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Jornada de agroecologia envia conselho a Dilma: 'Vem pro campo, vem pra rua'

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Por: Cesar Sanson | 27 Julho 2015

Evento encerrado no sábado alerta para urgência da agricultura sustentável para o planeta e manda recado a presidenta, que acabou cancelando presença na última hora.

A reportagem é de Leonardo Fernandes e publicado por Rede Brasil Atual - RBA, 27-07-2015.

Não por acaso a pequena cidade, a cerca de 150 quilômetros de Curitiba, foi escolhida para sediar durante a semana que passou a 14ª Jornada de Agroecologia, evento que reúne camponeses do estado e de diversas outras regiões do Brasil com o objetivo de debater alternativas para a produção de alimentos saudáveis no país. O município abriga o escritório regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná e está localizado na principal rota de escoamento de produtos paranaenses para o Mercado Comum do Sul, o Mercosul. Entre os dias 22 e 25, mais de 3500 participantes de movimentos populares que integram a Via Campesina, além de técnicos, acadêmicos, pesquisadores e profissionais da saúde e educação alteraram o ritmo da pequena cidade de pouco mais de 50 mil habitantes.

A primeira conferência ficou a cargo do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da Via Campesina João Pedro Stédile. Ainda embalado pelo recente encontro com o papa Francisco durante o Encontro de Movimentos Sociais na Bolívia, Stédile evocou as palavras de pontífice para ressaltar a urgência da mudança no modo de produção alimentar. ''Como disse o Papa, vivemos numa casa comum, onde todos os seres vivos: vegetais, animais, bactérias e seres humanos convivemos, e um depende do outro. Acontece que a humanidade está em perigo. Existe hoje uma hegemonia do modus operandi do capital financeiro e das transnacionais que está dominando a produção de alimentos''.

Ainda segundo Stédile, a crise econômica internacional agrava a degradação dos recursos naturais, o que torna o tema da agroecologia, mais que questão de saúde pública, de salvação do planeta. ''As grandes empresas do capitalismo mundial estão se voltando para a natureza para tratar de se apropriar, de privatizar tudo o que nós consideramos um bem comum'', alertou.

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, participou do evento. Segundo ele, nos últimos anos, foi possível avançar na consciência da população sobre a qualidade dos alimentos que consomem, mas a correlação de forças políticas ainda não permitiu o Brasil avançar em políticas que promovam a produção agroecológica. ''Não há governo no Brasil que, frente ao tamanho da nossa sociedade, tenha força para modificar o sistema de produção. Ainda precisa haver um profundo amadurecimento da sociedade, porque o governo é a expressão da sociedade'', disse.

Carvalho destacou a dificuldade pessoal para realizar articulações em prol da produção agroecológica durante o tempo em que trabalhou junto ao governo federal. ''Eu trabalhei 12 anos dentro do governo lutando por essa causa e sentindo a dificuldade na correlação de forças, principalmente no Legislativo. Se formos votar hoje no parlamento uma lei sobre os agrotóxicos, é possível que tenhamos uma lei regressiva, que piore a situação. Por isso, o que temos de fazer é investir força nesse processo de conscientização e mobilização social, o que os movimentos corretamente fazem'', defendeu.

Visibilidade

Paralelamente às conferências, uma extensa programação de oficinas, seminários e intervenções culturais expôs avanços da agroecologia no Brasil, a partir da experiência dos movimentos populares do campo, suas formas de organização, mobilização e formação política. ''Isso é resultado do que acontece todos os dias do ano nas bases, nas comunidades, nos acampamentos, nos assentamentos, nos territórios quilombolas, indígenas e pequenos agricultores. Nesses quatro dias de Jornada está tudo isso presente: os conhecimentos tradicionais, as práticas agroecológicas, o debate político-filosófico da agroecologia, o debate cultural da agroecologia. A jornada propõe dar visibilidade ao que nós construimos no dia a dia, a agroecologia'', disse Céris Antunes, integrante da comissão organizadora da Jornada.

Os moradores de Irati tiveram acesso à feira agroecológica, onde encontram a preços solidários alimentos produzidos nas comunidades e assentamentos rurais, além de produtos derivados, sem qualquer adição de elementos químicos prejudiciais à saúde e ao ambiente. Silvana, produtora rural do Contestado, na região centro-sul do Paraná, fala com orgulho dos alimentos que levou para compartilhar: ''Tudo o que trouxemos é orgânico, sem veneno. O que se compra no supermercado provoca câncer e diversas outras doenças. Ao passo que na nossa terra, a única coisa que agregamos é o amor e o carinho''.

Apesar de ser realizada há 14 anos pelos agricultores do estado do Paraná, muitos participantes vieram de longe para participar da Jornada de Agroecologia. Uma delegação de 40 paraguaios cruzaram a Ponte da Amizade para compartilhar suas realidades e levar do Brasil a larga experiência do movimento campesino brasileiro em matéria de produção agroecológica. ''Sempre viemos com muita expectativa delevar novos conhecimentos, novas experiências para poder contribuir com o processo de construção da agroecologia no Paraguai'', disse Félix Martínez, integrante da delagação paraguaia.

Dilma deu ‘bolo’

Mesmo criticada pelo movimento camponês brasileiro por ser a presidente que menos avançou nas políticas de reforma agrária, a presidenta Dilma Rousseff se dispôs a participar da Jornada de Agroecologia na sexta-feira (24). Organizadores e participantes chegaram a festejar a confirmação da notícia na véspera. Na noite do mesmo dia, o clima do evento mudou, quando começaram a chegar as equipes de segurança e cerimonial da Presidência da República. Um esquema de segurança foi montado no Centro de Tradições Willy Laars para receber a presidenta.

Minutos antes da hora prevista para sua chegada a Curitiba, foi informado pela assessoria de imprensa do Planalto que a visita havia sido cancelada por falta de condições de pouso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na capital paranaense. O ''bolo'' da presidenta causou desconforto.

No fim da noite, durante o ato político, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, leu uma carta enviada por Dilma em que ela pediu desculpas pela ausência e relatou os avanços de seu governo em relação à agroecologia. A presidenta também ressaltou a importância estratégica das Jornadas de Agroecologia que, em suas palavras, ''demonstram a capacidade de alcançar o desenvolvimento participativo com responsabilidade social''. O ministro enfatizou em sua intervenção o compromisso de que, até o fim da atual gestão, ''não exista um camponês sequer no Brasil vivendo debaixo da lona''.

A presença de Patrus e de outras autoridades do estado do Paraná serviu também para a assinatura de adesão dos produtores rurais aos programas de Aquisição de Alimentos e ao Programa Terra Forte, ambos do governo federal, que proporcionam assistência técnica e recursos para pequenos produtores rurais de todo o país.

Conselhos de Frei Betto

A última conferência do evento foi realizada pelo escritor Frei Betto, anunciado no palco como um dos mais importantes parceiros do movimento de luta pela terra no Brasil. O teólogo elencou conselhos para a militância, defendeu a construção do socialismo e chegou a comparar erros históricos da Igreja Católica com o fracasso do socialismo soviético.''Não é porque houve a inquisição que a Igreja fracassou''. E aconselhou: ''Mantenham viva a indignação de vocês'', disse.

E lamentou a ausência de Dilma. ''Eu ia parabenizar a presidenta porque finalmente resolveu sair do Planalto e se encontrar com os movimentos sociais. Uma pena que ela não veio (...) Dilma, presidente, vem para o campo, vem para a rua, se faça presente'', entoou. E mandou seu recado: “Dilma, que o Brasil tenha que fazer ajuste fiscal, todo mundo está de acordo, mas que só o trabalhador tenha que carregar o piano, não dá''.

A 14ª Jornada de Agroecologia terminou no sábado, 25, com uma solenidade mística construída com o objetivo de promover o intercâmbio de mudas e sementes entre os agricultores.


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