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Um ensaio de teologia fundamental pós-moderna

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10 Mai 2012

O teólogo dominicano mexicano, professor da Faculdade de Teologia da Cidade do México e de Friburgo, na Suíça, Carlos Mendoza-Álvarez, publicou pela editora du Cerf, de Paris, o livro Deus absconditus. Désir, mémoire et imagination eschatologique. Essai de théologie fondamentale postmoderne (Deus escondido. Desejo, memória e imaginação escatológica. Ensaio de teologia fundamental pós-moderna, em tradução livre da IHU On-Line).

Publicamos aqui o prefácio desse livro, escrito pelo teólogo italiano Rosino Gibellini, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma e em filosofia pela Universidade Católica de Milão. O texto foi publicado no blog Teologi@Internet, 08-05-2012.

Eis o texto.

O livro do jovem teólogo mexicano Carlos Mendoza traz um título, Deus absconditus, que já indica in limine libri um estilo teológico, que procede com discrição, renunciando a toda a segurança argumentativa e totalizante, em busca do mistério inefável (e confiável), que é "o segredo" escondido do mundo (Jüngel). Pratica-se, assim, um estilo teológico que persegue a verdade, entendida como "evento discreto" (Duquoc).

O estudo se apresenta como um ensaio de teologia fundamental, que não pretende entrar no tratamento dos conteúdos individuais da revelação cristã – tarefa delegada a uma dogmática (Barth), ou teologia sistemática (Tillich). Trata-se de uma teologia fundamental, que não se autocompreende como um sistema defensivo do cristianismo, mas que se interroga sobre como dizer Deus no nosso tempo, caracterizado por figuras culturais contrapostas, o secularismo e niilismo, de um lado; o retorno do religioso, de outro.

Deriva daí que a exposição se divide claramente em duas partes: a primeira, que compreende os primeiros quatro capítulos, é diagnóstica da situação cultural (Tillich), em que vivemos no início do novo milênio; e a segunda, constituída pelo quinto capítulo conclusivo, propõe as linhas da novas teologia fundamental.

A primeira parte faz-me lembrar de um célebre artigo do teólogo católico norte-americano David Tracy, On Naming the Present (1999), "Sobre nomear o presente", na tentativa de situar a mensagem cristã no nosso tempo. Segundo a detalhada e documentada análise do presente estudo, o tempo em que vivemos é caracterizado como modernidade tardia (Habermas), ou também como pós-modernidade (Lyotard), ou tempo do fragmento (Derrida).

A análise da situação cultural não é realizada sob o registro de uma crítica indiferenciada e censória das tendências do nosso tempo, mas sim na tentativa de identificar – se diria – os "pontos de inserção" (categoria elaborada pelo culto teólogo de Zurique, Brunner, na sua polêmica com Barth) da palavra da fé.

De um lado, o retorno do religioso é interpretado como retorno ao espiritual, no sentido de abertura a uma outra dimensão da realidade. Do lado oposto, o niilismo do secularismo é interpretado como expressão de um pensamento fraco (Vattimo), que é crítico a todas as formas de totalitarismo, está atento às diferenças, pratica a desconstrução (Derrida, Nancy) e se abre, na sequência de Levinas, ao Outro, aos outros, a histórias outras, censuradas pelas pretensões totalizantes da racionalidade moderna: esta é a nova possibilidade de um "retorno de Deus" – não de um Deus pensado a partir do eu, mas sim do Deus da revelação (a ser interpretado segundo uma hermenêutica apropriada: Ricoeur, Schillebeeckx) – na pós-modernidade.

No capítulo final, são apresentadas as linhas de uma nova teologia fundamental no tempo da pós-modernidade como disciplina de fronteira entre fé e razão. Ela se articula sobre três palavras-chave (Stichworte, na linguagem de Adorno), a saber: memória, desejo, imaginação escatológica, que são enunciadas no subtítulo da obra.

"Memória" recupera a categoria ilustrada pela teologia política europeia (Moltmann e Metz), dilatada à memória das vítimas, aprofundada pela teologia da libertação (Gutiérrez, Dussel, Jon Sobrino). "Desejo" é a categoria introduzida pelo filósofo René Girard, e o livro representa uma primeira utilização teológica da obra do antropólogo francês (de grande interesse, nesse sentido, é o Anexo final, que reproduz uma entrevista teológica com Girard, que responde a questões teológicas específicas do autor deste livro). "Imaginação escatológica" como visão de um mundo reconciliado e de uma criação nova recupera toda a linha do repensamento da escatologia, realizado pela teologia do século XX.

A nova teologia fundamental, proposta nas suas projetuais gerais neste livro culto, escrito por um teólogo da nova geração, se propõe a mostrar a pertinência da fé no tempo da pós-modernidade, não tanto confrontando-se principalmente com a razão crítica da modernidade, como em Rahner, ou com a razão prática pós-iluminista, como em Metz, mas sim com a razão fraca pós-moderna, praticando a teologia como conversação, na linha de Peukert, Tracy e Duquoc, em busca da possibilidade de uma nova expressão do cristianismo, em termos de gratuidade, doação e koinonia.


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