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Francisco visitou a Bolívia

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Por: André | 16 Julho 2015

Não é tarefa fácil resumir em poucas linhas esta viagem feita uma maratona de Francisco à Bolívia, onde a população se esmerou e o recebeu com grande calor humano. O povo esperou durante horas para ver o papamóvel passar por La Paz em um ambiente frio ou para poder participar da grande missa campal de Santa Cruz. Havia muita expectativa, emoção e lágrimas.

A reportagem é do padre jesuíta Víctor Codina e publicada por Religión Digital, 13-07-2015. A tradução é de André Langer.

O povo boliviano demonstrou uma vez mais sua simplicidade e profundidade religiosa, com uma fé arraigada em séculos de tradição, que em alguns momentos pareciam inclusive derivar em papolatria ou em magia.

Em nível internacional, talvez o que causou maior impacto foi o pedido de Francisco para que as diferenças entre países sejam resolvidas com um diálogo autêntico e acrescentou... como na questão do mar: não muros, mas pontes. Mas seria injusto reduzir a mensagem do papa ao problema do mar. Houve outros sinais e outras mensagens.

Entre os sinais está evidentemente a proximidade com o povo, os abraços e beijos em crianças e idosos, o carinho com que foi se aproximando dos privados de liberdade na prisão de Palmasola, onde disse que para Deus não há grades e que a reclusão não significa exclusão.

Outro grande momento simbólico e profético foi a breve parada do Papa junto ao lugar onde foi encontrado o cadáver do padre jesuíta Luis Espinal (1932-1980) crivado de balas, por pregar uma fé unida à justiça. Francisco rezou brevemente naquele lugar e disse que “seu companheiro Espinal” pregou a liberdade do evangelho, isto incomodou e por isso o mataram.

A visita do Papa ao 2º Encontro Internacional de Movimentos Populares também foi muito significativa, pois demonstrou que a Igreja não apóia apenas a luta pelo “trabalho, teto e terra”, mas que coloca nestes movimentos de base, e não nas elites, a esperança de uma mudança social duradoura.

As mensagens do Papa tiveram uma dimensão não apenas eclesial. Francisco, ao contrário, saiu dos muros da Igreja para a rua e dirigiu-se à sociedade civil. Seguramente, sua alocução aos movimentos populares foi a mais revolucionária. Não caiu na armadilha de abençoar sem mais o atual processo de mudança, nem de se alinhar com a oposição boliviana, mas foi à raiz da atual situação sociopolítica mundial e pediu para substituir a lógica do descarte pela lógica da inclusão, propiciar uma mudança não imposta de cima para baixo, mas fruto de uma conversão que deseja outro modelo de sociedade e outro estilo de relação com a natureza.

Retomando as propostas da Laudato si’ exortou para construir uma ecologia integral que cuide das pessoas, da família e da terra. Criticou duramente a idolatria do dinheiro que produz exclusão e descarte, e animou para construir um novo paradigma de vida que não apenas afirme o lema andino “não mintas, não roubes, não sejam frouxo”, mas que integre todos os excluídos – crianças, jovens, mulheres, indígenas, idosos – em um desenvolvimento que respeite os valores da dignidade humana e a riqueza das culturas, a serviço dos povos e na defesa da mãe Terra.

Neste processo de mudança Francisco exortou os cristãos para exercerem um papel determinante, ser fermento e luz, anunciar a alegria do Evangelho. Que os ministros e consagrados escutem o povo, não o façam calar, mas que se aproximem do “santo Povo de Deus”. Não se sintam uma casta nem uma elite superior, recordem suas origens e não sejam capatazes, mas pastores. Devem acolher o povo, mostrar-lhe a ternura e a misericórdia do Pai, curar as feridas, acompanhá-lo. Mas reconheceu que tanto ontem como hoje não faltaram vozes proféticas que se distanciaram do sistema colonial e acompanharam e defenderam o povo indígena.

Pode-se resumir a mensagem nestes pontos: aproximar-se com ternura do povo excluído, anunciar-lhe o Evangelho que exige uma profunda mudança pessoal, familiar, social e ecológica, e denunciar as injustiças de um sistema que já caducou e de uma ideologia que descarta o povo fraco e destrói a nossa casa comum, a Terra. Devemos voltar a Francisco de Assis, sobretudo ao alegre Evangelho de Jesus.

Com Francisco, Deus passou estes dias pela Bolívia e nos deu um grande abraço.


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