de fato não foram seguidos por ações concretas. A Itália é o único grande país europeu que não tem uma instalação dedicada a um produto que será estratégico também no futuro.

 

A reportagem é de Elena Dusi, publicada por Repubblica, 13-02-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

A África, financiada pela Organização Mundial da Saúde, mostrou, em vez disso, que está tentando enfrentar a Big Pharma. A Moderna, anunciando sua vacina contra a Covid há um ano e meio, disse que estava disposta a compartilhar sua patente. Pena que sempre se recusou a explicar em detalhes a receita de seu princípio ativo, efetivamente anulando o gesto de generosidade. A OMS, com uma demonstração de caráter, decidiu então em junho passado apoiar um consórcio de laboratórios africanos para conseguir replicar a Moderna. Aquela contida no tubo de ensaio da Afrigen é a primeira vacina da história recriada sem a assistência e a aprovação da empresa que a desenvolveu.

A Afrigen agora não vai manter a receita em segredo. Já fez um acordo com a Biovac, empresa sul-africana que trata da produção e envase em larga escala, para transformar aqueles poucos microlitros em quantidades maiores. E disse estar disposta a treinar outros cientistas no Brasil e na Argentina. Enquanto isso, está estudando uma versão de RNA que não precisa de temperaturas extremamente baixas (entre 15 e 25 graus negativos) para ser armazenada e transportada. Este seria um passo importante para facilitar o manuseio de frascos nos países quentes e carentes de freezers de grandes dimensões.

"Não copiamos a Moderna, desenvolvemos nossos processos sozinhos, porque a Moderna não nos forneceu nenhuma tecnologia" faz questão de especificar Petro Terblanche, diretora da Afrigen. A OMS explicou que tentou envolver a Pfizer e a Moderna no consórcio, para se beneficiarem de sua experiência, mas sem sucesso. "Esta não é a vacina da Moderna. É a vacina da Afrigen", diz Terblanche hoje. "Fomos os primeiros a usar a sequência genética desenvolvida pela Stanford University e utilizada pela Moderna para sua vacina. Concluímos a fase de preparação em laboratório e obtemos a formulação final. É um pequeno passo, mas um começo fabuloso, que permitirá que países de baixa e média renda produzam suas próprias vacinas".

A Afrigen beneficiou-se da colaboração da Universidade de Witwatersrand em Joanesburgo e do financiamento, entre outros, de França, Alemanha e Bélgica. Terblanche relatou que recebeu ofertas de ajuda de dezenas de cientistas experientes na área, incluindo estadunidenses. Afrigen e Biovac têm capacidade para produzir 250 milhões de doses por ano. Não muito, considerando que a África tem 1,2 bilhão de habitantes e que a Pfizer e a Moderna têm poder de fogo de 1,7 bilhão de doses por ano. Mas certamente uma prova de caráter, para um continente que depois de um ano, também devido aos atrasos nos abastecimentos, conseguiu vacinar apenas 11% da sua população.

 

Nota do Instituto Humanitas Unisinos – IHU

 

Marcelo Leite, jornalista, na coluna publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 13-02-2022, comentando a informação acima, comenta:

 

"E não seria um progresso só para africanos. O hub está em contatos com fabricantes de vacina na Argentina e no Brasil, como a Fiocruz, para ceder a tecnologia que já está transferindo para a Biovac sul-africana. Há expectativa de que a nova vacina de RNA saia a preços mais baixos para esses países. O governo já pagou cerca de R$ 50-60 por dose da Pfizer, custo similar às do Butantan". 

 

E o jornalista conclui:

 

"A conquista da Afrigen vem demonstrar o erro daqueles que condenaram o esforço de Butantan e Fiocruz para produzir imunizantes aqui. Há no Brasil outras duas dezenas de projetos para criar vacinas; oxalá consigam repetir o feito africano".

 

O artigo de Marcelo Leite pode ser acessado aqui.

 

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