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Os desafios de se libertar de um relacionamento nocivo. Artigo de Adriane Branco

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11 Março 2021

"Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia, em 11 de março de 2020, outro grave problema se acentuou: a violência doméstica. Um estudo recente da Rede de Observatórios da Segurança, projeto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), analisou 1.823 casos de violência contra a mulher em cinco Estados (Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo) e constatou o número de cinco casos diários nessas regiões durante 2020", escreve Adriane Branco, psicóloga especialista em Sexualidade Humana pela USP, em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro Psicológico de Controle do Stress (CPCS) e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade (CEPCOS), em artigo publicado por EcoDebate, 10-03-2021.

 

Eis o artigo.

 

Deste total, foram 449 feminicídios. Em cerca de 58% dos casos, os criminosos eram maridos, namorados ou ex-companheiros da vítima. Além disso, 41% das mortes foram provocadas após uma briga ou pelo fim de um relacionamento.

Domingo, dia 07/03, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos divulgou que os canais Disque 100 e Ligue 180, do Governo Federal, registraram 105.821 denúncias de violência contra mulher no ano passado. O dado corresponde a cerca de 12 denúncias por hora. Desse total, 72% (75.894 denúncias) se referem à violência doméstica e familiar contra a mulher, incluindo ação ou omissão que causem morte, lesão, sofrimento físico, abuso sexual ou psicológico. Ainda estão na lista danos morais ou patrimoniais.

Fica a questão: quais são os elementos e gatilhos que desencadeiam esta problemática? Um deles é o relacionamento abusivo, tóxico e nocivo, cujo padrão ainda é exaustivamente estudado, pois há uma série de contextos por trás deste comportamento. Afinal, nenhuma mulher escolhe viver uma relação destrutiva.

No entanto, muitas pessoas vivem relacionamentos abusivos há anos, desvalorizando aspectos fundamentais como autoestima, amor-próprio, equilíbrio emocional, autoconhecimento, respeito, entre outros diversos, mantendo a relação em uma base totalmente nociva.

Como identificar que o relacionamento está tomando essa direção?

Para entender um relacionamento abusivo, é necessário saber como funciona uma relação saudável. Cabe a ambos nutrir afeto, respeito, confiança, admiração, empatia, tolerância diante de divergências e, acima de tudo, uma comunicação eficaz e assertiva.

Já a relação tóxica pode começar de maneira sutil, como uma crítica a um comportamento, a maneira da pessoa se vestir, e vai piorando aos poucos, quando o parceiro demonstra claramente que está controlando e perseguindo a mulher, com a pretensão de coagi-la e torna-la submissa a ele. Neste relacionamento, a pessoa que tem insegurança e sentimento de inferioridade pode ter uma percepção distorcida de uma relação, idealizando, inclusive, que seu parceiro irá mudar.

Muitas vezes, não é fácil perceber que o relacionamento está se transformando, já que o abusador costuma usar discursos como “faço isso porque me preocupo com você”, ou “estou cuidando do seu bem-estar e da sua segurança”.

A mulher, sendo insegura e tendo problemas de auto aceitação, entende este comportamento como amor.

A pessoa exerce poder sobre a outra, tolhendo sua liberdade, humilhando, denegrindo, impondo sua forma de pensar e ser, de modo que ela acaba perdendo parte de sua identidade e de sua possibilidade de escolha. Quando chega a esse ponto de sofrimento psíquico e físico, é hora de rever a relação.

Liberte-se!

Além de questões individuais da mulher, como insegurança, sentimento de inferioridade e necessidade de estar com alguém, muitos fatores contribuem para que ela permaneça em um relacionamento abusivo. Algumas tendem a acreditar que não encontrarão outra pessoa. Há também pressões familiares ou sociais, dependência emocional, dependência financeira, medo de se expor e até culpa, pois, muitas vezes, o agressor a responsabiliza pelo comportamento manifestado por ele.

Quem passa por esses abusos, muitas vezes, “finge” já ter se acostumado, e prefere continuar do jeito que está do que enfrentar os desafios que virão pela frente. Essa acomodação pode estar relacionada à própria personalidade da pessoa, alguém que frequentemente se sente frágil e, mesmo sendo abusada, se sente protegida pelo outro. Daí, cria-se uma relação simbiótica, na qual um depende emocionalmente do outro, formalizando um processo de desrespeito e submissão, que é alimentado continuamente.

A partir do momento em que a mulher consegue ter consciência da sua realidade e que precisa se libertar da visão que tem sobre amor e respeito, fica mais fácil trabalhar essa distorção em terapia, conseguindo resgatar sua integridade física, moral e psicológica.

Uma vez fora da relação abusiva, é importante essa mulher se fortalecer, desenvolver autoconhecimento e saber reconhecer o que define amor.

Leia mais

  • Gênero e violência - Um debate sobre a vulnerabilidade de mulheres e LGBTs. Revista IHU On-Line, Nº 507
  • Comissário do governo alemão para casos de abuso sexual acusa cardeal de Colônia de “grande erro” por não publicar o relatório de encobrimento
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