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As Escrituras (aquelas não edulcoradas) sempre condenam o domínio do homem sobre o homem. A Igreja, ao contrário ... Jacques Ellul com a Bíblia e contra o estado-demônio

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27 Março 2021

 

"O conflito entre Jesus e o poder é bem conhecido, até porque foi o poder que o colocou na cruz. Mas a beleza da Anarquia e Cristianismo é a identificação de uma veia de liberdade que flui sem interrupção da primeira à última página da Bíblia. Sabe-se que os inimigos da fé costumam enfatizar as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento, tentando colocar o Filho, retratado como rebelde, contra o Pai, apresentado como um tirano amigo dos tiranos. Jacques Ellul refuta esses maliciosos, ou malignos, com citações bíblicas que demonstram 'uma constância extraordinária de sentimento antimonárquico, senão mesmo antiestatal'. Moisés, Sansão, Débora, Gideão eram profetas e não reis, nem chefes de estado", escreve Camillo Langone, em artigo publicado por Il Giornale, 25-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

"O Deus da Bíblia é em primeiro lugar aquele que liberta o homem de toda escravidão" escreve Jacques Ellul em Anarquia e Cristianismo (Garimpo Editorial) explicitando que liberta o homem até mesmo do estado.

Mas como? Por acaso era um antiestatista aquele cavalheiro de barba branca que no Sinai imprimiu com seu poderosíssimo dedo as Tábuas da Lei? De acordo com Ellul, teólogo protestante francês que morreu em 1994, sim.

É claro que esse ensaio é uma lufada de ar fresco em época da sufocante aliança entre o governo italiano e a CEI, e de um Papa em permanente campanha eleitoral a favor dos socialistas de todo o mundo. O tempo resultou positivo para esse texto: em 1988, ano de sua primeira publicação, em Roma estava um João Paulo II ferrenho inimigo dos totalitarismos, e não podia parecer indispensável quanto parece hoje ...

O conflito entre Jesus e o poder é bem conhecido, até porque foi o poder que o colocou na cruz. Mas a beleza da Anarquia e Cristianismo é a identificação de uma veia de liberdade que flui sem interrupção da primeira à última página da Bíblia. Sabe-se que os inimigos da fé costumam enfatizar as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento, tentando colocar o Filho, retratado como rebelde, contra o Pai, apresentado como um tirano amigo dos tiranos. Ellul refuta esses maliciosos, ou malignos, com citações bíblicas que demonstram "uma constância extraordinária de sentimento antimonárquico, senão mesmo antiestatal". Moisés, Sansão, Débora, Gideão eram profetas e não reis, nem chefes de estado. E os profetas nada faziam além de criticar os reis, até mesmo Davi, até Salomão, que "começa bem o seu reinado: mas depois o poder o atordoará como aos outros".

O versículo que leva ao êxtase o devoto libertário é Juízes 17,6: “Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”. Deve ser um dos muitos versos bíblicos silenciados, foi necessário Ellul para lhe devolver a voz e fazê-lo cantar como merece. Não tenho certeza de ter lido o Livro dos Juízes na íntegra, mas li o Eclesiastes, o consulto, o sublinho há décadas, mas não me lembrava do versículo 8,9. Porque o texto da CEI 1974 (a tão gasta Bíblia que eu tenho) é estranhamente brando em comparação com o texto da CEI 2008. Que, verifico na internet, diz: "Um homem domina sobre outro para arruiná-lo." O teólogo francês adota uma versão ainda mais icástica: "O homem domina sobre outro para torná-lo infeliz". Aqui se revela a essência do poder, graças à Palavra de Deus que desmonta um século abundante de disparates sobre o empenho dos católicos nas instituições, e até desmente o Papa Paulo VI que, de forma não cristã, mas democrática, chegou a definir a política: “a mais elevada forma de caridade” (eu, antes mesmo de ler Anarquia e Cristianismo, costumava me ater á fórmula “nem eleitos nem eleitores” cunhada por dom Giacomo Margotti no distante, mas apenas aparentemente, 1861).

Encontramos a passagem definitiva sobre a negatividade do estado no Evangelho, quando no deserto o diabo promete a Jesus, em troca da sujeição, todos os reinos do mundo. Portanto, Ellul aponta sem possibilidade de réplica, "aqueles que detêm o poder político o receberam do demônio e dependem dele!" Eu poderia concluir aqui, mas seria uma pena deixar de fora o Apocalipse com a visão de seus monstros: para o autor anarco-cristão a Besta da terra representa o poder político e a Besta do mar a propaganda. Em suma, são o Leviatã de Hobbes acrescidos do prenúncio do pensamento único capilarmente difundido pela internet, e imposto pela censura das redes sociais. Mas então por que “todas as igrejas escrupulosamente respeitaram e muitas vezes apoiaram a autoridade do Estado, fizeram do conformismo uma virtude maior, transformaram uma mensagem livre e libertária em uma moral”? Tudo culpa de Constantino, que fez da religião cristã um instrumentum regni. Esquecidos da Palavra de Deus, Trono e Altar se aliaram. Ou melhor: o Altar, em troca de privilégios e de uma vida tranquila, deixou-se explorar pelo Trono. No espaço de apenas um ano, o cristianismo se inverte: ainda em 313 o sínodo de Elvira proíbe todos os que têm cargos públicos, ainda que pacíficos, de participarem da missa, já em 314 o concílio de Arles, convocado - veja só! - pelo imperador, excomunga os soldados que desobedecem aos superiores.

Dezessete séculos depois, os líderes da Igreja continuam a recomendar obediência ao Estado (até mesmo ao estado chinês, veja o acordo Pequim-Vaticano sobre a nomeação de bispos), e um cristão deve ler este livro para lembrar que Cristo "considerou o poder com desprezo, recusando-lhe qualquer autoridade”.

 

Leia mais

  • As possibilidades de Revolução em Ellul. Caderno IHU ideias, Nº 209
  • Jacques Ellul: cristianismo e anarquia
  • Técnica. Ame-a ou deixe-a. Uma abordagem a partir de Jacques Ellul
  • Jacques Ellul teve razão muito cedo?
  • Trabalhar para construir a cidade celeste. Artigo de Jacques Ellul
  • Comblin. Um "Jacques Ellul católico"
  • Jesus nos liberta do poder do diabo
  • Poder e repressão
  • O estranho acordo entre Pequim e o Vaticano
  • João Paulo II: os anos de terror na Igreja

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