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01 Julho 2020

Quantos de nós são confrontados com a imagem de Jesus em um corpo negro nas nossas paróquias? Quantos de nós se sentem desconfortáveis com o fato de Deus ter escolhido se encarnar em um corpo que não era branco, mas provavelmente pardo?

Publicamos o editorial do jornal National Catholic Reporter, 30-06-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A maioria de nós já viu estas imagens agora. Manifestantes reunidos em parques e em espaços públicos em todo o país [EUA], com cordas e roldanas nas mãos, pretendem derrubar estátuas de generais confederados, ex-presidentes e até mesmo santos com histórias questionáveis de racismo ou de aberta supremacia branca.

As igrejas serão as próximas?

Shaun King, escritor residente do Fair Punishment Project da Escola de Direito de Harvard, ativista e provocador de mídia social, tuitou uma sugestão no dia 22 de junho de que as estátuas do “europeu branco que eles afirmam ser Jesus” deveriam ser retiradas dos nossos locais de culto em todo o país.

Yes, I think the statues of the white European they claim is Jesus should also come down.

They are a form of white supremacy.

Always have been.

In the Bible, when the family of Jesus wanted to hide, and blend in, guess where they went?

EGYPT!

Not Denmark.

Tear them down.

— Shaun King (@shaunking) June 22, 2020

“Todos os murais e vitrais do Jesus branco, da sua mãe europeia e dos seus amigos brancos também deveriam ser derrubados”, acrescentou King mais tarde.

Embora certamente não toleremos a violência contra as propriedades eclesiais, King e os milhares que concordaram em responder à sua mensagem têm razão. Como judeu palestino, Jesus não era branco, e a onipresente representação de Jesus não apenas como branco, mas também com cabelos loiros e olhos azuis, como na famosa ilustração “Cabeça de Cristo”, de Warner Sallman, tem consequências, tanto teológicas quanto psicológicas.

Um Jesus exclusivamente branco não apenas restringe a nossa compreensão dele, mas também envia uma mensagem que conecta Jesus aos poderosos, e não aos oprimidos.

“Se Jesus é branco e Deus é branco, a autoridade é branca”, disse Anthea Butler, professora de Estudos Religiosos e Estudos Africanos da Universidade da Pensilvânia ao Religion News Service.

Uma das singularidades da experiência católica é a forma como Jesus, Maria e muitos santos são representados de maneira diferente nas sociedades de todo o mundo. Uma caminhada pelas mais de 80 capelas da Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição em Washington mostra a Sagrada Família com uma multidão de rostos.

Um destaque é a capela “Nossa Mãe da África” [veja imagens aqui], que inclui impressionantes representações negras dos rostos dos escritores do Evangelho e um Jesus crucificado feito de ébano, esculpido por um escultor da Tanzânia.

Mas quantos de nós pensam nessas faces nas nossas vidas diárias de oração? Quantos de nós são confrontados com a imagem de Jesus em um corpo negro nas nossas paróquias? Quantos de nós se sentem desconfortáveis com o fato de Deus ter escolhido se encarnar em um corpo que não era branco, mas provavelmente pardo?

Vinte anos atrás, o NCR celebrou o novo milênio com um concurso de arte para responder à pergunta: “Como seria Jesus Cristo no ano 2000?”. A imagem vencedora de Janet McKenzie mostrava o Salvador como um negro, que, nas palavras da jurada Ir. Wendy Beckett, tinha “lábios escuros e grossos, olhando para nós com uma dignidade inefável, com tristeza, mas com confiança”.

Detalhe da obra “Jesus do Povo”, de Janet McKenzie, vencedora do concurso de arte “Jesus 2000”, promovido do National Catholic Reporter em 1999 (Imagem: NCR)

Talvez os concursos de arte sejam um ponto de partida. As dioceses poderiam realizá-los, oferecendo às imagens vencedoras um lugar de destaque em suas catedrais. Melhor ainda, poderiam sugerir que suas paróquias tentassem substituir pelo menos uma versão branca de Jesus e Maria por representações de pessoas negras.

Os símbolos importam, é claro. E as versões de Jesus que os católicos brancos dos EUA veem em suas paróquias certamente influenciarão o modo como olham para seus vizinhos não brancos e se esses católicos brancos vão resistir às estruturas pecaminosas do racismo.

“Amar outra pessoa é ver a face de Deus”, canta Jean Valjean no musical “Les Misérables”. Existem pelo menos tantas faces de Deus quanto pessoas na Terra. As nossas igrejas deveriam retratar essa multidão.

Leia mais

  • Welby: A imagem de Jesus é demasiadamente eurocêntrica, como um homem branco
  • Enquanto arcebispo enfrenta ataques racistas e homofóbicos, os bispos dos EUA permanecem em silêncio
  • Remover estátuas não é apagar a história. Pelo contrário: é escrevê-la
  • Jesus da Mangueira, Jesus da gente
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  • A consciência negra que vem de Deus
  • O privilégio branco do atirador “lobo solitário” de Las Vegas
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