SBPC publica manifesto sobre ações para a recuperação da tragédia de Mariana

Mais Lidos

  • Dossiê Fim da escala 6x1: Redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1: Desafios e estratégias sindicais no Brasil contemporâneo

    LER MAIS
  • Celular esquecido, votos mal contados. O que aconteceu no Conclave. Artigo de Mario Trifunovic

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

07 Março 2016

O documento, encaminhado ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e outras autoridades, expressa apoio às exigências das entidades acadêmicas, associações profissionais e movimentos sociais sobre as condições para o projeto de reconstrução da “nova Bento Rodrigues”.

A reportagem foi publicada por EcoDebate, 04-03-2016.

A SBPC encaminhou ontem, 2 de março, um manifesto ao governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e outras autoridades, sobre as ações para a recuperação da tragédia de Mariana, região central de Minas Gerais, provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, no dia 5 de novembro de 2015. No documento, a Sociedade expressa seu suporte às propostas de entidades acadêmicas, associações profissionais e movimentos sociais em apoio às vítimas da tragédia – pela qual a empresa Samarco é a principal responsável -, sobre as condições que deve atender o projeto de reconstrução de uma “nova Bento Rodrigues”.

“São enormes os prejuízos socioambientais dela decorrentes, pelo impacto na biodiversidade de toda a região e por afetar profundamente as condições de vida de mais de um milhão de pessoas na bacia do Rio Doce, em particular os moradores de Bento Rodrigues”, descreve o documento.

O manifesto destaca três pontos de ação: a participação dos moradores deve estar assegurada na definição da localização do novo assentamento e na elaboração dos projetos urbanísticos e arquitetônicos; atenção a todos os moradores de áreas atingidas ao longo dos cursos de água impactados; e as empresas responsáveis pela tragédia devem custear as obras e as ações socioambientais para a recuperação dos impactos, mas a gestão de todas as medidas deve ser feita pelo governo do Estado, envolvendo os governos federal e dos estados e municípios atingidos.

O manifesto pode ser acessado aqui.