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"Abusado 200 vezes aos 11 anos. O lager em Regensburg no Coral dos meninos. E Georg Ratzinger sabia"

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20 Julho 2017

Tampas de piano fechadas com violência nos dedos das crianças, as suas cabecinhas golpeadas com socos ou pesados anéis. Meninos alérgicos forçados a engolir alimentos proibidos até sufocar. Ou a comer seu próprio vômito, quando regurgitavam a ração de quartel que eram forçados a engolir. Adolescentes puxados pela orelha para manter parada a cabeça e melhor assentar tapas brutais com a mão espalmada. Outras crianças espancadas regularmente, de forma selvagem e muitas vezes sem razão com paus e bastões. Ou submetidos todas as manhãs a banhos de chuveiro ferventes ou gelados, dependendo do humor dos tutores. E, acima de tudo: os estupros. Estupros repetidos por anos e anos. Violência e moléstias sexuais infligidas principalmente a crianças entre 6 e 11 anos. No ensino médio, a violência continuava, mas com menor frequência do que nas classes elementares.

A reportagem é de Tonia Mastrobuoni, publicada por Repubblica, 19-07- 2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Será possível que ninguém soubesse das torturas sistemáticas infligidas durante décadas aos alunos do mais prestigiado Coral Infantil da Alemanha, o de Domspatzen em Regensburg? Será possível que no país que fez da transparência a sua bandeira, especialmente depois do nazismo, décadas de violência em um dos mais conhecidos colégios da nação tenham sido engolidas pela “ignorância” e pela '"indiferença", como afirma o relatório final apresentado ontem sobre o maior escândalo da Igreja alemã, que trouxe à luz 547 casos de maus-tratos e violências sexuais?

Alexander Probst foi vítima de abusos sexuais no Coro de história milenar, quando tinha onze anos e por duzentas vezes, como denunciou há sete anos, contribuindo para o início do inquérito. Entrevistado por telefone pelo jornal Repubblica, Probst afirma categoricamente que "Georg Ratzinger sabia. Ele sabia, e fingiu que nada estava acontecendo". O irmão do Papa emérito Bento XIV foi diretor do coro por trinta anos, de 1964 a 1994 - o mais hediondo, segundo a investigação.

O advogado Ulrich Weber, encarregado pela Diocese de Regensburg para conduzir a investigação, encontrou 547 casos de abuso e 49 professores, dirigentes e diretores que, entre o final da guerra e 1992, tornaram-se culpados de tortura que muitas crianças compararam com aqueles dos campos de concentração. Os termos recorrentes nas memórias das vítimas são de fato 'inferno', 'prisão', 'campo de concentração'. Desses casos, 500 falam de violências corporais, enquanto 67 sofreram espancamentos e assédio sexual.

"Ninguém naquela época se atrevia a falar", explica Probst. "Além do terror que tínhamos dos professores e do assistente que me estuprou, estávamos certos de que ninguém nos ouviria. Ninguém estaria disposto a acreditar".

Probst esperava pelo resultado de ontem: "547 vítimas é um número chocante e terrível, mas eu esperava. Eu estava lá, vi e vivi aquelas torturas". Para o ex-aluno do coral de Regensburg, o momento da libertação de anos de abuso e violência sexual não foi ontem. "Foi quando eu finalmente consegui contar a minha história": Probst escreveu "Abusado pela Igreja" sobre sua experiência excruciante. E nos últimos sete anos de batalhas para lançar luz sobre os horrores de Regensburg, "os cinco primeiros anos foram muito difíceis: só mais tarde começou a colaboração da Igreja".

Das 547 vítimas, relata, 300 pediram ressarcimentos. As primeiras 50 cartas já foram encaminhadas, as indenizações podem chegar a 20 mil euros. Mas nem todos estão dispostos a falar. Alguns, aliás, tratam de diminuir o caso. Alexander Metz, por exemplo, escreveu um livro sobre aqueles anos para tentar convencer os leitores, mas talvez mais a si mesmo, de que aquelas atrocidades eram normais. Aos jornais alemães o ex-aluno do colégio dos horrores descreveu a violência como parte integrante de um método pedagógico bem difundido "até os anos 1970".

Metz foi ainda visitar, dois anos atrás, um ex-professor de matemática que o havia espancado regularmente. Para justificar-se, o professor disse-lhe ser um sobrevivente de um campo de concentração que queria transmitir aos seus alunos através das pancadas "o sentido de que a vida é dura". Mas Probst, ouvindo os relatos de Metz, fica furioso: "Talvez não tenha sido maltratado, talvez não perceba o dano que está fazendo. Fala uma idiotice absoluta ao considerar que esses eram métodos "normais". Se não tivessem sido infligidos pelos professores e diretores do mais famoso Coral da Alemanha, teriam se tornado um escândalo já na época. O prestígio milenar dessa instituição ajudou os carrascos a se esconder por décadas".

Leia mais

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