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“De onde já não chegam as palavras... mas sempre chegarão as lágrimas”

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Por: André | 15 Agosto 2013

Estamos em férias. Ou precisamente por isso, quando as vozes públicas parecem mais caladas e não falam senão de suas preocupações “pessoais”, é necessário continuar levantando a voz, porque o coração se afoga diante das notícias das novas chegadas de migrantes.

A reportagem é de José Luis Pinilla, jesuíta, e publicada no sítio espanhol Religión Digital, 14-08-2013. A tradução é de André Langer.

Em balsas de brinquedo (embora não se saiba se os autênticos brinquedos de vento são as pessoas que nelas embarcam) chega uma nova onda de imigrantes. Muitos irão do mar aos CIES já abarrotados de Algeciras e Tarifa. Não há outras alternativas?

Estão batendo à porta para nos perguntar, como lembrava recentemente o Papa em Lampedusa: “Onde está o teu irmão?” O próprio Papa da bondade nos convida para pedir ao Senhor “a graça de chorar sobre a nossa indiferença, sobre a crueldade que há no mundo, em nós, também naqueles que no anonimato tomam decisões socioeconômicas que abrem o caminho para dramas como este. Quem chorou? Quem chorou? Quem chorou hoje no mundo?”

Quem poderá responder a estas perguntas? Choremos, pelo menos. De onde já não chegam as palavras... mas sempre chegarão as lágrimas. Benedetti disse que a lua, quando perdeu seu grande amor, “teceu com suas inumeráveis lágrimas um manto que lhe arrancasse o frio que veio habitar sua alma, mas esse frio era tão insondável quanto o tempo, e nunca desapareceu, pelo contrário, converteu-se em companheiro eterno de seu andar”.

Porque as lágrimas expressam uma patética moral que se indigna e sofre, e que é o mínimo a expressar desde a nossa condição humana; “Não é desprezível, mas é apenas o começo”, disse o bom teólogo J. Ignacio Calleja, professor de Moral Social na Faculdade de Teologia de Vitoria-Gasteiz, que continua dessa maneira: “Isto daria para uma reflexão com muitas chaves e responsabilidades, pensando em seus países e nos nossos, em suas vidas e em nossos modos de vida. Se aceitamos estes povos e pessoas como iguais a nós, se aceitamos a igualdade das pessoas e dos povos na única família humana, penso moralmente!, e se pensamos nos modos de vida e consumo de toda a humanidade a partir da satisfação das necessidades mais básicas de todos, penso economicamente!” É preciso questionar a fundo “modos de vida” e “princípios jurídicos de direito internacional” que os Estados, e seus cidadãos mais “desenvolvidos”, utilizam com vantagem e com a melhor consciência”.

Mesmo que “esses modos de vida e os princípios jurídicos de direito internacional” que os protegem produzam crises tão dolorosos e corrupções tão lacerantes como as atuais. Talvez – perdoem-me a ironia – os últimos 200 migrantes também vêm buscando a nossa crise e a nossa corrupção. Será porque fogem de outras piores?

A compaixão certamente é a primeira porta que mobiliza a nossa ação. A que nunca se deverá deixar de exercer. Eu também sinto meu coração inundado de lágrimas. E busco palavras que vão além. Por exemplo, as que já disse João Paulo II em 1999: “Tanto de maneira individual como nas comunidades paroquiais, associações e movimentos, os cristãos não podem renunciar a tomar posição a favor das pessoas marginalizadas ou abandonadas. Devem participar do debate da migração formulando propostas com a finalidade de abrir perspectivas seguras que possam realizar-se também no âmbito político. A simples denúncia do racismo ou da xenofobia não é suficiente”.

A simples denúncia é insuficiente. Bem claro. São cerca de 200 migrantes que foram recolhidos em nossas costas no segundo fim de semana de agosto. Quantos aportaram nas costas norte-africanas? Quantos estão à espera? Quantos são os migrantes de desejo?

Dizem que o exército inglês, acompanhado por alguma fragata espanhola, se dirige a Gibraltar, e dali ao continente africano, com a intenção de reforçar a ajuda a estes irmãos nossos.

Dizem que são apenas navios hospitais que zarparam do porto de Portsmouth e que nos outros barcos, italianos, portugueses e espanhóis, “das espadas forjaram arados e das lanças, podadeiras”.

Os irmãos mais fracos da família humana estão cansados de chorar e de ter o coração frio.


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