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Kierkegaard e Lutero: uma discussão acerca da liberdade da consciência humana

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20 Outubro 2021

 

“O amor de Deus, que para Lutero nos leva à liberdade, para Kierkegaard nos mantém aprisionados e angustiados, pois o sujeito terá a consciência de que jamais conseguirá retribuir tal amor. Para que seja possível aplacar tal angústia, deve ter uma vida totalmente entregue a Deus”, escrevem Heloisa Allgayer e Rafael Francisco Hiller para os Cadernos IHU Ideias número 325. O objetivo do artigo é abordar a noção de liberdade da consciência para Lutero e Kierkegaard, apontando divergências e convergências nas interpretações destes pensadores.

Heloisa Allgayer é doutora em Biologia e mestre em Filosofia pela Unisinos e Rafael Francisco Hiller é mestre em Ciências da Comunicação pela Unisinos, mestre e doutorando em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul - UCS.

 

“O ensinamento central de Lutero que pode ser extraído da sua crítica ferrenha à política das indulgências, é o de que a salvação na vida eterna é conquistada por meio da fé do que crê em Jesus Cristo como redentor do pecado sendo um dom gratuito por meio da graça de Deus. Lutero afrontou a autoridade e o cargo do Papa Leão X, pois ensinava que a Bíblia é a única fonte de conhecimento divinamente revelado, e insurgiu o sacerdotalismo considerando todos aqueles que são cristãos e batizados como pertencendo a um sacerdócio sagrado. Todos os que se identificam com os ensinamentos de Lutero são nomeados como luteranos, ainda que o reformista insistisse que os únicos nomes aceitáveis para aqueles que professam a Cristo são evangélico (em alemão evangelish) e cristão. Lutero, além da teologia trazida acima, traduziu a bíblia para o idioma alemão tornando-a acessível aos leigos; tal evento impactou fortemente a igreja e a cultura alemã”, escrevem Allgayer e Hiller.

De acordo com Lutero, “através da alma o ser humano é nomeado de homem espiritual, interior e novo; através da carne é nomeado como homem corporal, velho e exterior. Visto isso, a relação entre liberdade e servidão se mantém porque, mesmo o homem sendo livre, justificado pela fé, ele continua, todavia, vivendo em sua vida física na Terra. Nessa vida, o sujeito possui um corpo que precisa reger e coexistir com outras pessoas, e as obras são a forma para a sua satisfação, principalmente, visto que somente é possível amar e servir a Deus quando se serve e se ama o próximo”.

Já para Kierkegaard, em sua obra intitulada “O conceito de angústia”, o pensador “se refere à angústia como uma forma de adquirir a salvação. É a angústia que possibilitará que o sujeito arbitre, se autoconheça e se preocupe com a responsabilidade social, conduzindo-os a uma condição de um imediatismo não consciente até uma análise autoconsciente. O sujeito vem a ser consciente do seu potencial por meio da experimentação da angústia/ansiedade. Portanto, a ansiedade pode ser vista como a conjuntura para o pecado, porém também pode ser o rumo para a realização ou averiguação da identidade e liberdade de cada sujeito”, pontuam Allgayer e Hiller.

 

Imagem: Capa dos Cadernos IHU Ideias número 325, de Heloisa Allgayer e Rafael Francisco Hiller. 

 

“Segundo Kierkegaard, o amor de Deus é dual, pois sempre conforta e aterroriza e isso ocorre devido ao fato de que mesmo o amor abnegado de Deus, que tem como fim o perdão dos nossos pecados, demanda que os sujeitos sacrifiquem a sua vida inteiramente a Deus em Cristo, como um protótipo de Cristo. O pecado humano é revelado por meio do amor abnegado de Deus em Cristo, revelando assim o profundo egoísmo da humanidade. A angústia gerada cria a necessidade do perdão de Cristo que é o salvador. Contudo, o ser humano é perdoado para que por meio da gratidão se esforce para moldar a sua vida a Cristo, sendo Ele o protótipo do amor abnegado. Para Kierkegaard, a função primária da consciência é reforçar a exigência do sacrifício da vida em prol de Deus”.

“Lutero infere que a consciência está relacionada diretamente às obras que o sujeito realiza e somente nessa premissa ao relacionamento com Deus. E tal noção fica clara a partir do conceito de consciência cunhado pelo reformador, em que para Lutero, a consciência não é o poder de agir, todavia o poder de julgar o que julga as obras, o propósito não é fazer, e sim falar sobre o que foi realizado e o que deveria ser realizado. A partir disso os julgamentos nos fazem ser salvos ou acusados diante de Deus. Para julgar corretamente as obras que foram e devem ser realizadas, a consciência recebe vários preceitos da lei natural, como a proibição do homicídio, da mentira, do adultério, honra aos pais e autoridades. São as nossas obras que tornam a nossa consciência absolvida ou acusada defronte a Deus”, asseveram.

Acesse aqui o texto integral “Uma discussão acerca da liberdade da consciência humana: convergências e divergências entre Kierkegaard e Lutero” de Heloisa Allgayer e Rafael Francisco Hiller.

 

Leia mais

 

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