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Repórteres sem Fronteiras propõem medidas para combater a violência sexual e de gênero

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15 Março 2021

 

O Brasil aparece entre os 40 países mais perigosos para mulheres exercerem a profissão jornalística. É o que indica a pesquisa de Repórteres sem Fronteiras (RSF) publicada no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, que recebeu respostas de profissionais de 112 países dos cinco continentes. Mais homens do que mulheres responderam o questionário contendo 30 perguntas.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

O relatório constatou que o jornalismo pode ser uma profissão perigosa. “Mas ser mulher e jornalista, muitas vezes significa correr um risco duplo: aos perigos inerentes à profissão somam-se os riscos de ser exposta à violência de gênero sexual”. O estudo mostrou que a violência de gênero é agravada nos casos das jornalistas representarem minorias, como negras, estrangeiras, muçulmanas, lésbicas, bissexuais e trans. Insultos com base na raça, preferência sexual e religião são os mais preponderantes.

A RSF entende como sexismo todas as formas de violência sexual e de gênero, entre elas discriminação, insultos, assédio sexual, toque, agressões verbais e físicas de natureza sexual, ameaça de estupro e estupro. As jornalistas que cobrem esporte, política e direitos da mulher são as mais vulneráveis à violência.

O Brasil é mencionado no relatório ao focar o assédio cibernético violento sofrido pela repórter Patrícia Campos Mello, que denunciou o uso ilegal de fundos privados pelo presidente da República para financiar campanhas de desinformação. Bolsonaro e filhos em cargos eletivos acusaram a repórter de extorquir informações em troca de favores sexuais.

O documento elogiou, por outro lado, a iniciativa de 50 jornalistas esportivas brasileiras que lançaram o movimento #DeixaElaTrabalhar, um espaço de denúncia da prática de torcedores de se aproximarem das repórteres e aplicar-lhes beijos forçados durante cobertura de eventos esportivos ao vivo.

Indagad@s sobre onde jornalistas dos cinco continentes sofreram violência de gênero, em primeiro lugar apareceu na internet (73%), seguido no lugar de trabalho (fisicamente, com 58%), pelo telefone (47%), na rua (fisicamente, 36%), por carta (15%) e em casa (fisicamente, 13%). A colunista e jornalista investigativa indiana Rana Ayyub revelou que recebe ameaças de estupro e morte diariamente nas redes sociais.

Um dado assustador: em 61% dos casos denunciados ocorridos no lugar de trabalho, muitas vezes envolvendo chefias, nada foi feito; apenas um em cada dez agressores perdeu o emprego.

Todo esse quadro fez com que 21% das jornalistas que sofreram violência sexual ou de gênero pedissem demissão e 43% encerraram momentânea ou permanentemente suas contas nas redes sociais. Mas 65% das jornalistas vítimas de violência não prestaram queixa porque, alegaram, não adiantaria nada reclamar. Da África Central chegou a revelação de uma jornalista: “O direito de exigir sexo ou os ‘testes de sofá’ são como uma regra não escrita nos meios de comunicação públicos do Gabão”.

A RSF apresentou, no relatório, uma série de recomendações para enfrentar a violência, entre elas a elaboração de materiais de divulgação e ferramentas voltadas ao tema, a capacitação de colaboradores em cargos de gestão para detectarem ataques e prestar suporte às vítimas, a realização de reuniões e o intercâmbio de boas práticas entre mulheres jornalistas, a instauração de um sistema de emergência interno para casos de ameaças ou ataques sexistas virtuais, com apoio psicológico e/ou jurídico à jornalista vítima.

Aos governos, a RSF recomenda que reconheçam que “ameaças e outras formas de abuso online contra as jornalistas e profissionais de mídia constituem ataque direto à liberdade de expressão e à liberdade dos meios de comunicação”; que garantam legislação adequada para combater o assédio e que reconheçam que “ameaças e outras formas de abuso online contra as jornalistas profissionais da mídia constituem um ataque direto à liberdade de expressão”.

Propõe, ainda, que o sistema judiciário esteja preparado para receber e julgar casos de violência de gênero, física ou virtual, assim que seus autores sejam processados e condenados.

 

Leia mais

  • Nunca um presidente foi tão vulgar com uma mulher. Espere o efeito bumerangue
  • Campanhas de desinformação atingem jornalistas
  • #DeixaElaTrabalhar: a nova investida de mulheres jornalistas contra o machismo
  • A árdua missão de ser mulher e repórter em uma Copa
  • “Em momentos de crise aumenta a violência contra as mulheres”
  • “Uma falha do pensamento feminista é acreditar que a violência de gênero é um problema de homens e mulheres”, aponta Rita Segato

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