Agenda Brasil X Agenda de Junho 2013

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13 Agosto 2015

"Finalmente temos uma agenda séria e promissora para o futuro do Brasil. Nas jornadas de junho de 2013, tivemos outra proposta de pacto para o país, trazendo a ideia da tarifa zero, entre outras coisas. Mas era uma agenda irresponsável e cheia de gastos. Agora sim, podemos ficar otimistas com o futuro”, atesta jornalista da Globo News, segundo informa Alexandre Mendes, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, em comentário postado no Facebook, 12-08-2015.

Segundo ele, "mesmo posicionando-se pelo pacto errado, como era de se esperar, a jornalista foi certeira no diagnóstico".

Eis o comentário.

Dia de hoje em Brasília: muita gravata, tapinha nas costas e o isolamento político momentâneo de Eduardo Cunha.

Cristiana Lobo, por incrível que pareça, foi a única que fez um comentário verdadeiramente político:

“Finalmente temos uma agenda séria e promissora para o futuro do Brasil. Nas jornadas de junho de 2013, tivemos outra proposta de pacto para o país, trazendo a ideia da tarifa zero, entre outras coisas. Mas era uma agenda irresponsável e cheia de gastos. Agora sim, podemos ficar otimistas com o futuro”.

Mesmo posicionando-se pelo pacto errado, como era de se esperar, a jornalista foi certeira no diagnóstico. A cada dia fica mais evidente que o antagonismo real e político que atravessamos nada tem a ver com o jogo encenado pela polarização “Dilma x Aécio” ou “legalidade x golpe”.

O conflito existente é entre a Agenda de Junho de 2013, cuja composição se deu na riqueza e na multiplicidade das redes e ruas, e a Agenda Brasil, um rascunho miserável elaborado dentro dos gabinetes e apresentado por ninguém menos que Renan Calheiros.

O governo federal adorou a alternativa e, de quebra, avançou no PL do terrorismo para tentar garantir que a maldição de junho (o desejo por democracia real) nunca mais apareça. O dia terminou e junho estava lá, em BH, enfrentando não só a já conhecida e previsível violência policial, mas também um adversário bem mais insidioso: o blocão de poder (PTMDBSDB), que usa a crise como modo de governo, a chantagem como método e o ajuste fiscal como porto seguro de sua não confessada estabilidade. Sigamos pelo caminho aberto por BH.