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O soco do Papa Francisco: ''street fighter'' em defesa das fés. Artigo de Massimo Faggioli

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17 Janeiro 2015

A Igreja não tem e não pretende ter o poder de pôr fora da lei as manifestações da liberdade de expressão que, na sua opinião, ferem a dignidade dos crentes. A Igreja tem um "soft power" que age através da persuasão.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio TheHuffingtonPost.it, 15-01-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

As palavras dedicadas pelo papa no voo do Sri Lanka para as Filipinas são a mais completa tomada de posição da Santa Sé sobre a questão da liberdade de expressão em matéria de religião, à luz do massacre de Paris.

O papa novamente condenou todo ato violento que seja justificado por um motivo religioso e recordou a história ensanguentada de guerras religiosas na Europa cristã entre católicos e protestantes no século XVI. Mas a parte mais interessante da coletiva de imprensa diz respeito às palavras sobre a relação entre liberdade de expressão e liberdade religiosa.

A metáfora do soco usada para explicar os riscos da provocação certamente é um hapax, um único na história dos pronunciamentos papais: mas é típica de um padre da rua como o Papa Francisco, que também é, assim como tantos outros grandes líderes da Igreja, um "street fighter".

Em primeiro lugar, o Papa Francisco falou não em defesa dos direitos da Igreja Católica, mas do direito das fés religiosas a serem respeitadas, no contexto de um discurso que fez referência ao Concílio Vaticano II e à virada ecumênica e inter-religiosa daquele evento epocal do qual a Igreja celebra o 50º aniversário em 2015. Referir-se ao Vaticano II, o Concílio que abriu a Igreja à globalidade, no voo rumo à Ásia não é um acaso.

Em segundo lugar, as palavras do papa reiteram a visão da "liberdade" por parte da tradição teológica da Igreja: uma liberdade em relação à dignidade da pessoa humana. O direito à liberdade religiosa se funda, para a Igreja, na dignidade humana; cada expressão que ridicularize ou difame de modo estudadamente ultrajoso e humilhante a fé alheia (qualquer fé religiosa) é prejudicial à dignidade e, portanto, não pode encontrar aprovação.

Isso vale para os católicos, assim como para todos os outros. A provocação não justifica a reação violenta, assim como a provocação não é justificada pela reação violenta. Matar em nome de Deus por um cartum ofensivo da própria religião é infinitamente mais grave do que desenhar o cartum. Mas os cartunistas assassinados são vítimas, não heróis.

Terceiro ponto: a Igreja não tem e não pretende ter o poder de pôr fora da lei as manifestações da liberdade de expressão que, na sua opinião, ferem a dignidade dos crentes. A Igreja tem um "soft power" que age através da persuasão.

O papa faz bem ao dar a entender o seu pensamento acerca da relação entre liberdade de expressão e liberdade religiosa. Passaram-se 50 anos exatos desde que o prefeito de Roma vetou a representação do drama de Rolf Hochhuth, Il Vicario (que acusava Pio XII de conivência com o nazismo) como lesivo à Concordata. O Papa Francisco não pensa em voltar àqueles tempos.

A questão clara para aqueles que lidam com a religião no mundo contemporâneo é que o direito à liberdade religiosa é o que assume nuances muito diferentes dependendo dos contextos: a questão da liberdade religiosa nos Estados Unidos é diferente do caso europeu, chinês, russo, do Oriente Médio.

A posição da Igreja Católica hoje é difícil em qualquer contexto, de maneira diferente. É particularmente difícil para a Igreja defender a liberdade religiosa dos cristãos no Oriente Médio dentro de um cenário em que o padrão de respeito aos direitos humanos é muito diferente do europeu e, ao mesmo tempo, lembrar à Europa cristã que o patrimônio comum humanista também deriva das guerras religiosas.

Vê-se aqui a posição central, geograficamente, mas também historicamente, de uma Igreja que está se despedindo do Ocidente do Atlântico Norte e se projeta para o "global South", mas que, ao mesmo tempo, não pode se privar do espaço euro-ocidental.

A palavra "política" deriva justamente do fim das guerras religiosas na França, e o papa conhece o valor não só profético, mas também político do fato de voltar a falar da relação entre dignidade humana e liberdade.


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