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2500: o ano da extinção. Do homem

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06 Outubro 2021

 

O clima da Terra e seus ecossistemas estão mudando e no futuro a vida do ser humano estará cada vez mais em risco. De fato, o aquecimento global que estamos colocando em ato não será uma crise temporária. Terá consequências a longo prazo e durará centenas de anos. Já agora, apesar dos governos terem implementado ações, existe o risco de ir para além do limite de 1,5°C estabelecido pelos acordos de Paris e mesmo que os mantivéssemos, de acordo com algumas projeções, os graus de aumento serão de 3,6 em 2200. 2100, o ano fixado pelos modelos climáticos do IPCC, poderia representar uma visão muito estreita. O tempo não termina aí e, a menos que o Sol apague primeiro, o planeta continuará a existir e, em teoria, nós também. No final deste século, se alcançará apenas um pico, não um fim.

A reportagem é de Mariella Bussolati, publicada por La Repubblica, 05-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

O estudo de uma equipe internacional, que contou com a participação de pesquisadores das Universidades McGill de Quebec, Canadá, Oxford, Leeds e Nova York, investigou o que poderia acontecer, com base nos diversos cenários previstos pelo IPCC, além da data fixada pelos especialistas climáticos, ou seja, o 2500.

O Programa Mundial de Pesquisa do Clima, um programa internacional que ajuda a coordenar a pesquisa climática global, fez previsões para 2300, mas não são estudadas mudanças da terra utilizável, as temperaturas, as mudanças agrícolas, a disponibilidade de água potável.

Os pesquisadores estadunidenses, canadenses e britânicos tentaram fazer previsões climáticas que vão 200 anos além com base nos três cenários do IPCC: Rcp 2.6, que prevê um corte limpo e um aumento de 2,2° C, Rcp 4.5, com reduções consistentes e um aumento de 2-3°C e Rcp 6, que prevê reduções leves e um aumento de 3-4° C. Depois as traduziram em imagens que mostram como a paisagem poderia mudar. Os locais escolhidos são o meio-oeste estadunidense, o celeiro do mundo, a floresta Amazônica, o subcontinente indiano, uma das áreas mais populosas do planeta.

No Centro-Oeste, que hoje é caracterizado por invernos frios e verões quentes, a monocultura de cereais poderia ser substituída por plantas subtropicais como o abacaxi. Na bacia amazônica, a floresta estará degradada ou ausente devido ao estresse hídrico. Na Índia, o calor extremo dificultará o trabalho ao ar livre e serão necessárias roupas protetoras ou drones e maquinárias para substituir o ser humano.

Em todo o planeta, a vegetação mudará e a produção agrícola diminuirá. O nível do mar continuará a se elevar mesmo após a estabilização, devido ao acúmulo de calor nos fundais do oceano. Também será necessário organizar uma mobilidade humana diferente devido às migrações que ocorrerão das regiões menos habitáveis.

A primeira vítima será justamente o homem. As ondas de calor serão fatais quando as temperaturas subirem acima de 35 graus por mais de 6 horas. A estimativa foi feita por meio do Índice de Clima Térmico Universal, parâmetro que verifica as ligações entre meio ambiente e bem-estar humano com base também na umidade, radiação solar e vento. A Índia e o sul dos EUA já estão sujeitos a esse fenômeno, mas até o final do século o Mediterrâneo também se encontrará nessa situação e a África, Amazônia, Península Arábica, o Sul da Ásia e o Norte da Austrália terão 50% mais episódios de estresse por calor.

 

Clima, o aquecimento global em 3 minutos

 

O calor excessivo também criará problemas para muitas infraestruturas das quais dependemos, como eletricidade, transporte, agricultura. As plantas serão menos produtivas, terão que se adaptar, terão que ser realocadas e será necessário converter outros tipos de terras para cultivo. Os territórios onde crescem as 10 principais culturas, mandioca, milho, batata, arroz, sorgo, soja, batata doce, taro, trigo e inhame, serão reduzidos. Haverá movimentos para o Norte, mas as áreas agricultáveis serão reduzidas em 14,9% para as espécies tropicais e em 18,3% para aquelas das faixas temperadas e, com uma população que poderia chegar a 16 milhões em 2100, significaria fome. Apenas se conseguirmos nos manter dentro dos limites inferiores obteremos o 2,9%. O solo também poderia se comportar de maneira diferente e não mais armazenar, mas liberar, carbono.

Atualmente já aquecemos o planeta em 1° C. Voltar a uma situação pré-industrial é impossível, a menos que os gases sejam fisicamente removidos.

As mudanças que estão ocorrendo, dizem os estudiosos, exigem uma nova organização. Em primeiro lugar, a redução das emissões, mas também uma visão mais ampla, que inclua e antecipe os efeitos dos desastres ecológicos, calculados a partir dos vários cenários que conhecemos hoje. Deverá permitir o planejamento de ações de longo prazo para o desenvolvimento de estruturas que permitam o acesso constante aos recursos para todos.

 

Leia mais

 

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