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"A Cúria ajuda o papa, não está no centro da Igreja", afirma o cardeal Müller

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06 Janeiro 2016

A Cúria Romana "é um instrumento de ajuda para o governo da Igreja" e "não está no centro da Igreja": assim afirma o cardeal Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que, em uma longa entrevista de fim de ano ao jornal alemão Die Zeit, enfatiza a defesa que o Papa Francisco faz dos pobres e a sua ênfase de que "a periferia, teologicamente falando, não está nas margens, mas no centro. A esperança da humanidade é Jesus Cristo, e não a Bolsa de Nova Iorque".

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Vatican Insider, 31-12-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O purpurado rejeitou as acusações de heresia que alguns setores católicos dirigem ao papa, insistindo, sobre possíveis formulações "infelizes, enganosas ou vagas", que nem o papa nem os bispos podem contradizer a palavra de Deus. Ele contestou que a solução identificada no Sínodo sobre a família, incubada no círculo alemão, é um "compromisso". Espera uma tomada de distância, dentro da comunidade islâmica, contra o terrorismo. E contesta as suspeitas de má administração dentro de seu dicastério.

Na passagem de Bento XVI a Francisco, afirma o purpurado alemão entrevistado por Evelyn Finger, "a minha tarefa não mudou. A Congregação serve em nome do papa ao magistério universal da Igreja, no respeito às regras e aos estatutos aprovados", sem negar que "os dois papas para os quais eu coordeno o trabalho da Congregação são pessoas diferentes", um fato que "enriquece a Igreja".

Quanto à "renovação" da Cúria, esse não é, de acordo com Müller, "um programa específico de um papa individual". A Cúria "é um instrumento de ajuda para o governo da Igreja. Não está no centro da Igreja. Onde é celebrada a Eucaristia, está o centro da Igreja, mesmo em uma humilde cabana na selva. A atenção midiática desproporcional à Cúria, em vez do Evangelho, é a prova de que é necessária uma mudança de perspectiva. Os colaboradores da Cúria devem estar cheios do espírito de Pedro e servi-lo na figura dos papas. Somente aqueles que, apesar de todas as suas fraquezas, pode dizer a Jesus, com Pedro: 'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo' pode estar ao lado do seu sucessor, o papa, com conselhos e juízos".

O cardeal, que especifica que quer ser "cauteloso" para evitar instrumentalizações, manifesta particularmente o seu apreço pelo Papa Francisco pela sua defesa dos pobres e a sua extenuante ênfase de que "a periferia, teologicamente falando, não está nas margens, mas no centro. A esperança da humanidade é Jesus Cristo, e não a Bolsa de Nova Iorque".

Müller fala também sobre a questão das irregularidades financeiras que surgiram, e foram corrigidas, dentro da Congregação para a Doutrina da Fé, quando o popular jornal alemão Das Bild escreveu a respeito de um fundo obscuro de 20 mil euros encontrado escondido nos escritórios.

"Eu não foi nomeado prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé para me ocupar de um tema secundário como as chamadas finanças do Vaticano, ainda mais das suas instituições mundanas que não pertencem à Cúria. Há outros que podem fazer isso melhor e com mais bom grado", respondeu o ex-arcebispo de Regensburg, que, quanto ao artigo do Bild, liquida as "fantasias investigativas" da "imprensa sensacionalista" (yellow press), como "infundadas" e voltadas a "perturbar o nosso trabalho efetivo", e critica aqueles que levam a sério "o ridículo".

Na entrevista, Müller nega o título de "conservador", reivindica a sua amizade com o teólogo da libertação Gustavo Gutiérrez e afirma que hoje "não vivemos mais no tempo do confessionalismo, mas no tempo da ecumene".

O Sínodo sobre a família "foi cansativo, porque se tratava daquilo que nos foi dado por Deus no sacramento do matrimônio e sobre como poder vivê-lo fielmente nas atuais condições de vida", afirma Müller, que, sobre o papel de articulação do círculo alemão nas discussões, do qual ele fazia parte junto com personalidades como os cardeais Christoph Schönborn, Reinhard Marx e Walter Kasper, aponta que não se tratou de um "compromisso", e a essência do matrimônio continua sendo a possibilidade de "dizer sim de modo definitivo a uma pessoa do outro sexo".

O pontífice argentino ressalta que não é a doutrina, mas a misericórdia de Deus que está no centro do cristianismo? "O Papa Francisco tem o seu estilo de pregação e pastoral, que convence milhões de pessoas. Mas, várias vezes, ele ressaltou que todas as suas declarações e os seus gestos devem ser interpretados no marco do credo católico. A doutrina da fé não é uma teoria construída pelos homens."

Quanto ao fato de que alguns "católicos", pergunta a entrevistador, "insultam o papa chamando-o de herege", o cardeal responde que "não só pelo meu ofício, mas por convicção pessoal, eu devo contestar isso. Herege, na definição teológica, é um católico que nega obstinadamente uma verdade revelada e apresentada pela Igreja. Algo completamente diferente é quando um ensinamento da fé oficialmente apresentado é expressado, talvez, de modo infeliz, enganoso ou vago. O magistério do papa e dos bispos não é superior à Palavra de Deus, mas a serve. A constituição dogmática do Concílio Vaticano II sobre a revelação divina também sancionou isso". A Congregação, afirma Müller, "serve ao papa no seu ofício, para rejeitar um erro na fé".

Quanto ao terrorismo de matriz jihadista, Müller rejeita como "paternalista e contraproducente" uma abordagem iluminista que segue o lema "nós progredimos, e os outros ainda estão parados na Idade Média", mas salienta que "os estudiosos e os políticos islâmicos é que devem mostrar de modo claro e vinculante que a violência contradiz de modo diametralmente oposto a vontade de Deus".

O presente de um cálice que o Papa Francisco deu à comunidade luterana de Roma, afirma ainda Müller, foi "um sinal de esperança de que venha o dia em que a plena unidade da Igreja seja visivelmente alcançada: no conhecimento da fé, no sinal sacramental da salvação e na composição do episcopado com o papa na cúpula".


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