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Operadores culturais, teólogos, sociólogos e a missa. Um olhar sobre a liturgia e o poder

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05 Novembro 2020

É difícil que a liturgia consiga expressar o sentido da vida. É um âmbito em que o poder desempenha um papel central. Um encontro no âmbito do processo de reforma do "Caminho Sinodal" levou em consideração vários aspectos do tema. Quem frequenta uma celebração cristã se submete necessariamente a determinadas estruturas: enquanto a maioria se veste com roupas civis, outros usam roupas de várias cores; a maioria senta-se nos bancos da igreja, enquanto uma pequena minoria atua em posição elevada, visível a todos no espaço do altar. Tudo isso também é uma expressão de poder.

A reportagem é de Michael Jacquema e Joachim Heinz, publicada por Dom Radio Alemanha, 30-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Como parte do processo de reforma católica Caminho sinodal, na última quarta e quinta-feira, uma centena de participantes se reuniram online para falar sobre: "Celebrações e poder - clericalismo na liturgia". Desde a sua introdução, o presidente da Comissão de Liturgia da Conferência Episcopal, o bispo de Trier Stephan Ackermann, demonstrou que o poder "é algo extremamente ambivalente". O poder e o dever de uns corresponde um não poder e a um não dever de outros. Em sua opinião, os problemas relativos ao poder dizem respeito a "todos os âmbitos da nossa vida e, portanto, também ao âmbito da fé, da Igreja e da liturgia". Quando se quer entender algo sobre o comportamento e a interação das pessoas, em nenhum caso se poderá deixar de ter em mente a realidade do poder.

Para o sociólogo de Munique Armin Nassehi, a liturgia é sempre assimétrica. O poder dos padres na celebração deriva de uma inter-relação, nunca é unilateral. Do ponto de vista sociológico, quem assume o papel de público na celebração da Missa aceita tal relação. Mas hoje essa subdivisão de funções “já não é tão aceitável como normal como o era há duas gerações”.

Instituições como as igrejas sempre reagiram a esses problemas de duas maneiras: tentando tornar suas estruturas mais sólidas ou abrindo-se ao novo. A teóloga dogmática de Erfurt, Julia Knop, pede à sua Igreja uma relação com o poder que seja "diferente, honesta e em conformidade com o”, que dê mais força aos fracos e limite o arbítrio dos poderosos. Ela acredita que "na representação sagrada", ou seja, na liturgia, podem ser encontradas diferenças, mas a questão é se tais diferenças devam ser consideradas corretas.

A Igreja defende veementemente o fato de que todas as ações centrais na liturgia devem ser legitimadas pela ordenação presbiteral: “Estamos acostumados a isso. Achamos isso normal. Mas não é nem óbvio nem sem alternativas, se tivermos presente que todos os fiéis foram consagrados ao sacerdócio comum mediante o batismo e a confirmação”.

Segundo Knop, os leigos são "sujeitos da liturgia como o clero, não destinatários". O lockdown causado pelo Coronavirus na primavera europeia tornou particularmente evidente, em sua opinião, que "a liturgia foi novamente uma liturgia do clero". De fato, os católicos diante da tela tornaram-se "espectadores silenciosos e externos" de uma ação presbiteral. A conclusão da teóloga: o direito canônico, o simbolismo local e a teologia dos ministérios dão à liturgia "uma forma oficial, estática e masculina".

Em uma mesa redonda, os operadores culturais expressaram seus pensamentos pessoais sobre a liturgia da Igreja Católica. A cantora de ópera Nora Gomringer, presidente da Deutschen Bühnenverein alemã, o dramaturgo Ulrich Khuom e a intendente do Berliner Staatsballett, Christiane Theobald, discutiram sobre a sua percepção da representação sagrada - por exemplo, no Vaticano. Eles falaram de "encenação tipo corte real" como havia ainda em meados do século passado em Roma, até as imagens do Papa Francisco sozinho por ocasião da Via Crucis 2020. No final dessa rodada de opiniões, os operadores culturais expressaram recomendações. Gomringer pediu que "padres corajosos" assumam seu papel de comunicadores. Em sua opinião, deveriam ser incluídos também aspectos pessoais na liturgia. Khuon também gostaria de padres que se libertem do medo e aceitem mais liberdade e participação. Para ele, o importante é buscar "novos gestos". Theobald gostaria de padres que saibam "sentir" a comunidades e as pessoas; deveriam tanto "dar conta de a situação do momento como dar forma à liturgia de modo pessoal". Em sua opinião, deveria ser mantida a pluralidade de "formatos" litúrgicos - "inclusive aqueles solenes".

De grande importância no segundo dia do encontro, foi a questão de como se possa imaginar no futuro o envolvimento das mulheres nas celebrações e, em última análise, a admissão das mulheres ao presbiterado. Segundo Judith Müller, representante pastoral de Munique, esse passo não resolveria automaticamente todos os problemas. Cada comunidade inevitavelmente define por si mesma, com base no poder e nos ministérios. O importante é questionar-se continuamente sobre as respectivas correlações. “Temos que superar as repartições binárias como padres e leigos, mulheres e homens”.

 

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