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Ativistas angolanos endurecem posições, um deles tenta suicídio

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15 Dezembro 2015

Sedrick de Carvalho anunciou forma extrema de greve de fome, com privação de água. Horas depois tentou matar-se, revelou a sua mulher.

A reportagem é de João Manuel Rocha, publicada por Público, 14-12-2015.

Ativistas anti-regime desperam com arrastamento do processo. Foto: Herculano Coroado/Reuters

Os ativistas angolanos que estão a ser julgados pela acusação de quererem derrubar o regime de José Eduardo dos Santos estão a endurecer posições, em protesto contra o arrastamento de um processo que consideram “uma palhaçada”. Um deles, Sedrick de Carvalho, 26 anos, tentou suicidar-se esta segunda-feira, disse a mulher.

“A minha sogra ligou-me a dizer que ele tentou matar-se”, afirmou ao Público Neuza de Carvalho, que, durante a manhã, se deslocou ao Hospital Prisão de São Paulo, em Luanda, onde estão os 15 ativistas, detidos há quase seis meses.

O ativista está agora a ser acompanhado por dois psicólogos, um dos serviços prisionais e outro amigo seu, disse Neuza de Carvalho. O advogado Luís Nascimento, que o visitou mais tarde, declarou ao Público que Sedrick sente que a situação que está a viver “é uma injustiça porque não está envolvido em nada” e “quer uma solução, para o bem ou para o mal”.

Sedrick, um dos detidos que na semana passada entraram em greve de fome, divulgou esta segunda-feira uma carta aberta à sociedade angolana, aos serviços prisionais, ao Tribunal Provincial de Luanda, à imprensa e à família em que anunciava o extremar de posições.

“Caso me decida nos próximos dias, optarei pelo suicídio”, escreveu numa carta em que anuncia a recusa não só de alimentos sólidos mas também de líquidos. “Proíbo que me tragam alimentação (incluindo água)”, diz no texto divulgado pelo site noticioso Rede Angola. O ativista, jornalista do jornal Folha 8, termina a carta dizendo que “a ditadura continua a vencer, infelizmente!”.

Sedrick de Carvalho esteve vários dias em greve de fome, em Setembro, juntamente com outros detidos, incluindo Luaty Beirão, que prolongou o protesto durante 36 dias. Na altura contestavam o longo período de prisão preventiva.

Na semana passada iniciou, com outros detidos, uma greve de fome contra o arrastamento do julgamento que começou a 16 de Novembro e entrou esta segunda-feira na quinta semana de audições. Até agora foram ouvidos 14 dos 17 arguidos – 15 estão detidos desde Junho e duas aguardam julgamento em liberdade.

Debater não é crime

Sedrick de Carvalho foi ouvido pelo tribunal na semana passada. Segundo o relato então feito pelo Rede Angola negou ser ativista e disse que não é crime participar em debates. “Meritíssimo, até onde sei não há lei que proíba o cidadão de participar em debates”, afirmou. Questionado sobre o conteúdo dos debates em que participou, respondeu: “Não vejo relevância na pergunta, pois não constitui crime” participar em debates.

O ativista declara-se cansado da “palhaçada que se verifica em pleno julgamento” e anuncia também que daqui em diante se nega a sair da cela, “a menos que seja forçadamente”, e a receber visitas, mesmo da família.

O que está a acontecer no Tribunal Provincial de Luanda é, para Sedrick, um “julgamento da Ditadura contra a Democracia, onde magistrados escondem o rosto mas não a estupidez, onde aprovam e aplaudem as agressões físicas que acontecem no tribunal”.

Num comentário à decisão de Sedrick, publicado no Facebook antes de conhecida a informação divulgada pela mulher, Luaty considera o anúncio do jornalista e activista um sinal de que “atingiu o seu ponto de saturação”.

A greve colectiva está a ser seguida por um número indeterminado de arguidos. A rádio Voz da América noticiou esta segunda-feira que são seis os arguidos nessa situação – Luaty Beirão, Sedrick de Carvalho e Domingos da Cruz, Albano Binbo Bingo, Mbana Hamza e Nélson Dibango. Num texto publicado na sua página do Facebook, que é gerida pelos seus próximos, Luaty comenta o “anúncio de um suicídio doloroso” de Sedrick, e informa que são já oito em greve de fome e que outros se lhes deverão juntar brevemente.

O protesto avançou contra a vontade dos advogados, segundo o Rede Angola. “Da mesma forma que não concordamos com a decisão de eles entrarem em greve de fome, lamentamos a demora do julgamento”, disse um deles, Walter Tondela, citado pelo Rede Angola.

Nesta segunda-feira chegou ao fim a audição de Osvaldo Caholo, tenente das Forças Armadas, que negou as acusações de “atos preparatórios” de rebelião. Foi em seguida ouvida a arguida Rosa Conde, que está em liberdade. Falta agora ao tribunal ouvir a outra jovem acusada, Laurinda Gouveia, o que deverá a acontecer esta terça-feira, e dos detidos Nelson Dibango e Benedito Jeremias.

Os 17 são acusados de “actos preparatórios” de rebelião e atentado contra o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. Se o tribunal der como provadas as acusações, incorrem numa pena de até três anos de prisão ou multa durante 360 dias.


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