• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O paradoxo do populismo. Artigo de Nadia Urbinati

Mais Lidos

  • Prevost, o Papa 'peruano': missionário e político

    LER MAIS
  • Leão XIV: o grande desafio, a desocidentalização e a despatriarcalização da Igreja. Artigo de Leonardo Boff

    LER MAIS
  • “Para a Igreja, a nova questão social é a inteligência artificial”, segundo Leão XIV

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

28 Novembro 2017

“A luta populista é onívora e quer unir todas as pulsões de descontentamento sob uma palavra de ordem generalista e interclassista para conquistar uma maioria ampla que se pensa (e muitas vezes governa) como se fosse a verdadeira, porque corresponde ao povo ‘bom’. Não apenas um estilo, portanto, mas também um estilo que deve fazer vencer e que é legítimo enquanto faz vencer.”

A opinião é da cientista política italiana Nadia Urbinati, professora da Columbia University, em Nova York, e ex-professora da Unicamp, em artigo publicado por La Repubblica, 27-11-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A acusação de populismo é uma prática generalizada e pouco custosa. “Populismo fácil” é o esporte da nossa preguiça mental. Requer pouco esforço analítico, pouca atenção aos detalhes e muita bobagem generalista. A arte da polarização simplificadora parece nos ajudar a nos posicionarmos politicamente, mas o seu simplismo é muito disfuncional. [...]

Essa inversão é a conclusão à qual a preguiça mental pode nos levar se usarmos o termo para demonizar os adversários, com o risco de não vermos o populismo quando e onde ele está.

O populismo é um fenômeno político que nasce e se alimenta nas democracias representativas; como esticamento das suas instituições, mas (quando consegue chegar ao poder) não necessariamente saída do sistema constitucional. Ele transfigura os dois pilares da democracia: o povo e o princípio de maioria. Ele é ambíguo e escapa às categorias ideológicas clássicas; é um estilo da comunicação política que, porém, não quer apenas fazer oposição, mas sim vencer o adversário, humilhando-o para torná-lo não influente.

A luta populista é onívora e quer unir todas as pulsões de descontentamento sob uma palavra de ordem generalista e interclassista para conquistar uma maioria ampla que se pensa (e muitas vezes governa) como se fosse a verdadeira, porque corresponde ao povo “bom”. Não apenas um estilo, portanto, mas também um estilo que deve fazer vencer e que é legítimo enquanto faz vencer.

O paradigma do discurso populista é o anti-establishment- ou seja, a oposição a todos aqueles que ocupam “poltronas”, que são “o palácio”. O mundo lá fora – “nós, pessoas” – não é corrupto, porque não tem responsabilidades políticas diretas; e, por isso, é o único tribunal legítimo.

Nestas décadas de dissolução das organizações partidárias (o único baluarte que a democracia tem contra o fenômeno populista), essa moeda foi abundantemente usada por todos aqueles que passaram pela cena política – à direita, assim como à esquerda. A acusação de partidocracia; a exaltação da sociedade civil como lugar de trabalho duro e empreendedorismo saudável contra os “políticos mantidos”; a vontade de “destruir” o velho para dar lugar ao novo; a intolerância com as “rédeas” institucionais, com os “laços e lacinhos” que freiam a vontade de fazer; a natureza insuportável daqueles que colocam bastões entre as rodas da vontade popular, que está apenas na maioria que ganha; a intolerância com os órgãos intermediários da política ou com os partidos “aparelhados” e a necessidade de líderes solitários e ágeis em destreza com o mundo da audiência e das pesquisas – tudo isso é aquilo que faz um agir político populista.

Desde o fim forçado do sistema dos partidos, desde 1992, toda a política italiana foi e é marcada pelo fenômeno populista. E as acusações saltam facilmente sobre quem as lança. O apelo ao povo, ao povo “bom” e “verdadeiro”, é o centro vital – não o povo como ficção jurídica da soberania, mas o social, identificado por oposição contra o não povo (o establishment) e que se une e se reconhece em palavras de ordem simples e em um líder que as personifica, recolhendo reivindicações e lamentos.

E, como o populismo é sinal de uma insuportabilidade em relação à divisão partidarizada e partidária do povo, a mensagem final é decisionista, de acordo com a ideia de que a política deve ser reduzida aos problemas concretos e objetivos das “pessoas”, estudáveis e abordáveis com a competência específica, não política e não partidarizada.

Portanto, cuidado para não rotular os adversários como populistas, porque, como no tênis, as bolas de rebote são insidiosas e marcam pontos.

Leia mais

  • Populismo segundo Ernesto Laclau. Chave para uma democracia radical e plural. Revista IHU On-Line, no. 508
  • "Populismo, palavra maltratada": o choque do papa revolucionário
  • "Papa Francisco é popular, mas não populista", diz renomado teólogo argentino
  • Papa Francisco: populista ou Teologia do Povo?
  • Será que o 'Papa populista' tem problemas com o populismo?
  • O desafio de conceber uma nova representatividade a partir do povo. Entrevista especial com Daniel de Mendonça
  • Ernesto Laclau. Populismo e hegemonia
  • Trump, Venezuela, migrações e terrorismo: “O populismo é uma armadilha”. Entrevista com Arturo Sosa
  • O fantasma do populismo de direita
  • Populismo: o contagioso vírus da sociedade pulverizada
  • Os erros das elites e dos populistas sobre a globalização. Artigo de Mauro Magatti
  • “Para responder ao mal-estar dos populismos, é necessária a boa política”. Entrevista com o cardeal Pietro Parolin
  • "Vence-se o populismo voltando-se para os últimos." Entrevista com Jürgen Habermas
  • Quem tem medo do populismo?
  • Trump e a indignação “populista”
  • Populismo, resposta legítima. Artigo de Thomas Piketty
  • Populismo: nem neo, nem cool, nem de onda
  • O conceito de populismo: uma posição
  • O outro populismo. Artigo de Roberto Esposito
  • "Os pobres pagarão pelo triunfo do populismo global." Entrevista com Bernard-Henri Lévy
  • "A Europa tornou-se refém dos bancos e da austeridade que alimentam populismos". Entrevista com Gaël Giraud
  • Entre a oligarquia e o populismo
  • Para derrotar os populistas, é preciso mais Estado social. Artigo de Joseph Stiglitz
  • Os erros das elites e dos populistas sobre a globalização. Artigo de Mauro Magatti
  • A síndrome populista
  • “Existe uma necessária dimensão populista na democracia”. Entrevista com Chatal Mouffe
  • O Papa não é nem marxista, nem populista, nem peronista
  • A lógica populista

Notícias relacionadas

  • Getúlio e Lula: aproximações, distanciamentos, ganhos e limites de duas Eras. Entrevista especial com Maria Izabel Noll

    LER MAIS
  • O outro populismo. Artigo de Roberto Esposito

    "Aquilo que é definido como populismo está ocupando, de maneira cada vez mais acelerada, não uma parte, mas todo o terreno do c[...]

    LER MAIS
  • "Populismo, palavra maltratada": o choque do papa revolucionário

    Nem mesmo o choque da eleição de Trump nos poupou do tédio conformista de colunistas e comentaristas diversos que lidavam com a[...]

    LER MAIS
  • Em busca de um novo projeto nacional

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados