"Sim, eu escrevi para Francisco, mas o texto era diferente." Entrevista com George Pell

Mais Lidos

  • Há 50 anos morria o homem que explicou a pobreza no Brasil

    LER MAIS
  • Da escola neoliberal à educação democrática. O papel da filosofia na revolução democrática da educação. Artigo de Christian Laval

    LER MAIS
  • A sucessão de golpes militares na África francófona reflete mudanças geopolíticas complexas, o papel da França na região e a necessidade de sair do círculo vicioso de eleições-golpes de Estado fraudulentos

    Françafrique ou como acabar com a lógica neocolonial. Entrevista com Amzat Boukari-Yabara

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

14 Outubro 2015

"Acima de tudo, eu acho que uma carta privada deve permanecer como tal, sem ser publicada." Saindo da Aula do Sínodo, o cardeal George Pell, prefeito da Secretaria para a Economia e arcebispo emérito de Sydney, Austrália, não nega ter escrito ao Papa Francisco, mas desmente categoricamente que o conteúdo da carta é o que foi publicado pela revista L'Espresso.

A reportagem é do jornal La Repubblica, 13-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Eminência, a carta que o senhor escreveu não é a que foi publicada?

As assinaturas estão erradas, mas, acima de tudo, o conteúdo está errado. Ou, melhor, a maior parte do conteúdo não corresponde. Eu não sei por que isso aconteceu nem quem conseguiu publicá-la assim. Repito: eu não sei exatamente o que fizeram, talvez atribuíram assinaturas erradas a um texto errado.

Vocês estão divididos no Sínodo?

Entre os Padres sinodais, há unanimidade sobre a grande maioria dos temas. Há diferenças sobre a comunhão aos divorciados recasados: uma minoria quer mudar a regra. A meu ver, não há nenhuma possibilidade de que se mude a doutrina sobre isso.

Muitas vezes, o senhor é retratado como uma das vozes com mais autoridade da ala rigorista presente no Sínodo.

Eu não sou o líder de nenhum grupo, sou apenas um mensageiro.

No entanto, as diversas sensibilidades presentes no Sínodo manifestam posições muito heterogêneas e distantes.

No Sínodo, é como no céu: há uma unanimidade perfeita.

Exceto sobre o julgamento sobre os procedimentos internos... Na carta, explica-se como Francisco foi interpelado sobre isso.

Certamente, as preocupações permanecem entre muitos Padres sinodais sobre a composição do comitê de redação da Relatio final e sobre o processo através qual o texto será apresentado aos Padres sinodais e, depois, votado.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

"Sim, eu escrevi para Francisco, mas o texto era diferente." Entrevista com George Pell - Instituto Humanitas Unisinos - IHU