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Por: André | 29 Setembro 2015

O discurso fez referências à agenda sobre o desenvolvimento sustentável e a futura cúpula do clima que se realizará em Paris. Bergoglio vinculou os problemas do ambiente aos da pobreza, da exclusão e da exploração econômica.

A reportagem é de Victoria Ginzberg e publicada por Página/12, 26-09-2015. A tradução é de André Langer.

O Papa Francisco entrou na Assembleia Geral das Nações Unidas pouco antes das 10h. Caminhou devagar pelo corredor enquanto representantes de todo o mundo o aplaudiam de pé. Os eixos do seu discurso foram os problemas ambientais e a exclusão social. Mas não como dois temas separados, mas interligados. Também vinculado a ambos os assuntos, Jorge Mario Bergoglio assegurou que os organismos financeiros devem “velar pelo desenvolvimento sustentável e pela não submissão asfixiante aos sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza e dependência”. Os primeiros aplausos vieram quando mencionou que todos os países devem ter a mesma participação no Conselho de Segurança da ONU e nas instituições econômicas internacionais.

Foi um dia atípico na ONU. Era o início da Assembleia Geral e também da Cúpula sobre o Desenvolvimento Sustentável. O organismo, suas autoridades e trabalhadores estão acostumados com as medidas de segurança e os visitantes importantes, já que todos os setembros se reúnem aqui dezenas de chefes de Estado. Esta oportunidade, no entanto, foi especial. Quando ainda era noite e os outdoors da Times Square brilhavam, inclusive um gigante com a figura de Francisco, com o qual o governo da cidade de Nova York lhe deu as boas-vindas, já havia gente esperando para entrar na sede do organismo internacional.

Antes de falar na Assembleia, o Papa teve outras atividades no edifício situado entre a Primeira Avenida e o East River: reuniu-se com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon e com outras autoridades e funcionários e depois falou para alguns trabalhadores do lugar. Os que puderam participar deste último evento foram escolhidos por sorteio. Da mesma forma foram escolhidos aqueles que puderam ver o Papa na procissão no Central Park, na missa no Madison Square Garden ou no percurso da quinta-feira pela Quinta Avenida.

O Papa falou aos funcionários da ONU em inglês: “Vocês são trabalhadores especialistas, funcionários, secretárias, intérpretes, cozinheiros, funcionários da manutenção, pessoal de segurança. Estejam tranquilos que seu trabalho contribui para a manutenção da ONU”. Destacou que vinham de diferentes partes do mundo e pediu “que se respeitem mutuamente, que se preocupem uns pelos outros, que estejam próximos”. Finalmente, pediu “que mandem saudações aos seus familiares e aos colegas que não puderam estar conosco por causa da loteria”. Dentro do edifício, Francisco fez alguns trajetos em um carrinho tipo golfe e foi aplaudido nos corredores. Quando entrou no salão da Assembleia, também foram ouvidos gritos de apoio.

Bergoglio mencionou que não é o primeiro Papa a falar na ONU, embora Bank Ki-moon tenha dito que nenhum papa tenha participado de uma abertura da Assembleia Geral e lhe agradeceu por “fazer história”. No discurso, fez referências à agenda sobre o desenvolvimento sustentável e a futura cúpula do clima que se realizará em Paris. O tema coincide com a preocupação do Papa, que dedicou sua encíclica Laudato si’ aos problemas do ambiente e os vinculou, por sua vez, aos da pobreza, da exclusão e da exploração econômica. Francisco falou em castelhano e em seguida enviou uma mensagem interna ao organismo internacional sobre a necessidade de que todos os países sejam iguais, inclusive no Conselho de Segurança, onde cinco potências (Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China) têm poder de veto.

Também falou de equidade em relação ao sistema financeiro e aos organismos de crédito internacional. “A reforma e adaptação dos povos sempre é necessária, para avançar no objetivo último de conceder a todos os países, sem exceção, uma participação real e equitativa nas decisões. É necessária uma maior equidade nos órgãos com efetiva capacidade, como o Conselho de Segurança, os organismos financeiros ou os grupos especialmente criados para enfrentar crises econômicas, para ajudar a mitigar todo tipo de abuso ou usura com os países em desenvolvimento”.

E prosseguiu: “Os organismos financeiros devem velar pelo desenvolvimento sustentável dos países, evitando uma sujeição sufocante desses países a sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência”, disse em uma menção que na Argentina não pode passar despercebida, nem estar desligada do conflito com os fundos abutres, nem do marco regulatório sobre a reestruturação da dívida soberana que foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU há três semanas. O tema, tanto a votação que se fez no organismo internacional por iniciativa da Argentina, como a alusão do Papa, será mencionado seguramente pela presidenta Cristina Fernández de Kirchner, que chegou no sábado a Nova York e que falará na segunda-feira na ONU.

Em outras partes mais políticas do seu discurso, Francisco respaldou o acordo que os Estados Unidos e cinco potências fizeram com o Irã e que foi rechaçado pelos republicanos e o Estado de Israel. “É uma prova das possibilidades da vontade política. Faço votos para que seja duradouro e eficaz”.

Vestido de branco, usando os óculos e sua cruz pendurada no peito, o Papa mencionou que “a promoção da soberania do direito, sabendo que a justiça é um requisito indispensável para se realizar o ideal da fraternidade” e que “nenhum indivíduo ou grupo humano pode se considerar onipotente, autorizado a pisar a dignidade e os direitos dos outros indivíduos ou dos grupos sociais”. Disse que é necessário “consolidar a proteção do meio ambiente e acabar com a exclusão”, que “qualquer dano provocado ao ambiente é um dano causado à humanidade” e que o dano ao ambiente vem acompanhado da exclusão.

“A exclusão econômica e social é uma negação da fraternidade humana e um gravíssimo atentado à dignidade humana e ao ambiente. Os mais pobres são aqueles que mais sofrem esses ataques por um triplo e grave motivo: são descartados pela sociedade, ao mesmo tempo são obrigados a viver de desperdícios, e devem sofrer injustamente as consequências do abuso do ambiente. Esta é a cultura do descarte”.
 
Convidou os líderes mundiais a adotar uma agenda para o desenvolvimento sustentável e alcançar resultados sobre a mudança climática. Mas pediu que as ações não sejam apenas declarativas. “O mundo pede vivamente a todos os governantes uma vontade efetiva, prática, constante, feita de passos concretos e medidas imediatas, para preservar e melhorar o ambiente natural e superar o mais rapidamente possível o fenômeno da exclusão social e econômica, com suas tristes consequências de tráfico de seres humanos, tráfico de órgãos e tecidos humanos, exploração sexual de meninos e meninas, trabalho escravo, incluindo a prostituição, tráfico de drogas e de armas, terrorismo e criminalidade internacional organizada”.

Também fez menções aos temas mais tradicionais da Igreja, como o “direito da família a educar e da Igreja a colaborar com as famílias” e a “liberdade religiosa”. E terminou com uma citação de Martín Fierro: “Os irmãos estejam unidos, porque esta é a primeira lei. Tenham união verdadeira em qualquer tempo que seja, porque se litigam entre si, serão devorados pelos de fora”.

O final foi com aplausos, mas ainda havia uma surpresa: um coro o esperava para cantar “Dorme, negrinho”, a canção de berço tradicional gravada por Atahualpa Yapanqui e popularizada por Mercedes Sosa. Depois veio Shakira com “Imagine”. Mas o Papa teve que sair, porque tinha uma agenda muito apertada para cumprir.


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