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Crianças que migraram para os EUA deverão retornar ao “triângulo infernal”

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Por: Caroline | 25 Agosto 2014

O Século XXI, apenas em sua primeira década, já se caracteriza como um turbilhão de crises de transcendência internacional. As “guerras preventivas”; “caos programado”; “revoluções de cores”; o ressurgimento do neofascismo na Europa; não deixam a humanidade viver em paz, mas, agora, um fenômeno inusitado deixa o mundo perplexo quando entre 52 mil e 60 mil crianças guatemaltecas, salvadorenhas e hondurenhas, cruzaram o México para chegar aos Estados Unidos burlando todos os sofisticados sistemas de segurança. Não sabemos quantos ficaram no caminho ou em obscuros albergues mexicanos, e também desconhecemos qual será o destino de todos estes pequenos habitantes do chamado “Triângulo Norte”, formado pela Guatemala, El Salvador e Honduras.

A reportagem é de Vicky Peláez, publicada por RT, 14-08-2014. A tradução é do Cepat.

Para entender porque estes milhares de meninos e meninas venceram o medo para atravessar a terrível fronteira entre o México e os Estados Unidos guiados por coiotes (traficantes ilegais de pessoas) e desafiando grandes riscos de desaparecimentos, sequestros, exploração laboral e sexual, ou mesmo a morte, deve-se revisitar a realidade socioeconômica dos três países. Na opinião do jornalista guatemalteco, Luis Figueroa, o Triângulo Norte é um “triângulo infernal onde fervilham o narcotráfico, o crime, a extorsão e todo tipo de fenômenos antissociais. Então, entre os perigos da delinquência, a falta de oportunidade de trabalho e de superação, muitos “patojos” (termo guatemalteco para crianças de classe baixa ou média) não veem motivo para ficar”.

Praticamente em todos estes três países a violência social sem limites retirou de seus habitantes o direito de viver em paz e a insegurança se apoderou da vida cotidiana. De acordo com dados do Relatório Global de Homicídios 2013 das Nações Unidas, Honduras ocupa o primeiro lugar no mundo com uma taxa de homicídios de 90,4 por cada 100 mil habitantes; El Salvador está em quarto lugar (41,2 por cada 100 mil) e a Guatemala ficou no quinto posto com um índice de 39,9 homicídios. O vírus da violência se estendeu na região, a tal ponto que, na semana passada, em El Salvador, caíram nas mãos das autoridades, durante uma operação, vários delinquentes dentre os quais se encontravam fiscais, policiais, juízos e até um padre.

Há pouco o Diretor da Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala, (CICGI) Carlos Castañeda denunciou que 60% do país é controlado pelo narcotráfico, principalmente mexicano, que recruta os membros de gangues da Mara 18 e da Mara Salvatrucha (MS-13) para assegurar este domínio. Praticamente o mesmo ocorre em Honduras e em El Salvador. A recente investigação realizada pelos jornalistas do jornal El Heraldo (Honduras) demonstrou que a entrada de pessoas da M-13 foram tantas que contam com seus centros médicos para atender aos seus feridos (“homis”) e que esta organização criminosa tem em suas fileiras "médicos, enfermeiros, advogados, engenheiros, arquitetos e especialistas em computação."

Obviamente a principal causa da violência é a pobreza combinada com a corrupção generalizada que faz com que os cidadãos deixem de respeitar as leis e a autoridade, transformando as ruas destes países em uma selva onde domina “a lei do mais forte”. Cerca de 60% dos hondurenhos vivem na pobreza, na Guatemala são 53% e em El Salvador, chamado pela escritora Gabriela Mistral como o “Polegarzinho da América”, 43% dos habitantes estão condenados à miséria. Por usa vez, a média da pobreza das crianças nestes países é alarmante chegando a 72%, segundo as Estatísticas da América Central 2013. A média de alfabetização é ao redor de 85% e a taxa de subemprego oscila entre 45% em El Salvador a 60% em Honduras.

Justamente a violência e a pobreza foram os principais fatores para a migração de um terço da população destes países aos EUA o que acelerou depois que o Furacão Mitch passou pela América Central em 1998, atingido especialmente Honduras. Muitos pais e mães de família tiveram que migrar para o Norte para poder manter seus familiares em seus países de origem. De acordo com os dados estatísticos norte-americanos estima-se que do total de 11 milhões de pessoas sem documentos que residem nos Estados Unidos, cerca de dois milhões são de Honduras, Guatemala e El Salvador e vivem há anos sem ver seus familiares, ajudando-os com envios de dinheiro.

As habituais promessas eleitorais de uma reforma migratória de Barack Obama já se foram com o vento há muito tempo. O tão divulgado Plano Mérida para a América Central, que visa combater o crime organizado e o narcotráfico, fracassou estrondosamente, tornando Honduras, Guatemala e El Salvador em um protetorado norte-americano com quatro bases estadunidenses em Honduras e “A Nova Escola das Américas”, chamada The international Law Enforcement Academy (ILEA), em El Salvador. Ali terminou a vontade de Washington em relação a ajudas e reformas destes países, assim como na busca de soluções à crise migratória.

Frente a esta realidade, milhares de pais sem documentos decidiram fazer a reunificação familiar da sua maneira, pagando aos coiotes entre 02 mil a 10 mil dólares para que tragam seus filhos à América do Norte. Calcula-se que 40% da atual migração infantil foram produzidas devido ao desejo dos pais migrantes em oferecer uma vida melhor aos seus filhos. Os outros 60% foram motivados pela possibilidade de escapar da violência e da pobreza.

Contudo, os governantes estadunidenses entenderam este fenômeno de outra maneira e como há tempos Washington perdeu o toque humano e lá tudo é “business”, o presidente Obama solicitou ao Congresso 3,7 bilhões de dólares para enviar de volta as crianças sem documentos. Hillary Clinton, que aspira ocupar a cadeira presidencial em 2016, também declarou ambiguamente que “algumas destas crianças devem ser deportadas”.

A “luz” da que fala Emma Lazarus na Estátua da Liberdade, já não ilumina o caminho para “os cansados e os pobres” e a “porta dourada” está fechada para sempre, inclusive para as crianças.


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